segunda-feira, 31 de março de 2008

Confiança dos consumidores cai para mínimo de Junho de 2003

O indicador de confiança dos consumidores continuou a diminuir, em Março, registando o nível mais baixo desde Junho de 2003, divulgou o INE. No entanto, o indicador de clima económico recuperou ligeiramente, situando-se no nível registado em Dezembro.
O indicador de confiança dos consumidores prolongou a tendência negativa iniciada em Novembro de 2006, registando o valor mais baixo desde Junho de 2003, revela o INE.
"Para a evolução observada no mês de referência contribuíram negativamente as expectativas sobre a evolução económica do país e financeira das famílias", explica o insituto de estatística.
As expectativas sobre a evolução económica do país apresentaram o contributo negativo mais expressivo para a evolução do indicador pelo sexto mês consecutivo, atingindo o mínimo desde Maio de 2003.
As expectativas sobre a evolução da situação financeira do agregado familiar atingiram em Março um novo mínimo histórico para a série iniciada em Junho de 1986.
Pelo contrário, as perspectivas sobre a evolução do desemprego recuperaram, depois de se terem agravado continuamente entre Julho e Fevereiro. As expectativas de poupança recuperaram nos três primeiros meses do ano, após terem alcançado o mínimo histórico no final de 2007.
O indicador de clima económico subiu para 0,9 pontos, em Março, recuperando ligeiramente face à leitura de 0,8 pontos registada em Fevereiro, divulgou o Instituto Nacional de Estatística (INE).
No sector da Construção e Obras Públicas, o indicador de confiança recuperou nos três
primeiros meses do ano, registando o valor mais elevado desde Outubro de 2002.
No Comércio, o indicador de confiança recuperou em Março, mais do que compensando a diminuição dos dois meses anteriores.
Nos Serviços, o indicador de confiança recuperou ligeiramente em Março, devido à evolução positiva das perspectivas de procura, interrompendo o movimento descendente dos três meses anteriores.
Já na Indústria Transformadora, o indicador de confiança agravou-se, devido à diminuição do saldo das respostas extremas (SER) das opiniões sobre a procura global, interrompendo o movimento ligeiramente ascendente dos dois primeiros meses do ano.

Famílias gastam 17 mil euros por ano em consumo de bens e serviços

Alimentos levam 2.700 euros e transportes 2.200

A despesa média anual dos agregados familiares em bens e serviços foi de 17.607 euros em 2005/06, revelam dados do Instituto Nacional de Estatística (INE).
De acordo com o Inquérito às Despesas das Famílias, os gastos relativos a Habitação, incluindo as despesas com água, electricidade, gás e outros combustíveis foram de 4.691 euros por agregado, seguindo-se as despesas em Produtos Alimentares e Bebidas não alcoólicas (2.736 euros) e em Transportes (2.272 euros).


Lisboa e Algarve com níveis de despesa superiores à média nacional

Por região, apenas duas regiões apresentavam níveis de despesa média por agregado familiar superiores à média nacional: Lisboa com 20.715 euros, 18% acima da média do país, e o Algarve com 18.319 euros, 4% acima da média nacional.
Para as regiões abaixo da média nacional, evidencia-se a região do Alentejo com uma despesa média por agregado familiar de 14.067 euros, o mais baixo nível de despesa, distando 20% da média nacional.
Tendo em conta a dimensão média dos agregados familiares de cada região, constata-se um aumento da disparidade inter-regional das despesas médias per capita: Lisboa, com o maior nível de despesa per capita (8.854 euros), situa-se 27% acima da média nacional e a Região Autónoma da Madeira (5.288 euros).
Por outro lado, os agregados familiares residentes em áreas predominantemente urbanas detêm um nível de despesa média de 19.137 euros, 9% acima da média nacional e 1,6 vezes superior à despesa média dos agregados residentes em áreas rurais (12.102 euros).

Famílias com crianças gastam mais 50%

O INE conclui também que os agregados com crianças ou jovens dependentes tiveram um nível de despesa média por agregado (21.829 euros) 1,5 vezes superior à despesa média dos agregados familiares sem crianças (14.551 euros).
Assim, a despesa média por indivíduo dos agregados com crianças constitui agora 4/5 da despesa média per capita das famílias sem crianças ou jovens dependentes.
O padrão da despesa média per capita reflecte não só as diferenças entre as várias despesas médias, mas igualmente as economias de escala associadas à dimensão dos agregados. Em termos de elementos distintivos do padrão de despesa, verifica-se que embora os agregados familiares sem crianças ou jovens dependentes tenham tido um nível de despesa média por agregado inferior à média nacional e à média dos agregados com crianças ou jovens dependentes, aqueles destinaram uma maior proporção da sua despesa à Habitação (29%) e à Saúde (8%), enquanto os últimos afectaram uma maior fracção da sua despesa a Transportes (14%) ou a Ensino (3%).
No contexto dos agregados familiares constituídos exclusivamente por adultos, verifica-se que a despesa média é sistematicamente inferior quando nestes agregados existem idosos. O caso extremo ocorre na situação de um idoso a viver só: a respectiva despesa (7.812 euros) representa 54% da despesa média dos agregados familiares sem crianças (14.551 euros).


Fonte: Agência Financeira. Publicado em New@This por Nuno Batista.

quarta-feira, 26 de março de 2008

Marketing Multinível ou Marketing em Rede


O conceito de vendas em rede surgiu na década de 40 quando o químico norte-americano Carl Rhenborg idealizou um sistema de vendas, através do qual cada revendedor recebia uma percentagem sobre os lucros que chegassem à empresa para onde trabalhava, através de outros distribuidores que eram recrutados por esse mesmo revendedor.

O Marketing em Rede ou Marketing Multinível utiliza o conceito de venda directa, que se baseia na venda de produtos e serviços diretamente aos consumidores, através da contratação de inúmeros trabalhadores independentes, evitando-se os intermediários e os gastos com os meios de comunicação.

Surge a partir de um sistema de passar a palavra por meio de colaboradores que não assumem qualquer tipo de vínculo com a companhia e trabalham por objectivos, sem horário ou locais fixos.

Os ganhos do revendedor são determinados por percentagem de acordo com os esforços e objectivos por si cumpridos, tendo ainda benefícios com a recruta de outros colaboradores cujas vendas irão beneficiar a seu favor.

No Marketing de Rede os colaboradores não ganham dinheiro pela entrada ou saída de trabalhadores, mas sim pela movimentação de produto, o que assenta na ideia da criação de equipas que trabalham em prol de um objectivo em cadeia que beneficiará em percentagem cada um dos colaboradores.O principal fundamento deste tipo de marketing é o sistema de indicações e que se desenvolve através da captação em massa de novos participantes, em níveis progressivos, através de convites ou recomendações.

Este tipo de marketing foi adoptado por diversas multinacionais entre as quais se destacam a Avon, Natura, Tupperware, Yakult, Amway, Herbalife e Nu Skin.

Para diferenciar as hierarquias, o Marketing Multinível distingue os Downline e os Upline, termos utilizados para designar uma linha descendente de pessoas, que cresce e se desenvolve em múltiplos níveis geometricamente progressivos.

Os downlines são todos os colaboradores abaixo de alguém, assim como seus uplines são todas as pessoas que estão acima de desses mesmos colaboradores.


Publicado em New@This por Nuno Batista.

terça-feira, 25 de março de 2008

Motivação: factor essencial para o sucesso de uma empresa

Uma empresa é o reflexo da sociedade e do tempo em que se encontra. Na era actual, a globalização dos mercados e as constantes mudanças económicas exigem das empresas uma resposta rápida e eficaz para conseguirem marcar presença no mundo empresarial.

Por isso, os colaboradores de uma empresa desempenham um papel fundamental no que diz respeito ao sucesso de uma equipa: uma empresa motivada é uma empresa competitiva. No entanto, na gestão de Recursos Humanos muitas dúvidas surgem quando se pensa em motivação.

Como pode uma empresa motivar os seus funcionários?

Esta questão continua a inquietar muitos profissionais de Gestão e de Recursos Humanos. É do conhecimento geral que o sucesso de uma empresa depende do quanto os seus colaboradores se sentem ou não motivados. Adoptar uma estratégia voltada para a motivação é essencial, contudo existem aspectos fundamentais que não devem ser colocados de parte, se queremos uma equipa satisfeita no seu local de trabalho.

É necessário que os gestores tenham uma boa relação com os seus colaboradores e se demonstrem interessados no trabalho desenvolvido por eles. Todos os funcionários devem sentir-se acompanhados e, ao mesmo tempo, vejam o seu trabalho reconhecido pelas chefias. O que pode motivar, verdadeiramente, um funcionário é o facto de lhe ser dada a oportunidade de evoluir profissionalmente – ao ser dada a hipótese ao profissional de integrar um novo projecto ou subir na carreira, a motivação acaba por surgir quase instantaneamente. O que acaba por ser vantajoso para o colaborador e para a empresa que lucra com a nova atitude do funcionário.

Se um colaborador estiver feliz no seu local de trabalho, a motivação acaba por surgir. Daí que seja importante que as empresas saibam como incentivar os seus funcionários, cada um individualmente: para isso, as chefias devem conhecer os membros da sua equipa de trabalho, para que as necessidades de todos enquanto profissionais sejam ouvidas.

Investir na formação, atribuição de prémios, aumento de salário, subida na carreira e reconhecimento pelo trabalho desenvolvido – são apenas alguns dos elementos que podem determinar a motivação dos trabalhadores.

No entanto, um simples gesto pode marcar a diferença, tal como refere Adonai Zanoni, consultor em Gestão de Pessoas, em declarações ao «RH.com»: «acredito muito no aperto de mão e no abraço. São sempre bem-vindos e cheios de muito significado a qualquer hora e em qualquer lugar. É isso que nós, gestores de pessoas, chamamos de humanidade».


Publicado em New@This por Nuno Batista.

segunda-feira, 24 de março de 2008

A força do marketing

Esta notícia ilustra na perfeição a força que o marketing e o branding têm nos dias que correm.

O mercado está novamente a voltar-se para os "nichos".


A Pernod-Ricard lançará na próxima quinta-feira o Champagne mais caro do mundo, um Perrier-Jouet, vendido por caixa de 12 garrafas a 50.000 euros (77.000 dólares), reflectindo assim o sinal do êxito crescente desta bebida de luxo no mercado internacional.
A garrafa individual terá um preço de 4.166 euros, superando assim o recorde anterior de uma série limitada de 10 garrafas de uma Dom Perignon (grupo LVMH), vendida a 4.000 euros durante o Festival de Cinema de Cannes de 2005.
Esta série especial será distribuída unicamente nos Estados Unidos da América, Grã-Bretanha, Japão, China, Rússia, Suíça e França.
De referir que a Pernod-Ricard, segunda maior distribuidora mundial, passou a controlar as marcas Mumm e Perrier-Jouet depois de adquirir a britânica Allied Domecq.
Na categoria de Champagne, a multinacional francesa ocupa o quarto lugar num mercado mundial em franco ascendente, tendo registado, em 2007, segundo dados do Comité Interprofessionnel du Vin de Champagne (CIVC), um crescimento de 7,3% para 338,7 milhões de garrafas.


Com estes preços, há que aproveitar até à última gota...

Publicado em New@This por Nuno Batista.

terça-feira, 18 de março de 2008

Empresas sentem dificuldade no acesso ao financiamento

Devido à crise financeira internacional, as empresas nacionais já sentem alguma dificuldade no acesso ao financiamento.
O presidente da Associação Industrial Portuguesa (AIP), Jorge Rocha de Matos, falava em declarações à «Agência Financeira». A propósito da conjuntura internacional e dos seus efeitos na economia interna, Jorge Rocha de Matos afirma que «a actual crise financeira associada ao crédito imobiliário de alto risco nos Estados Unidos tem repercussões à escala internacional e Portugal, como é natural, não fica de fora. Aliás, o acesso ao financiamento por parte das empresas já experimenta maiores dificuldades».
O presidente da AIP acrescenta, «a revisão em baixa das previsões do crescimento a nível europeu e nos Estados Unidos, falando-se aqui numa possibilidade de recessão, não é um bom sinal».

segunda-feira, 17 de março de 2008

Negociação: Opte pela envolvente correcta

Toda a envolvente de uma negociação é essencial ao sucesso da mesma. Não caia no erro de descurar algum tipo de pormenor, pois isso irá reflectir-se na imagem que passa de si e da sua empresa, prejudicando certamente o resultado esperado.

Tenha, por isso, em atenção os aspectos físicos do espaço onde vai decorrer a negociação: iluminação, cor, assentos confortáveis, ar condicionado e telefone para comunicação com o exterior.

Tente adequar o seu estilo - clássico, casual, arrojado, inovador - ao interlocutor. E lembre-se que o estilo a adoptar passa ainda pela apresentação das ideias. O uso adequado de projecções em PowerPoint ou qualquer outro sistema informático, a entrega de dossiers personalizados ou de outro tipo de material são pormenores que ajudam a conquistar pontos.

A linguagem utilizada ao longo da negociação deve ser adequada às circunstâncias. Domine todos os termos técnicos referentes ao assunto que se encontra em cima da mesa.

Por último, mostre clareza na apresentação dos argumentos e na organização da exposição das ideias.Vai ver como os resultados obtidos numa negociação serão mais positivos para si e para a sua empresa.


Fonte: INV. Publicado em New@This por Nuno Batista.

quarta-feira, 5 de março de 2008

Conheça as intenções de compra dos consumidores portugueses para 2008


A melhoria do moral dos consumidores europeus prevista pel’O Observador Cetelem há um ano confirmou-se. Avaliada numa escala de 1 a 10, a nota do moral atinge actualmente 4,9 contra os 4,7 de 2007. Portugal, apesar de ser o país mais pessimista de entre os 13 estudados, mostra também uma orientação para o consumo. 70 por cento dos portugueses revelaram uma intenção de aumentar o consumo nos próximos 12 meses, apesar de só 13 por cento confessarem que conseguem poupar.

A avaliação da situação de Portugal piorou em 2007, passando de 3,3 para 3,1. Em Portugal na Hungria (3,7), e na Polónia (4,1), o moral é inferior à média europeia, mas com tendência a melhorar em 2008 (3,5 no caso de Portugal).
Relativamente às intenções de compra, enquanto pela Europa fora explodem, Portugal apresenta um dos índices mais baixos e a população mostra um sentimento geral de diminuição do poder de compra. Os electrodomésticos, a bricolage, os telemóveis, os computadores e as motos são os cinco sectores que contrariam a tendência e progridem.

O consumo de mobiliário pelas famílias portuguesas cresceu um ponto percentual, em 2007, para os 1.031 milhões de euros. De acordo com O Observador Cetelem, este resultado é satisfatório, uma vez que se verificou uma redução dos preços médios em quase todos os artigos. Apenas os preços médios de quartos infantis (164 euros), escritórios (130 euros), iluminação (57 euros), casa de banho (72 euros) e artigos de ménage e decoração (12 euros) aumentaram.

Conheça as intenções de compra para 2008 descarregando o artigo completo em Intenções de Compra


Fonte: Revista Revismarket. Publicado em New@This por Nuno Batista.

Portugueses são fiéis às marcas e preferem as nacionais


A Selecções do Reader’s Digest publicou um estudo acerca das marcas que os portugueses preferem.A pesquisa contou com a análise entre a relação de 37 marcas com os portugueses. O estudo revela que, no que diz respeito à gasolina, aos bancos, aos seguros e à Internet, os portugueses continuam a preferir marcas nacionais.

Em relação à confiança demonstrada entre os consumidores, são os CTT, a TMN, a Delta, a Caixa Geral de Depósitos (CGD) e a RTP1 que nos vários sectores, representam algumas das marcas em que os portugueses mais confiam.As marcas Continente, Agência Abreu e cerveja Sagres são as que lideram a lista das que mais confiança criam no consumidor nacional.

No entanto, é necessário salientar que os portugueses continuam a demonstrar algum interesse em marcas internacionais: a Nokia e a Mercedes-Benz são exemplo disso.

De acordo com a análise realizada, os portugueses procuram os preços mais baixos na altura de fazer as suas compras, contudo, não deixam de experimentar os produtos novos que vão surgindo. Actualmente, as campanhas de publicidade e marketing são bastantes apelativas e credíveis, por isso, são responsáveis por alguns dos produtos que os portugueses adquirem: quando aparece uma marca nova, 44 % dos consumidores nacionais afirmam comprá-la para a experimentarem enquanto 41 % compra produtos que viu em campanhas publicitárias.
O preço é um factor determinante para alguns portugueses, embora 91 % dos consumidores prefiram pagar mais por um produto de qualidade, enquanto 89% diz-se fiel à marca de que gosta. Mas afinal, o que leva um consumidor a adquirir um determinado produto? Se for um carro, um produto tecnológico ou um medicamento, para os portugueses, o mais importante é o facto de a marca ser considerada eficaz e fiável. Já nos géneros alimentícios, o consumidor prefere marcas com as quais já teve anteriormente uma experiência positiva com outros produtos.

Fonte: Fábrica de Conteúdos e Agência Financeira. Publicada em New@This por Nuno Batista.