segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Realize-se profissionalmente


Estuda-se durante longos anos para se tirar o curso que se ambiciona desde criança. No entanto, depois do curso terminado e da primeira experiência laboral concretizada, algumas pessoas chegam à conclusão de que não foram feitas para esse tipo de actividade.

O que fazer?

Em primeiro lugar, é necessário não desesperar: por vezes, a profissão que escolhemos pode ser aquela que não nos realiza profissionalmente. Por outro lado, quando se desempenha uma determinada profissão, esta deve-nos dar prazer e nunca deve ser encarada como uma obrigação.

Quando isso acontece, é porque chegou a hora de mudar. Não pense que um curso noutra área é impedimento para fazer aquilo de que realmente gosta.

Mesmo que não tenha experiência na área em que gostaria de arriscar, não hesite. A experiência acaba por se conquistar.

No entanto, convém que faça alguma pesquisa acerca da actividade profissional que pretende vir a desenvolver. Participe em acções de formação e fale com pessoas do ramo para saber o que o/a espera. Assim, poderá desenvolver as suas aptidões.

Se pretender abrir um negócio seu, não se esqueça de verificar as várias opções de crédito, o valor do investimento e acima de tudo, fazer um estudo da viabilidade do negócio.

Caso prefira trabalhar numa empresa, então, é necessário começar a enviar o seu curriculum vitae.Não desista, mesmo com todas as adversidades que possam surgir.

A estabilidade pode ser uma segurança na sua vida pessoal, mas se o seu trabalho não lhe dá prazer, até quando o vai aguentar?
Para se realizar profissionalmente, procure o que para si, seria o trabalho ideal.
Ao contrário do que algumas pessoas pensam, ele existe mesmo.

quinta-feira, 25 de outubro de 2007

Criar uma experiência única de compra


A qualidade do serviço prestado pelos retalhistas está a tornar-se cada vez mais um factor-chave no processo de fidelização de clientes.

Esta conclusão advém de uma pesquisa realizada pelo The Economist Intelligence Unit, que teve por base um questionário efectuado a 180 senior global executives do sector retalhista, relacionado com as suas estratégias correntes e planeadas com vista a entender e antecipar as necessidades dos consumidores.
Nesta pesquisa, um dos aspectos abordados consiste na compreensão do comportamento do consumidor. Para alcançá-la, os responsáveis retalhistas utilizam, como base, os valores tradicionais do merchandising e, de acordo com as respostas destes agentes, os três pontos mais apontados para descrever a experiência de retalho ideal são a satisfação, o valor e a conveniência.
Embora o valor incorra numa relação tangencial com o preço, os outros dois factores estão primariamente relacionados com o serviço e desempenhar um serviço de clientes com qualidade depende da compreensão para com os mesmos.

Os três principais métodos utilizados pelos alvos do inquérito para identificarem e entenderem os seus melhores clientes são os registos de compras (40%), os questionários (26%) e os concursos (15%).
Embora a importância dirigida à percepção das necessidades do cliente constitua um elemento importante no desenvolvimento da actividade dos comerciantes, apenas 9% dos visados na sondagem considera a resolução de contenciosos com os clientes como uma ferramenta para melhorar a performance. Assim, acaba por ser desvalorizado o serviço prestado ao cliente insatisfeito, como uma potencial fonte de informação e estímulo para a melhoria do desempenho. Uma excepção a esta tendência é a Bakker dos Países Baixos, o maior comerciante directo mundial de produtos de horticultura.
«Nós aprendemos com as queixas, que tornam possível elevar continuamente o nível dos produtos e serviços», afirma John van Rooijen, gestor de produto. O grupo neerlandês guarda os detalhes das queixas dos clientes nas suas contas, fazendo um registo das mesmas, onde constam o país onde a queixa é efectuada, o artigo em questão, o tipo de queixa, a data de recepção e a data de envio da mercadoria. Este relatório é analisado diariamente de forma a determinar a necessidade de alteração dos métodos de envio, de adaptar a qualidade do produto, mudar os procedimentos de empacotamento ou abandonar, por completo, o artigo. Esta preocupação que a Bakker dirige à satisfação (ou insatisfação) do consumidor permite-lhe levar o melhor serviço possível aos seus quatro milhões de clientes, em 18 países da Europa.

"Agarrar" o cliente
Mais uma vez, a tradição constitui a base das estratégias utilizadas com vista a aumentar a lealdade do cliente. As estratégias que apelaram a mais de metade dos inquiridos são a introdução de novos produtos (63%), as actividades realizadas nas lojas (56%) e descontos direccionados para clientes específicos (52%).
Com a taxa de insucesso da introdução de novos produtos a atingir os 85%, a busca do produto perfeito é contínua e possui um carácter mundial, seguida de perto pela atenção dada às promoções nos pontos de venda e pelos descontos selectivos por afinidade. A reinvenção, as demonstrações e os cupões são tão antigos como o próprio supermercado e aparentam ter-se enraizado como potenciadores de fidelização em todas as categorias e todos os continentes. No caso da já citada Bakker, existe uma dedicação ao desenvolvimento de novos produtos que resulta em «15 a 20% de novos produtos nas suas séries todas a épocas». Van Rooijen explica que a chave para a nova mercadoria reside numa «boa e empenhada relação com os fornecedores».
Os fornecedores satisfeitos levam as suas novidades aos seus melhores compradores em primeiro lugar, proporcionando-lhes acesso exclusivo a novos produtos por determinados períodos de tempo. Contudo, como sempre «os nossos clientes avaliam os novos produtos», declara van Rooijen. «Os níveis de vendas e de queixas combinados constituem os elementos mais importantes para a avaliação de novos produtos». Por outro lado, as promoções e descontos específicos são estratégias que colocam nas mãos dos responsáveis das lojas a responsabilidade de obter a lealdade do cliente. As três principais actividades promocionais giram à volta da afinidade do consumidor, consistindo em incentivos repetidos ao acto de compra no ponto de venda (48%), na notificação adiantada de saldos (46%) e em promoções para clientes especiais (42%), o que demonstra que, aparentemente, os retalhistas têm que fazer com que os consumidores se sintam especiais no sentido de os encorajar a voltar.

Conclusão
Segundo a conclusão da pesquisa, entender o cliente não é uma questão de escolha. É fulcral se os retalhistas desejam manter o seu negócio no mercado dos dias de hoje. Os retail executives por todo o Mundo estão a dar cada vez mais importância à aquisição de bons dados, à partilha dos mesmos e à avaliação agressiva dos empregados.
Tal como a comunicação e a coesão são fundamentais dentro da organização, também são vitais para a relação com o cliente. O desafio para os retalhistas hoje em dia é obter e partilhar os dados apropriados no sentido de fortalecer o laço entre o vendedor e o consumidor. Enquanto o histórico de informações sobre o cliente é importante, até determinado ponto, para compreender as necessidades do consumidor, o verdadeiro entendimento do que leva à lealdade do mesmo ocorrerá apenas quando os empregados de primeira linha estiverem treinados, empossados e dotados das ferramentas técnicas para capturar as nuances do comportamento dos clientes.


Fonte: Jornal Hipersuper. Publicado em New@This por Nuno Batista.

quinta-feira, 18 de outubro de 2007

Amor e Marketing


No século passado, uma moda passageira criou o “marketing de guerra”. O publicitário americano All Ries fez fortuna defendendo a idéia de que a guerra ou até mesmo a guerrilha do marketing contra a concorrência era o grande caminho estratégico.

Ligeiro equívoco...

Marketing não é guerra, é amor. Não compensa, economicamente, concentrar os esforços e investimentos no combate ao concorrente. É mais fácil, mais barato, mais eficaz e até mais divertido amar o cliente. Atrair, encantar e fidelizar são as palavras mágicas do marketing contemporâneo. Aliás, palavras mágicas da sabedoria universal milenar. “Ainda que eu falasse a língua dos anjos... sem amor eu nada seria,” epístola de São Paulo aos Coríntios ou se você preferir “onde houver a discórdia...que eu leve o amor”, São Francisco de Assis.

Você conhece alguém semi-analfabeto, no interior de uma terra árida e pobre, sem capital, contando com apenas doze homens pobres e semi-analfabetos, alguns analfabetos, e que consegue construir um império que resiste há mais de dois mil anos, e fideliza um terço da humanidade? Chama-se, este gênio da gestão de pessoas, Jesus Cristo. Pregava o amor, não a guerra. penso que deu certo...

Investir na guerra, em marketing, custa caro. Não constrói e não gera lucros. Investir na relação com o cliente, por outro lado, gera resultados, preços e margens melhores, custos de marketing mais racionais e econômicos, esforços concentrados e controláveis. Se você gasta uma verba na televisão para dizer a todos que seu produto é melhor do que o concorrente seus resultados são duvidosos e não podem ser medidos. Se você investe num “software” de tecnologia, melhora o atendimento de seus clientes, enfim faz o verdadeiro marketing de relacionamento, você gasta menos, e controla totalmente, com a precisão do computador, o resultado de seus esforços.

O marketing moderno exige controle rigoroso de resultados. Combatendo o concorrente você não sabe medir resultados, atraindo e fidelizando o cliente, você pode até usar meios eletrônicos para controles precisos dos resultados.

As pessoas pensam que marketing de relacionamento é oferecer brindes e promover festas sociais. Grave erro. Isso é cortesia, de resultado duvidoso. Marketing de relacionamento é atendimento, modernamente com base na tecnologia. Empresas com êxito mercadológico têem uma política totalmente baseada na relação com o cliente, não gastam em propaganda de marca, só de vendas. Conquistam a liderança do mercado mundial investindo na relação direta com o cliente. Investindo, portanto, no amor.

Amor não é um ideal romântico da gestão empresarial. É uma política, apoiada num sistema, fruto de uma decisão estratégica de marketing. Séria e organizada. Quem não tem amor ao cliente não precisa de consultoria, precisa de tratamento psiquiátrico. Quem não ama seu cliente não vende, e pode até quebrar.

A falta de amor é a mais importante patologia das organizações.

Escrito por Graça Ramos, Consultora de Marketing e Empresária, Sócia Gestora da MGR Comunicação, Marketing e Eventos. Possui na sua carteira de clientes, clientes do Brasil, do Chile e de Portugal.
Publicado em New@This por Nuno Batista.

Como prolongar a sua carreira?


Infelizmente, encontrar um emprego que corresponda às nossas expectativas, é cada vez mais difícil. Por isso, é essencial conservar o trabalho que temos. Para isso, a gestão de carreiras é imprescindível e necessária.

No entanto, existem alguns aspectos que podem ajudá-lo (a) a conservar o seu emprego por mais uns tempos.

Todos temos consciência de que a elaboração de um curriculum vitae, a elaboração de uma carta de apresentação, a preparação para a entrevista, a escolha da roupa, ocupa um lugar de destaque no candidato a um emprego. Contudo, o cuidado se assume tão eficaz, quando se trata de manter o emprego que temos.

Dados demonstram que são necessários em média 15 meses para encontrar o emprego ideal, pelo contrário são apenas suficientes alguns erros para o perder.

Um deles, cometido regularmente, é não saber trabalhar em equipa: aprenda a expor as suas ideias e a ouvir as dos outros, sem levantar problemas. Lembre-se que duas cabeças pensam melhor do que uma.

Outro aspecto a ter em conta são os prazos estipulados. Se não quer comprometer o seu trabalho, cumpra os prazos que lhe foram dados. A realização de um negócio, ou o trabalho de outros pode ser atingido pelo seu incumprimento.

Relacione-se com os seus colegas – não se isole: participe em convívios, almoços e festas. É importante, também, que não tenha medo de expor os seus projectos. Arrisque. Talvez seja promovido(a).

Quando entrar no local de trabalho, seja discreto. Evite discutir política, religião e futebol. Por serem temas complexos e que podem exaltar os ânimos, a sua discussão deve ser feita entre família e amigos.

Por fim, não descure da sua imagem. Tenha uma aparência cuidada, porque, embora a competência não esteja na aparência, actualmente a imagem conta muito.

Obviamente que estes aspectos variam consoante a empresa onde trabalha, o nível de experiência e de relacionamento com os seus colegas e superiores hierarquicos.
Estes são alguns elementos importantes para conseguir preservar o seu emprego.
Agora, é só acrescentar vontade de trabalhar, iniciativa e esforço.

Bom trabalho!

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

Diversidade nas equipas de trabalho


A retenção dos talentos pode ser uma das várias estratégias adoptadas por uma organização. Há empresas, por exemplo, que investem em programas motivacionais, em acções voltadas para a melhoria da qualidade de vida e até mesmo oferecem benefícios diferenciados e remunerações atraentes.

No entanto, existem outras empresas que apostam na diversidade das suas equipas de trabalho (isto é, de acordo com o estudo Release, retain, recruit: optimizing the cycle of workforce regeneration desenvolvido pela Transitar), as organizações que promovem a diversidade nas suas equipas de trabalho conseguem uma maior retenção dos seus funcionários.

"As empresas que aceitam as diferenças raciais, etárias, culturais ou políticas promovem um ambiente em que as pessoas se sentem mais à vontade, com maior abertura de espírito. Esta realidade vai ajudar os colaboradores a exprimirem-se melhor na empresa", explica Yves Turquin, managing director da Transitar, em declarações ao Diário de Notícias.

Proporcionar condições que assegurem a execução dos objectivos organizacionais, estimular o processo de mudanças nos campos científico e tecnológico e favorecer a utilização de técnicas inovadoras, são algumas das vantagens de se ter uma equipa plural e com colaboradores de diferentes raças, culturas ou idades.

As diferenças entre os colaboradores "são uma mais-valia", porque trazem diferentes perspectivas para os problemas, segundo Yves Turquin.

Actualmente, "A globalização é uma realidade, e para as empresas conquistarem o mundo global devem estar habituadas a relacionar-se profissionalmente com todos", explica o responsável, acrescentando que as organizações "aprendem com os próprios colaboradores", defende Yves Turquin.

A procura de profissionais de talento tem sido uma constante na rotina das organizações, afinal, no mundo empresarial já existe a consciência de que o diferencial do negócio está no potencial humano.

Em Portugal, ainda existem vários obstáculos no que se refere à diferença. "Os estrangeiros que vêem ao país tropeçam nos nossos sistemas normativos", afirma. Apesar de existirem empresas que já compreendem as vantagens da aposta na diversidade dos seus colaboradores. "Há companhias com culturas extremamente abertas, nomeadamente nas empresas de tecnologias de informação, como as start-ups informáticas", refere Yves Turquin.

Nos dias de hoje, a postura do cliente mudou, por isso, as empresas devem mudar, também, a sua forma de agir. É neste ponto que se encontra o grande desafio das empresas modernas: acompanhar as necessidades dos clientes e adaptar os produtos/serviços aos desejos dos clientes.

Trata-se de uma tarefa difícil, mas de fundamental importância para a sobrevivência das empresas num ambiente em constantes mudanças e de extrema competitividade. Neste aspecto, a existência de equipas plurais é essencial para que todas as soluções e ideias possam ser projectadas pelos vários e diferentes colaboradores.

Quanto mais diferente for a equipa melhor, pois pode representar as necessidades de vários tipos de público.


Fonte: Edições Dashöfer. Publicado em New@This por Nuno Batista.

Inovar é preciso


O processo de mudanças é inevitável e quem quiser permanecer confortável na situação em que se encontra, corre o risco de perder oportunidades de crescimento na vida pessoal e profissional.

As empresas que querem crescer e continuar no mercado, necessitam de acompanhar a evolução natural dos tempos, isto é, devem manter-se actualizadas e esforçarem-se por adoptar novas práticas e métodos de trabalho.

Inovar nem sempre é fácil, pois exige o abandono de práticas às quais a organização e os colaboradores estavam habituados e isso pode causar uma certa incerteza e desconforto perante o futuro. É necessário aprender novos modos de executar as tarefas antigas e, sobretudo, dedicar tempo para voltar a dominar essas técnicas e equipamentos.

De acordo com um estudo que avalia o aspecto humano-organizacional da inovação nas empresas, realizado em Portugal pela Câmara de Comércio e Indústria Luso-Alemã (CCILA), "As empresas dão conta da importância da inovação, muitas já dão os primeiros passos, mas só algumas trabalham o tema de forma sistemática e rigorosa".

Segundo o Diário de Notícias, este estudo conclui que 67% das empresas têm o tema da inovação inserido na sua visão, mas só 11% estabeleceram objectivos dirigidos para este domínio e apenas 17% nomeou um responsável específico para esta área.

Jörg Heinrich, director da CCILA, afirmou ao jornal que "Sentimos que a inovação é um tema chique quando tem de ser tratado como vital. O termo existe a nível abstracto na maioria das empresas, mas depois não se aplica na estrutura organizacional".

Como vivemos actualmente numa economia global, inovar é essencial para melhorar a competitividade das empresas e acompanhar o progresso.

É um engano acreditar que colaboradores "acomodados" correm menos riscos. Corre risco quem não se envolve, quem não participa, quem não opina, quem quer permanecer sempre longe do crescimento e do sucesso. Apesar das tarefas do quotidiano, é preciso que as pessoas tenham tempo para ler, para voltar a estudar, para aprender e para, acima de tudo, crescer.

O estudo revela que a formação na área da inovação é ainda pouco explorada em Portugal. Apenas 28% dos participantes responderam ter oferecido aos trabalhadores formação com formatos "que abordam explicitamente o desenvolvimento das capacidades para inovar".

Um curso, um seminário, uma acção de formação podem abrir novos horizontes, apresentar novas pessoas e muitas vezes dar ferramentas que facilitam a aprendizagem e o contacto com a evolução.

Quanto mais depressa nos adaptarmos às mudanças, maiores serão as oportunidades de vencer.


Fonte: Diário de Notícias. Publicado em New@This por Nuno Batista.

quinta-feira, 4 de outubro de 2007

Fazer negócio em Portugal é mais fácil

Segundo o relatório Doing Business 2008, do Banco Mundial e do International Finance Corporation (IFC), é mais fácil fazer negócios em Portugal. Este relatório avalia a existência de um bom ambiente de negócios de 178 economias do mundo. Actualmente, Portugal encontra-se na 37ª posição, um lugar à frente da vizinha Espanha. Neste ranking, Portugal subiu três posições.
Para José Sócrates, a subida no ranking, deve-se ao Simplex que criou um ambiente mais favorável à iniciativa empresarial. «É muito positiva para a imagem internacional» de Portugal, refere o primeiro-ministro português, acrescentando que o Simplex é uma forma de «combater a burocracia e a criar um melhor ambiente para a iniciativa e os negócios».
Fonte: Correio da Manhã. Publicado em New@This por Nuno Batista.

quarta-feira, 3 de outubro de 2007

Confiança dos consumidores voltou a cair em Setembro

Segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), divulgados esta terça-feira, o referido indicador «continuou a agravar-se, em resultado do comportamento desfavorável de todas as suas componentes com excepção das perspectivas sobre a situação financeira do agregado familiar».

As perspectivas sobre a poupança foram a componente do indicador que apresentou a maior deterioração. Sublinhe-se que esta última variável apresentou em Setembro um novo mínimo para a série, no seguimento do movimento descendente iniciado em Março.
Já o indicador de clima económico estabilizou nos dois últimos meses, situando-se apenas ligeiramente abaixo do registado em Junho, mês em que se atingira o máximo dos cinco anos anteriores.

Na Indústria Transformadora, o indicador de confiança melhorou ligeiramente em Setembro, «interrompendo o movimento descendente dos dois meses anteriores, devido ao comportamento favorável das perspectivas de produção e das apreciações relativas à evolução dos stocks de produtos acabados», revela o INE.

Na Construção e Obras Públicas, o indicador de confiança prolongou a tendência ascendente iniciada em Janeiro, atingindo o maior valor desde Outubro de 2002.

No Comércio, o indicador de confiança também melhorou ligeiramente em Setembro, interrompendo a deterioração observada nos quatro meses anteriores, sobretudo devido ao Comércio por Grosso.

Nos Serviços, o indicador de confiança melhorou em Setembro, compensando o movimento descendente dos três meses anteriores, em resultado da melhoria de todas as componentes do indicador.

Fonte: Agência Financeira. Publicado em New@This por Nuno Batista.

INV assume direcção de programas executivos do IPAM

O INV – Instituto de Negociação e Vendas e o IPAM –I nstituto Português de Administração e Marketing acabam de firmar uma parceria inédita para o desenvolvimento de Programas Executivos totalmente diferenciadores e adequados às reais necessidades de melhoria da performance profissional dos destinatários.

O acordo traduz-se no facto de o INV passar a assumir a direcção dos referidos programas a promover pelo IPAM nas áreas de Vendas, Gestão de Pontos de Venda, Direcção Comercial e Trade Marketing.

Esta parceria entre o INV e o IPAM, a primeira escola portuguesa de marketing, começou a ser desenhada em Maio deste ano, tendo sido concretizada durante o mês de Setembro. O entendimento entre as duas instituições envolve tamanha confiança nas competências mútuas que não há data limite para o seu término. Além disso, merece destaque o facto de os Programas Executivos decorrerem em três cidades, Lisboa, Porto e Aveiro, nas instalações do IPAM, sendo que em todas as áreas haverá formação internacional.

A direcção pedagógica destes Programas Executivos vai estar a cargo de Ana Teresa Penim, administradora-delegada do INV. Os destinatários destes Programas Executivos, que abordam matérias bastante sensíveis e importantes da área comercial e da negociação, são ex-alunos da instituição e todos os profissionais executivos que desejem enriquecer e melhorar os seus conhecimentos na área.
Fonte: RevisMarket

A melhor empresa para se trabalhar


Ao contrário daquilo que se possa pensar, é possível ser feliz no local de trabalho: actualmente, uma grande parte das pessoas sente dificuldade em ser feliz a nível pessoal e a nível profissional.

Cada vez mais, as pessoas não se sentem realizadas com a profissão ou com o trabalho que possuem. Vários são os factores responsáveis pelo eterno descontentamento de uma grande parte da população portuguesa. Por exemplo, o facto de não estarem a trabalhar na área que desejariam, ajuda a criar uma má relação com a actividade profissional que se está a desenvolver no momento.

Por outro lado, existem também os indivíduos que até gostam da profissão que têm, mas sentem que são mal remunerados e que o seu trabalho não é reconhecido. A relação que a própria empresa tem com os seus colaboradores é muito importante para o bem estar destes.

De acordo com um estudo do Great Place to Work Portugal, a Cushman & Wakefield foi considerada a melhor empresa para trabalhar em Portugal. Um dos factores apontados pelo gestor de recursos humanos (RH) da empresa como responsável pela distinção, é o facto de a empresa possuir "um ambiente em que as pessoas conseguem desenvolver-se e sentir-se bem", afirma ao Diário de Notícias Eric Van Leuven.

As políticas de recursos humanos não devem ser esquecidas - é essencial que o departamento de RH estimule os colaboradores e os ajude a integrarem-se na organização, construindo uma ponte entre os interesses dos funcionários e a direcção.

Em concreto, no caso da consultora imobiliária Cushman & Wakefield, a gestão de recursos humanos passa pelo incentivo à formação dos colaboradores: essencial para o crescimento profissional, as acções de formação são uma forma de a empresa encorajar a aprendizagem dos seus funcionários.

Para além disso, a Cushman & Wakefield faz questão de partilhar os lucros da sua actividade com os colaboradores, demonstrando, assim, o "agradecimento" pelo trabalho produzido e, por conseguinte, pelo lucro obtido.Realizar eventos fora do ambiente da empresa, recorrendo a várias e novas experiências, com o objectivo de aumentar o espírito de equipa é outra das soluções para cativar os colaboradores: celebrar uma data especial na empresa ou preparar a estratégia de marketing para o ano que se aproxima, não devem ser tarefas enfadonhas, mas sim realizadas de uma forma original.

Saltar de pára-quedas, passar um dia num SPA, fazer canoagem, são algumas das actividades que podem ser realizadas e encaradas como um incentivo ao trabalho de um colaborador.Afinal, sempre se pode ser feliz no local de trabalho!

Empresa lucrativa com equipas integradas


Para que uma empresa seja produtiva, é necessário que as pessoas que aí trabalham desempenhem da melhor forma a sua função. Daí que, cada vez mais, as organizações invistam no fortalecimento das suas equipas de trabalho.

Estimular os colaboradores a desenvolverem projectos e ideias em grupo, é essencial para o bom funcionamento da empresa: o objectivo do trabalho em equipa é reforçar o plano estratégico da organização, através do desenvolvimento, em conjunto, de ideias e soluções para os problemas que existem.

Por sua vez, as equipas devem incluir colaboradores de áreas diferentes, para que, durante uma discussão de trabalho, nenhuma das áreas seja esquecida, durante a viabilidade de um determinado projecto.

É importante explicar aos funcionários a relevância da pesquisa e do trabalho em equipa. A interacção entre os vários departamentos permite o preenchimento de lacunas que, possivelmente, teriam escapado, caso o trabalho estivesse a ser feito só por um colaborador. Afinal, "várias cabeças pensam melhor do que uma".

Em cada equipa de trabalho deve existir um líder que faça o ponto de situação entre os vários mediadores e ajude a melhorar o feedback entre as várias áreas da empresa. O trabalho em equipa é utilizado para que todos possam contribuir para uma maior produtividade e, por outro lado, para melhorar o ambiente de trabalho. Por isso, é essencial resolver pequenas "quizilas" que possam existir entre alguns colaboradores, antes de se iniciar trabalhos em equipa, dado que existem pessoas que não conseguem separar questões pessoais de questões de âmbito profissional.

A discussão em grupo faz com que todos se sintam responsáveis pelas medidas tomadas, não sendo ninguém, em particular, "culpado" pelas decisões. Todos têm uma palavra a dizer.

Contudo, o gestor deve ter presente que é necessário haver respeito pelos colegas de trabalho, pois este é um factor determinante para realizar trabalhos em grupo: melhorar o desempenho, obter lucros e superar as expectativas da chefia, só serão possíveis se existir mútuo respeito.

Fonte: RH Brasil. Publicado em New@This por Nuno Batista.

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

Empresas receiam vírus informáticos


A informação é o bem mais precioso de uma empresa. Nos ficheiros guarda-se todo o tipo de material: seja referente a clientes, à produção, à contabilidade, às vendas, aos estudos de mercado e às estratégias de marketing.

O que acontece, por vezes, é que as empresas não estão preparadas para resistir à entrada de estranhos nos sistemas de informação. De acordo com um estudo da empresa Deloitte, os vírus e os «spam» (vírus informáticos que entram no sistema através dos e-mails) são a principal preocupação dos executivos de empresas de serviços financeiros.

No entanto, é necessário referir que as falhas de segurança dos sistemas informáticos resultam de uma má preparação de quem gere esses sistemas. Ou seja, as pessoas que lidam com computadores devem ter equipamento eficaz para garantir que nenhum vírus entre no sistema. Somente 10 por cento dos entrevistados revelou que a segurança da informação está reservada aos responsáveis das várias áreas de negócios.

Apesar disso, 63 por cento dos executivos afirmou que têm uma estratégia de segurança para proteger a informação contida nos computadores. A Deloitte, através do seu sócio responsável pela área de consultoria em serviços financeiros, explica que «estas conclusões vêm sustentar um emergente paradoxo em matéria de segurança: o distanciamento entre a consciencialização do problema e o apoio à solução». O que significa que as empresas não podem estar à espera de que a rede seja «invadida» por alguns vírus, para tomar as devidas precauções e medidas de segurança. O responsável acrescenta «por um lado, é claro que os inquiridos identificaram os principais problemas em matéria de segurança e as acções necessárias para melhorar a segurança e as práticas de privacidade.

Por outro lado, várias instituições financeiras estão a ficar para trás no que respeita às medidas efectivas que estão a ser adoptadas». O estudo conclui ainda que os funcionários das empresas são também responsáveis pelas falhas que os sistemas de segurança da informação registam. Isto porque cometem-se erros, esquecem-se procedimentos importantes e acima de tudo não há formação adequada para os colaboradores: 22 por cento dos inquiridos não prestou qualquer tipo de formação aos funcionários. Embora 30 por cento admita que os respectivos colaboradores estão aptos e preparados para corresponder às necessidades de segurança da organização.

É necessário apostar em mecanismos de segurança para evitar que haja destruição ou fuga de informação. As novas tecnologias podem revelar-se uma grande ajuda para as empresas, no entanto, há que estar preparado para lidar com elas e para minimizar os riscos que elas podem acarretar.


Proteja o seu computador e os ficheiros da sua empresa.


Fonte: Agência Financeira. Publicado em New@This por Nuno Batista.

Mensagens de Marketing: direccionar!


Para que as estratégias de marketing resultem, é necessário conhecer o público-alvo, nomeadamente as suas preferências e o seu modo de pensar. A mesma mensagem não chega de igual forma às várias pessoas, por isso a segmentação de mercado é essencial para a eficácia da mensagem que uma empresa quer passar.

As pessoas têm várias formas de pensar e de agir perante situações específicas. Para além disso, as características pessoais de cada indivíduo são também um factor importante na recepção de uma mensagem de marketing. Obviamente, que é difícil delinear o perfil de cada membro do nosso público-alvo, no entanto, é possível segmentar o mercado para direccionar a mensagem, com o objectivo de agrupar todos aqueles que possuem, basicamente, as mesmas características pessoais.

É neste contexto que surge nos EUA o «Neuromarketing»: trata-se de na segmentação de mercado feita com base naquilo que as pessoas pensam. Através de vários estudos científicos, criou-se um método designado Thinking Indicator (indicador de pensamento).

Neste método são apresentados 18 pares de palavras para comparação. Por sua vez, realiza-se um mecanismo neurológico que dispara duas representações mentais, uma para cada par de palavras. A representação que a pessoa prefere origina um sinal neurológico mais forte. Este é um processo electroquímico do cérebro que controla a resposta do indivíduo em relação a certos estímulos. É esta resposta que mostra a forma como a pessoa processa no seu cérebro a informação que recebe.

Torna-se, assim, mais fácil para o emissor, desenvolver mensagens que vão ao encontro das preferências de cada um. Assim, através de um questionário, as empresas podem personalizar as suas mensagens de marketing e desenvolver uma base de dados que irá permitir o cruzamento de várias informações acerca dos seus clientes ou potenciais clientes.Encontra-se, ainda, em fase de pesquisa, o mecanismo cerebral que permite a escolha de um determinado produto.

Quando essa descoberta acontecer, será mais fácil para as empresas criar o produto ideal e a campanha publicitária mais eficaz.

Fonte: Mundo do Marketing