tag:blogger.com,1999:blog-7202184432672335382024-03-19T08:33:49.513+00:00New@ThisBem Vindo(a)! New@This é um blog que aborda diversas temáticas, nomeadamente Marketing, Economia, Gestão e Actualidade. Deixe o seu comentário. Powered by Nuno Batista.Nuno Batistahttp://www.blogger.com/profile/01772097228650264413noreply@blogger.comBlogger106125tag:blogger.com,1999:blog-720218443267233538.post-25295313304258007692009-06-30T10:40:00.004+01:002009-06-30T10:47:38.993+01:00Vales de desconto impulsionam vendas<div align="justify"><strong>Numa altura em que o cliente “aperta os cordões à bolsa” e proliferam as marcas próprias, os vales de desconto, reembolsos, ofertas e outras promoções, surgem como uma forma dos fabricantes aumentarem as vendas, com baixo investimento.</strong></div><br /><div align="justify"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhK4pOtoDVdoHN8JmSMJ4jJVHBJw9VEi3DaVB44m43Aw9XHbCagTo_u40awdxcl0FcWx9lV1VpqNCwyMHLmAS9-D9e7Agl5vkAC_Yy_RXRJYzIqZogW6ChonY0Af9xi6DeD-XkYUXjiAyrg/s1600-h/pacsis1.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5353054513044905538" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 234px; CURSOR: hand; HEIGHT: 186px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhK4pOtoDVdoHN8JmSMJ4jJVHBJw9VEi3DaVB44m43Aw9XHbCagTo_u40awdxcl0FcWx9lV1VpqNCwyMHLmAS9-D9e7Agl5vkAC_Yy_RXRJYzIqZogW6ChonY0Af9xi6DeD-XkYUXjiAyrg/s320/pacsis1.jpg" border="0" /></a><br />Um total de 87% dos consumidores nacionais afirmam que sempre que podem utilizam vales de desconto, dizem dados da TNS. A presença deste tipo de promoções nos lineares portugueses tem vindo a crescer ao longo dos anos e são muitas vezes factores de diferenciação.<br />Mas qual a real mais-valia que estas promoções trazem? “Gera experimentação”, “aumenta as vendas”, “com um nível de investimento adequado”, explicou Pedro Guimarães, director da Pacsis, a primeira empresa de sistemas de promoção e marketing. No final, todos ganham: fabricantes, retalhistas e consumidores.</div><br /><div align="justify">A ideia chegou a Portugal em 1992 pela mão de dois colegas de faculdade, que importaram alguns programas relacionados com marketing relacional para grande consumo, oriundos, principalmente, dos Estados Unidos.<br />“A Pacsis posiciona-se como uma especialista em propor e implementar soluções com forte impacto ao nível das vendas, que são fáceis de criar, com enorme simplicidade, alta previsibilidade de resultados”, descreve.</div><br /><div align="justify">O “pai da Pacsis”, como apelida o responsável, foi um pack com vários produtos, nem todos da mesma marca, que no total valia 900 escudos, mas que o consumidor comprava por 788 escudos. “A lógica passava por haver alguns produtos grátis. Foi um êxito”.</div><br /><div align="justify">Esta solução já não existe, “pela evolução da rentabilidade do negócio”, mas deu origem a outros modelos. Actualmente, o único sobrevivente dos primeiros tempos é o vale de desconto. Este sim, o produto-estrela da empresa. Mas a Pacsis gere ainda outro tipo de promoções: quer sejam acções por SMS, sorteio, envio de ofertas, reembolsos. “Estamos na concretização da promessa de promoção, trabalhamos para todas as marcas no mercado que têm promoções, isso permite-nos ter uma visão global do que funciona”.<br /></div><div align="justify"><strong><br /><br />Reembolsos crescem<br /><br /></strong></div><div align="justify">Uma das promoções com crescimento mais forte no mercado são os reembolsos, ou seja, um “experimente grátis”. O consumidor compra um produto e recebe o dinheiro de volta, por cheque ou caixa de correio. Podem ser parciais, totais ou então uma questão passível de reembolso, “em que a empresa devolve o dinheiro, caso o comprador não esteja satisfeito com a aquisição”. Estas promoções transmitem ao consumidor um elevado grau de confiança no produto, “‘estou tão convicto na qualidade do meu produto, que estou disponível para o reembolsar, caso não esteja satisfeito’”, explica.</div><br /><div align="justify">Mais importante do que a mensagem transmitida, é o facto de os reembolsos originarem, em média, um crescimento de vendas entre os 20% a 100%, refere Pedro Guimarães. Aqui há duas vertentes vencedoras: o retalhista envolvido, que efectua a venda e ganha a 100%, e a marca, porque, de acordo com as estatísticas da Pacsis, a média de taxa de resposta (número de cupões recebidos) situa-se entre os 2 e os 5%. “É nesta equação entre o aumento das vendas e os reembolsos que são realmente efectuados que as empresas ganham dinheiro”, diz o responsável, insistindo que a ferramenta é muito poderosa para gerar a experimentação.<br />Torna-se mais rentável porque não exige um esforço de comunicação elevado, basta comunicar na embalagem.<br /><strong><br /><br />Novo sistema de leitura de vales de desconto<br /><br /></strong>Em Portugal, o vale de desconto continua a ser a promoção mais preponderante entre as marcas fabricantes. A forma de utilização mais frequente é o vale colado no produto, que faz parte da embalagem. “Isto está relacionado com facto de poucas marcas produzirem em Portugal, logo alterar o rótulo é complicado”.</div><br /><div align="justify">A Pacsis gere todo o percurso dos vales de desconto.<br />“Recebemos da distribuição todos os vales de um determinado período, processamos a informação, publicamos aos produtores o total, estes dão-nos o dinheiro e pagamos à distribuição”, descreve Pedro Guimarães.<br /><br /></div><div align="justify">Recentemente, a Pacsis investiu num novo sistema de gestão de vales de desconto, informatizado e industrializado, “reduzimos as tarefas onde a intervenção humana podia dar erro”. Este investimento traz duas mais-valias: aos clientes disponibiliza online o resultado dos relatórios e informação da gestão de vales.<br /><br /></div><div align="justify">A nível interno permite reduzir custos, pois todo o processo é informatizado, os vales são lidos opticamente, terminando com gastos em consumíveis como o papel, e reduzindo a possibilidade de erro, que agora se situa abaixo dos 0,1%.<br />Este processo foi implantado no inicio deste ano, mas já estava a ser trabalhado desde o segundo semestre de 2007 e testado no ano passado.<br /><br /></div><div align="justify">Uma grande percentagem dos clientes da Pacsis são grandes empresas, multinacionais. Porém, este cenário está a mudar. “Hoje as empresas procuram mais as nossas promoções, porque precisam de outros estímulos”, diz, justificando que “as pessoas estão muito mais sensíveis ao preço e 87% dos consumidores afirmam que, sempre que podem, utilizam vales de desconto”. A importância das marcas de distribuição leva a que as de fabricante “encontrem formas sofisticadas de trabalhar a variável preço”.<br /><br /></div><div align="justify">Nos últimos cinco anos, a Pacsis tem-se desenvolvido a um ritmo anual de 18%. “Queríamos crescer mais depressa, mas o mercado é pequeno. Nas áreas onde trabalhamos há muito potencial, porque a média de utilização de vales é quatro vezes mais baixa do que noutros países da Europa”.<br /></div><div align="justify">Para 2009, com o investimento realizado e porque o inicio do ano foi bastante auspicioso, Pedro Guimarães prevê que a sua companhia cresça acima dos 18%.<br /><br /><br /><strong>Sucesso palpável</strong><br /><br />“Nós medimos tudo o que fazemos”, diz Pedro Guimarães. Na maioria dos casos, o sucesso mede-se através do crescimento das vendas, mas existem outros indicadores associáveis, como a taxa de resposta. “Uma garantia de satisfação de reembolso, significa que todas as pessoas ficaram satisfeitas, nos vales de desconto é importante ter o máximo de vales utilizados”.<br /></div><br /><div align="justify">A Pacsis acompanha os clientes durante todo o processo, à procura de informação para medir o êxito da campanha. “Questionamos sempre ‘quanto é que as vendas cresceram?, ‘o que acha que funcionou bem?’, porque temos também muito interesse em aprender e utilizamos a informação para tentar fazer melhor para a próxima vez”. </div>Nuno Batistahttp://www.blogger.com/profile/01772097228650264413noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-720218443267233538.post-24486222738367342662009-06-05T12:22:00.006+01:002009-06-05T12:41:42.788+01:00O que querem os consumidores?<div align="justify"><strong>Conhecer o consumidor, saber como se movimenta na loja, o que atrai os seus olhos, o que prende a sua atenção, o que o incomoda quando está no estabelecimento, quais os seus pontos de interesse e porque escolhe determinada loja em detrimento de outra. Estes são alguns factores fundamentais que podem ditar o êxito de uma insígnia, num mercado que está bastante “igual” e em que o cliente se tornou “obcecado pelo preço”.</strong></div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhim6WEa1_O478AQIbDXy_O_lLyYwqBhqE3NfkwRLNNXT30niUrNVSsr7oTunhmV9e3H3h5cnFdVrX5ZCTM1LdLX_fvjikiuQRl_sHHwYMaC4kbFbflthXlg4yfHjWP8am22F_AgeCeK8Qi/s1600-h/consumidor.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5343805827649593682" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 267px; CURSOR: hand; HEIGHT: 182px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhim6WEa1_O478AQIbDXy_O_lLyYwqBhqE3NfkwRLNNXT30niUrNVSsr7oTunhmV9e3H3h5cnFdVrX5ZCTM1LdLX_fvjikiuQRl_sHHwYMaC4kbFbflthXlg4yfHjWP8am22F_AgeCeK8Qi/s320/consumidor.jpg" border="0" /></a><br /><div align="justify">Como é que isto se consegue? </div><div align="justify">“É simples”, explica Kyryl Lakishyk, professor na Universidade Católica e especialista em marketing e comportamento do consumidor - na conferência “As TI como factor de inovação no retalho” - que incentiva proprietários ou gestores de estabelecimentos a afastarem-se dos computadores e vestirem a pele do consumidor dentro de uma loja. “Vão descobrir muitas coisas que podem fazer, coisas simples, como mudar algo de lugar, seguir a intuição”.<br /><br />Apesar de divergirem em vários aspectos, consoante o sexo, a idade, a classe social, há pontos em que o comportamento dos consumidores se cruza. Por exemplo, todos gostam de tocar nos artigos, descobrir novidades, identificarem-se com o espaço, ter uma experiência de compra personalizada, de promoções e de espelhos. </div><br /><br /><div align="justify">Do lado oposto, não gostam de filas de espera, produtos fora de stock, mau serviço, preguiçoso ou intimidante, preços demasiado elevados, que lhes façam demasiadas questões e que não consigam aceder aos produtos novos.<br /><br />Estes dados, aliados ao comportamento dos clientes-tipo, servirão para montar a loja e o serviço à imagem do cliente. “Reconsiderem o formato, reposicionem a loja orientada para o consumidor”, aconselha Kyryl Lakishyk. É preciso romper com o ciclo vicioso de absorver tudo o que é novo e copiar. Criar e inovar. E como se cria? “Sentem-se e pensem ‘quem são os nossos consumidores e o que podemos trazer-lhes de novo?’ e foquem-se nisso.<br />Assim consegue reposicionar-se o produto, através do inesperado”, diz o especialista, rematando com um exemplo: “nos últimos três anos, o Pingo Doce tem-se reposicionado, apostou na marca própria, retirou tudo o que era desnecessário, mas ao mesmo tempo introduziu sushi e refeições prontas”.<br /><br /><strong>Conhecer o consumidor</strong><br />Para desenhar a loja é fundamental saber como reage o consumidor desde que entra, para onde se dirige, o que lhe prende a atenção. Quando entra no estabelecimento, o cliente tem tendência para andar para a direita, no sentido contrário aos ponteiros do relógio. Quando está a caminhar, normalmente olha para a frente, nunca toma muita atenção à visão periférica. De acordo com Kyryl Lakishyk, o retalhista deve considerar posicionar alguns produtos, pontos de interesse ou lineares num ângulo de 45 graus em relação ao passeio dos consumidores. “Tentem e vejam se aumenta as vendas. Reduz um pouco o espaço, mas já foi demonstrado que aumenta as receitas”.<br /><br />Dispor a loja da melhor forma é também colocar secções destinadas a determinado público perto umas das outras, de forma a que a distancia entre os vários pontos de interesse não seja grande, incentivando à compra. As mulheres quando entram numa loja são atraídas por cosméticos ou lingerie, por isso faz sentido pôr estas secções juntas, exemplifica.<br /><br /><strong>Menos filas!</strong><br />Reduzir o tempo de espera, quer seja na secção de charcutaria ou na caixa de pagamento, é uma prioridade para os retalhistas. Qualquer altura em que o consumidor não esteja activamente às compras, é porque está à espera, logo fica aborrecido e irritado, isso não proporciona uma boa experiência de compra.<br />E não é necessário muito tempo: após três minutos de espera, o relógio interno do consumidor está desligado.<br />Para alguém que está à espera há quatro minutos, na sua cabeça já está à espera há sete ou dez minutos.<br /><br />Aqui o retalhista necessita desviar a atenção do consumidor para algo diferente, como por exemplo: demonstrações interactivas em LCD, anúncios que mostrem mensagens relevantes para as pessoas que estão na fila, tudo isto entretém, reduzindo a percepção do tempo.<br />No caso das filas para as várias secções de um supermercado (charcutaria, talho, peixaria, etc), a solução passa também por colocar um contador que seja visível de vários pontos da loja, assim o cliente pode prosseguir as suas compras, enquanto vê se a sua vez está a chegar.<br /><br />A tecnologia pode ajudar a conhecer o consumidor, desde que de forma discreta. Já que existem equipamentos que permitem contabilizar quantas pessoas entram na loja, a que horas entram, se são homens, mulheres, crianças, que tipo de compras fazem.<br />Saber quem faz compras nos seus estabelecimentos e criar uma ligação emocional com o mesmo, afigura-se fundamental para os retalhistas se distanciarem da concorrência e fazerem os clientes voltar à loja.<br /><br /><strong>Homens vs mulheres</strong><br />Também nas compras, os dois géneros têm comportamentos diferentes. Apesar de as mulheres irem mais vezes às compras, os homens são alvos mais fáceis. Vejas as diferenças:<br /><br /><strong>Homens</strong><br />- Andam mais rápido que as mulheres, dispensam menos tempo à procura de artigos;<br />- Não gostam de perguntar onde estão as coisas ou qualquer tipo de questão;<br />- Normalmente são os homens que pagam;<br />- Quando às compras de alimentos, compram mais produtos de “lazer” (cerveja, batatas fritas, vinho, etc);<br />- 65% dos homens, quando experimentam algo, compram;<br />- 72% olham para as etiquetas dos preços;<br />- Menos de 25% possuem lista de compras (um sonho para os retalhistas);<br />- São péssimos a dizer “não” às crianças (mais um sonho);<br />- Não se importam de fazer compras numa secção não masculina, desde que seja masculina o suficiente.<br /><br /><strong>Mulheres</strong><br />- São muito mais activas nas compras;<br />- São perfeccionistas na procura dos artigos;<br />- Gostam de ir às compras com as amigas;<br />- Necessitam de muito mais espaço pessoal e privacidade;<br />- Procuram a perfeição nas frutas e vegetais frescos;<br />- Não ficam impressionadas com tecnologia, a menos que sirva os seus propósitos;<br />- 25% das mulheres que experimentam algo, compram;<br />- 88% olham para a etiqueta do preço. <p>Fonte: Hipersuper. Publicado em New@This por Nuno Batista.</p></div>Nuno Batistahttp://www.blogger.com/profile/01772097228650264413noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-720218443267233538.post-72930975615184255452009-05-25T09:38:00.004+01:002009-05-25T16:13:23.123+01:00Como reage o consumidor à crise?<div align="justify"><strong>Num ano em que as famílias em Portugal se endividaram mais 129% que em 2007, o desemprego subiu, a crise afectou a confiança e o consumidor reagiu com mais compras por menos valor, valorizando as marcas da distribuição. O consumidor tornou-se, assim, mais racional, mais infiel e mais “amigo” das MDD.<br /><br /></strong></div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhAwHv4Xf1ltQBery11J-7xkdlxkrmLCaWVjbGi60A_ziPE7Up-Q0G1BQDiXSrMaQINUfCcuQ5IKsNIjBGsDK1HaOuKbiRVZEE7W49R4GLQTn7h5F4CpVcPZAgmJXwSKxDtvyhEK9XGCaXf/s1600-h/Consumo.bmp"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5339680680370095074" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 190px; CURSOR: hand; HEIGHT: 167px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhAwHv4Xf1ltQBery11J-7xkdlxkrmLCaWVjbGi60A_ziPE7Up-Q0G1BQDiXSrMaQINUfCcuQ5IKsNIjBGsDK1HaOuKbiRVZEE7W49R4GLQTn7h5F4CpVcPZAgmJXwSKxDtvyhEK9XGCaXf/s320/Consumo.bmp" border="0" /></a> <div align="justify"></div><br /><div align="justify">Os padrões de consumo sofreram profundas alterações com o acentuar da actual crise económico-financeira mundial. Um estudo recente, apresentado pela TNS durante a realização da Alimentaria Lisboa 2009, revela que, em Portugal, se registaram quebras no consumo de vestuário, combustível, produtos de drogaria e higiene e alimentação fora do lar.</div><div align="justify">Em contraponto, a alimentação dentro do lar registou uma subida, admitindo o estudo que o consumidor se tornou mais racional, mais infiel e mais amigo das marcas de distribuição (MDD).</div><br /><div align="justify"><br /><strong>+ Racional e infiel</strong></div><br /><div align="justify">Se até ao Verão passado, diversos estudos apontavam para a crescente preocupação com a saúde, aparecendo o preço em segundo lugar na mente do consumidor, o TNS Worldpanel LifeStyles 2008 mostra que o preço se tornou no factor chave no final de 2008, muito devido ao acentuar da actual crise económica global. Segundo os dados, 87% dos consumidores portugueses admitem que utilizam cupões de desconto sempre que possível e 77% efectuam comparações de preço entre as diversas marcas antes de fazer qualquer opção de compra na loja. Além disso, são cada vez mais (73%) os consumidores que verificam o preço quilo/litro e não apenas o preço do artigo, enquanto 71% admite ser um cliente objectivo, ou seja, cada vez mais se deixa conduzir pela cabeça e menos pelo coração.</div><br /><div align="justify"><br />A maior racionalidade do consumidor actual está claramente canalizada para a alimentação, verificando-se que entre 2007 e 2008 o peso dos FMCG (Fast Moving Consumer Goods) passou de 69,5 para 72,6%.<br />Esta maior racionalidade do consumidor tem um claro reflexo na (in)fidelidade que este possui relativamente à(s) insígnia(s), mostrando os dados da TNS que, apesar do universo retalhista possuir menos dois players em 2008 (Carrefour e Plus), o consumidor divide os gastos por mais insígnias, passando o número médio de insígnias visitadas por lar de 4,4 (2006) para 4,6 (2007) e 4,7 (2008).<br />Toda esta difícil conjuntura veio trazer uma maior aproximação entre o consumidor e as MDD, sendo possível verificar isso mesmo não só pela alteração do mix de marcas proposto pelos vários conceitos do retalho, como pelo importante crescimento que estas registaram de 2007 para 2008, colocando Portugal - com uma quota de 31,6% no final de 2008 - muito perto de países como a Espanha (32,5%) ou Holanda (33,9%), mas ainda muito distante dos 46% do Reino Unido, e à frente da França (30,7%) ou Alemanha (30,8%) .</div><br /><div align="justify"><br /><br /><strong>Menos FMCG, mas mais MDD</strong></div><br /><div align="justify">Interessante são os dados que revelam que, apesar do gasto total em FMCG estar a diminuir, o gasto médio em MDD está a aumentar, verificando-se que, em termos de quota de mercado (%valor) nas grandes MDD, a liderança pertencer ao Lidl, tendo aumentado a quota de 17,4 para 17,7% em 2008. Aliás, o Top 3 viu as respectivas posições serem reforçadas, com o Minipreço a passar de 13,9 para 14,4% e o Pingo Doce de 10,5 para 11,9%. Do lado das descidas, aparecem o Continente, Intermarché e Feira Nova, apesar de se poder interpretar a descida nas insígnias da Sonae e Jerónimo Martins com a transferência para o Modelo e Pingo Doce, respectivamente.<br />No que diz respeito à repartição dos gastos em categorias básicas de alimentação, é possível verificar que o consumidor aumentou o seu gasto em categorias como os frescos, lácteos e congelados em detrimento de mercearia, higiene ou limpeza e bebidas, podendo concluir-se que o consumidor está focado nos bens essenciais em detrimento de produtos considerados supérfluos.<br />Assim, este estudo da TNS admite que, em 2008, a crise modificou o comportamento do consumidor, mas que as categorias alimentares resistiram à crise. E como começou 2009?</div><br /><div align="justify"><br /><strong>Consumo home beneficia FMCG</strong></div><br /><div align="justify">Com o consumidor a demonstrar cada vez mais preocupação em relação a temas como o emprego, redução nos gastos ou poupança, o primeiro trimestre de 2009 veio comprovar uma coisa: o aumento do consumo gerou um crescimento de 3,9% no gasto em FMCG. Os dados mostram que cerca de 75% do gasto dos lares portugueses na distribuição moderna é dedicado a FMCG, tendo o seu peso no total ticket passado de 73 (1.º tri. 2008) para 73,7% nos primeiros três meses de 2009, verificando-se que a subida é maior na alimentação (de 62,1 para 62,5%) do que nos DPH (9,4 para 9,5%).<br />De registar, contudo, que o crescimento das MDD está cada vez menos dependente dos discounts, já que, se em 2008 os super e hipermercados contribuíram 82% para o crescimento das MDD, no primeiro trimestre de 2009 essa contribuição foi de 100%.<br />Aliás, não deixa de ser curioso verificar que é no conceito discount que existe uma redução das marcas próprias, ao passo que nos supers e hipermercados são precisamente estas as marcas que assumem cada vez maior destaque nos lineares.<br />No que diz respeito ao ranking da distribuição moderna em Portugal, o Top 3 mantém os mesmos três players, embora se registe uma alteração no segundo lugar, ocupado agora pelo Pingo Doce.<br />A análise da TNS revela ainda que a distribuição moderna retira cada vez mais peso ao canal tradicional no total de FMCG, aumentando a quota dos players do retalho para 76,6%, enquanto o canal tradicional cai para 11,4% e que 50% do decréscimo registado pelo canal tradicional provém precisamente dos produtos frescos. Ou seja, o retorno do investimento que a distribuição moderna efectuou nos frescos é bem visível, contribuindo Intermarché, Continente, Pingo Doce e Minipreço com 95% para o crescimento dos frescos em Portugal.<br /><br /></div><br /><div align="justify"><strong>O caso Mercadona</strong></div><br /><div align="justify">Ao longo do início de 2009, o Jornal Hipersuper tem dado diversas notícias relativamente à decisão da Mercadona ter optado por uma estratégia claramente focada na marca própria, em detrimento das marcas de fabricante, tendo mesmo anunciado que iria retirar cerca de 900 referências das suas lojas.<br />O recente estudo da TNS veio dar os primeiros resultados desta decisão de Juan Roig, revelando uma clara contracção no consumo em Espanha. Comparando as primeiras 11 semanas de 2008 com 2009, verifica-se que o consumidor espanhol gastava 32,6 euros por cesta/acto, enquanto nas primeiras 11 semanas de 2009 o gasto/cesta totaliza 28,8 euros, avançando a consultora que o número de artigos por cesta desceu 4%, enquanto o preço médio caiu 8%. Ou seja, menos artigos por cesta, mas com mais impacto na redução dos preços.<br /><br /></div><div align="justify"></div><br /><div align="justify">Fonte: Hipersuper. Publicado em New@This por Nuno Batista.</div>Nuno Batistahttp://www.blogger.com/profile/01772097228650264413noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-720218443267233538.post-41638704493799994572009-05-18T11:10:00.001+01:002009-05-18T11:18:23.089+01:00Primeiros sinais de recuperação económica chegam no final de 2009<div align="justify">Os primeiros sinais de recuperação no sector do comércio são esperados já no final deste ano, segundo os economistas presentes no plenário de abertura do World Retail Congress 2009, que decorreu em Barcelona, de 6 a 8 de Maio.<br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjedtld0sdUy47Q-SSS_oO37Fdq5yg-TZyaySHLzvm1g7mhsfHrYsrzcX32QxmDBXXoWlsyTCqTPxg78rvScfKOrE7vo7P2Evnd5JPyzeNQ5Kuxyd-XgthEU8Ed_tMzRUlZb2lKw4yM_XKx/s1600-h/euros.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5337105986496360290" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 230px; CURSOR: hand; HEIGHT: 189px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjedtld0sdUy47Q-SSS_oO37Fdq5yg-TZyaySHLzvm1g7mhsfHrYsrzcX32QxmDBXXoWlsyTCqTPxg78rvScfKOrE7vo7P2Evnd5JPyzeNQ5Kuxyd-XgthEU8Ed_tMzRUlZb2lKw4yM_XKx/s320/euros.jpg" border="0" /></a><br />De acordo com os especialistas, a recuperação vai iniciar-se pelos Estados Unidos (EUA) e China, seguindo-se a Europa. Ira Kalish, director da Deloitte Global Research, prevê que a recuperação será efectivamente liderada pelos EUA no final deste ano. Já a China, que “apenas abrandou e ainda não demonstra sinais de recessão”, deverá voltar a subir também no final de 2009. Como consequência, a Europa e o Japão irão confiar nos “renovados Estados Unidos” e a economia global começará a recuperação.<br /><br />No entender dos economistas, os retalhistas deverão então “controlar os nervos” e preparar-se para novas oportunidades no mercado global. “Parece que há uma luz no fundo do túnel”, afirma Ira Kalish. “Quando a economia global recuperar, os retalhistas encontrarão um novo mundo, pois os EUA deixarão de ser o motor do consumo mundial, porque os americanos irão poupar mais e gastar menos, e, em contrapartida, o desenvolvimento da Ásia deixará de estar tão dependente da exportação, centrando-se mais no consumo doméstico". </div>Nuno Batistahttp://www.blogger.com/profile/01772097228650264413noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-720218443267233538.post-19448855112403272942009-05-18T11:08:00.001+01:002009-05-18T11:10:08.164+01:0090% dos consumidores fizeram mudança de longo prazo no seu comportamento<div align="justify">Sabia que 90% dos consumidores fizeram uma mudança a longo prazo no seu comportamento?</div><div align="justify"> </div><div align="justify"><br />Estes dados foram avançados por Jim Stengel, director executivo da Jim Stengel LLC e antigo director de marketing gobal da Procter & Gamble, aos delegados presentes no World Retail Congress.<br />“Não é uma mudança de tempo, é uma mudança de clima”, sugeriu, por analogia aos efeitos que esta mudança terá nas marcas e no retalho. Este ponto de vista é suportado pelo facto de que, apesar da confiança do consumidor estar a aumentar, em vários locais do mundo, o consumo não tem subido. Jim Stengel acredita que isto não se deve apenas às maiores restrições no crédito, que dificultam o acesso ao financiamento, mas que é o resultado de uma mudança comportamental nos consumidores, que privilegiam mais a poupança.</div><div align="justify"><br />Não obstante, o antigo director de marketing da Procter & Gamble acredita que ainda existem algumas oportunidades para os retahistas. Exemplificando com a Darty e a Marks & Spencer, Jim Stengel sugeriu que os retalhistas devem representar algo importante, fazendo uso das suas credenciais ecológicas. Por outro lado, devem desempenhar um papel importante na vida dos seus consumidores e focar-se na propriedade e não apenas na compra, como faz a Apple.</div>Nuno Batistahttp://www.blogger.com/profile/01772097228650264413noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-720218443267233538.post-54256645892452786712009-05-07T15:45:00.000+01:002009-05-07T15:46:48.710+01:00Consumo dos lares portugueses aumenta ligeiramente no primeiro trimestre<div align="justify">Comparando períodos homólogos, após uma retracção no último trimestre de 2008, o consumo dos lares portugueses aumentou ligeiramente no primeiro trimestre de 2009, no mercado total de FMCG (Fast Moving Consuming Goods), de acordo com o painel TNS Worldpanel.<br /><br />Os mesmos dados revelam que o consumidor está a concentrar os seus momentos de compra e, aparentemente, a racionalizar a compra, com um comportamento prudente e continuando com a tendência de privilegiar a alimentação "dentro do lar" e reduzindo o gasto nos artigos que não são FMCG.<br /><br />No entanto, uma vez que os preços médios das categorias se mantiveram estáveis, em relação ao mesmo período do ano passado, houve efectivamente mais consumo em volume. Destaca-se o aumento verificado nas categorias de produtos alimentares, onde 61 por cento cresceram. Segundo a TNS, este facto espelha a continuação da tendência para mais momentos de consumo alimentar "dentro do lar", com eventual prejuízo do consumo alimentar "fora do lar".<br /><br />Outra das tendências verificadas no primeiro trimestre diz respeito ao aumento do valor gasto nos produtos de limpeza, drogaria e beleza, que vinham tendo quebras relevantes nos últimos meses de 2008. Com efeito, esta macro-categoria cresceu agora acima do total de FMCG. 80 por cento desse crescimento advém das marcas de fabricantes.<br /><br />Depois de um 2008 onde as marcas da distribuição (MDD) cresceram 21 por cento, houve no primeiro trimestre alguma desaceleração relativa deste crescimento. Com efeito, relativamente ao primeiro trimestre de 2008, os dados indicam um crescimento de 15,2 por cento. Por outro lado, o desenvolvimento das MDD's já não está tão dependente das insígnias de discount, uma vez que nos hipermercados e supermercados a quota de mercado das MDD's atinge agora 28,8 por cento do gasto dos lares. Em termos nacionais, as MDD's representaram, neste primeiro trimestre, cerca de 33 por cento do valor total gasto pelos lares em produtos FMCG.</div>Nuno Batistahttp://www.blogger.com/profile/01772097228650264413noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-720218443267233538.post-55201091308919696742009-04-27T21:41:00.003+01:002009-04-27T21:44:29.031+01:00‘Shopper Marketing’: uma arma estratégica para ajudar a melhorar vendas<div align="justify">A constatação de que quem compra muitas vezes não é o consumidor, parece ainda distante da compreensão de muitas empresas do sector. </div><div align="justify"><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjJiXAz_OMDmt-bHkl3yqvZvgyQXXFwSqUW__CfutDdSFgjuiQ5Uf2mgrw9b2ZNPax9O6j8aLCL97MF8of7qrCKXQYd-HWjQl4mLMwKDGX-E75s6V8drCeV61V8KhiOaSL6YHHACn8P02SN/s1600-h/shopper.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5329474507730886866" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 177px; CURSOR: hand; HEIGHT: 171px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjJiXAz_OMDmt-bHkl3yqvZvgyQXXFwSqUW__CfutDdSFgjuiQ5Uf2mgrw9b2ZNPax9O6j8aLCL97MF8of7qrCKXQYd-HWjQl4mLMwKDGX-E75s6V8drCeV61V8KhiOaSL6YHHACn8P02SN/s320/shopper.jpg" border="0" /></a>Parece que há luz ao fundo do túnel. A cimeira do G20 em Londres vai ficar para a história como o encontro que “lançou” uma nova ordem económica mundial, com mais e melhor regulação no sector financeiro e com a criação de um pacote de 818 mil milhões de euros para estimular a economia global.<br /><br />Contudo, provavelmente não iremos sentir a curo prazo os efeitos das referidas medidas anunciadas para o combate à crise. Assim, teremos que continuar a conviver diariamente num entorno desafiante, onde Marcas e Retalhistas terão que se esforçar para atrair os seus clientes e oferecer razões relevantes para comprar os seus produtos e serviços.<br /><br />No nosso sector, o “Shopper Marketing” começa a ser visto como uma ferramenta útil para ajudar a melhorar vendas em circunstâncias difíceis. Esta disciplina estratégica, utilizada de forma integrada com os restantes elementos do “marketing mix”, pode aconselhar-nos alguns caminhos para navegar eficazmente no meio de um entorno competitivo recessivo.<br /><br />Em primeiro lugar, por mais óbvia que seja, a constatação de que quem compra (o “shopper”) muitas vezes não é o consumidor, parece ainda distante da compreensão de muitas empresas do sector. Entender os diferentes papéis no processo de compra e consumo é um passo essencial para sair da esfera meramente táctica de activação do ponto de venda e entrar no universo estratégico do “Shopper Marketing”, cujos objectivos também visam a construção da marca e do negócio a longo prazo. Muitas empresas dedicam recursos significativos para entenderem os seus consumidores e as motivações de consumo, mas nem todos detêm o mesmo grau de conhecimento sobre os “drivers” de compra e as necessidades dos seus “shoppers”. Será na averiguação do comportamento e motivações do “shopper” na loja que provavelmente surgirão oportunidades de inovação e de novas soluções para captar a atenção do mesmo e persuadi-lo a comprar. Numa recessão, muitos dos produtos considerados “não essenciais” deixam de fazer parte da cesta de compras, pelo que as empresas terão que se munir com outros argumentos para fazer com que estes sejam considerados novamente. O factor preço será importante mas talvez uma análise sobre o processo de compra poderá oferecer novas pistas para a concretização de vendas. Assim, as empresas que abraçam a disciplina do “Shopper Marketing” entendem que o essencial será oferecer aos seus clientes verdadeiras soluções baseadas nas necessidades do processo de compra e não baseadas nas necessidades de consumo ou utilização.<br /><br />Por outro lado, o “Shopper Marketing” implica reconhecer que nem todos os “shoppers” são iguais, pelo que será necessário que as empresas utilizem eficazmente as ferramentas de segmentação. Deste modo, as empresas poderão também usufruir de novas oportunidades de poder oferecer produtos e serviços a segmentos diferentes de “shoppers”, com oferta diferenciada, para satisfazerem novas necessidades de compra que surgiram, à luz da recessão económica. Neste contexto, muitas empresas do sector encontram-se numa situação desafiante, onde terão que conseguir mais resultados com menos recursos.<br /><br />Assim, serão obrigadas a olhar para os orçamentos de marketing com renovados critérios de rigor, à procura da eficiência e do maior retorno do investimento. A segmentação dos “shoppers” e a construção de propostas de valor diferenciadas para os segmentos mais importantes será uma forma eficaz de conseguir um maior retorno do investimento e da concretização de resultados.<br /><br />Em tempos de crise, as empresas e marcas com maiores hipóteses de sobrevivência serão aquelas que conseguem articular um posicionamento claro e diferenciador. Por outro lado, as pessoas estão à espera de que as marcas lhes tranquilizam, propondo novas e relevantes razoes para comprar e consumir. Nestas alturas, a vontade das famílias em gastar dinheiro nas compras é menor, muito devido às suas preocupações de falta de confiança e segurança em geral. Assim, as marcas devem reforçar o seu elo de ligação com os seus públicos-alvo, renovando o conteúdo da comunicação. Desta forma, no nosso ponto de vista, o ponto de venda torna-se um “meio” estratégico e privilegiado porque será no entorno do retalho que a marca beneficia do “primeiro momento da verdade”, quando entra em contacto com o ‘shopper” na loja. O “Shopper Marketing” poderá ser muito útil na obtenção de resultados, contornando a crise.<br /><br /><em>Paul Miles, Presidente da POPAI</em> </div>Nuno Batistahttp://www.blogger.com/profile/01772097228650264413noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-720218443267233538.post-52292198825564852672009-04-25T09:19:00.002+01:002009-04-25T09:29:25.823+01:00Crise? Qual Crise?<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgOnCb09_ck0XYD3GNmFXZHc3wCfFIL4l0PceyGMzVP5o10yULDTMxdIl4R39iydu9K3AVkrCvM-eyiqr7a2qmMlpnol7_LjYZclHjXOT_RIy7H42fbnMRqvh21HJAXR7eGA_mwc9DdpPZt/s1600-h/retalho.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5328541239597845282" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 234px; CURSOR: hand; HEIGHT: 87px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgOnCb09_ck0XYD3GNmFXZHc3wCfFIL4l0PceyGMzVP5o10yULDTMxdIl4R39iydu9K3AVkrCvM-eyiqr7a2qmMlpnol7_LjYZclHjXOT_RIy7H42fbnMRqvh21HJAXR7eGA_mwc9DdpPZt/s320/retalho.jpg" border="0" /></a><br /><div align="justify">Se há conceito na distribuição moderna que não se queixa com a actual conjuntura económica-financeira, são as marcas próprias dos diversos operadores, tanto a nível internacional como nacional. Segundo os últimos dados do Planet Retail, as marcas de distribuição deverão registar um crescimento significativo nos próximos tempos. </div><div align="justify"><br />Se a realidade no universo da distribuição moderna a nível global já colocava as marcas de distribuição (MDD´s) em vantagem face às suas concorrentes dos fabricantes, muito devido à relação preço/qualidade, a actual conjuntura económico-financeira veio reforçar esse posicionamento. </div><div align="justify"><br />De acordo com um relatório recente do Planet Retail - “Private Label Trends” - poucos são os retalhistas a actuar no sector do retalho que não estão a centrar as suas atenções no desenvolvimento das suas próprias marcas. Dos 20 retalhistas analisados pelo Planet Retail, somente um não registou um aumento da marca própria de 2007 para 2008, sendo isso compreensível, tratando-se do grupo Schwarz, detentor da insígnia Lidl. De resto, todos os grandes players a actuar no retalho mundial mantiveram ou aumentaram a quota das marcas próprias nos seus lineares, existindo casos em que foram, inclusivamente, criadas novas marcas (caso do El Corte Inglés com a marca Aliada) ou reactivadas outras que estavam em stand-by (caso da Wal-Mart com a marca Great Value).<br />Se em termos de companhias retalhistas ainda existe uma que reduz a penetração da marca própria, no que diz respeito aos países analisados, o panorama é claramente de aumento das marcas de distribuição, indicando o Planet Retail que “a penetração das MDD´s nos mercados emergentes ainda é reduzida, mas antevê-se que cresçam a grande ritmo”.</div><br /><div align="justify">A consultora especializada no universo da distribuição moderna avança no seu relatório que “as marcas próprias registaram um forte crescimento em, praticamente, todos os retalhistas e mercados à medida que a conjuntura económica enfraquece, com os discounts a liderar essa penetração”.<br />De resto, quanto mais desenvolvido e maduro o mercado, maior a penetração das marcas próprias, refere o Planet Retail, referindo que “os grandes drivers de crescimento são um consumidor mais informado, consolidação, companhias com grande presença internacional, sobre-capacidade dos fornecedores e cadeias de abastecimento centralizadas”.<br />Reconhecendo que o posicionamento das MDD´s se tornou mais sofisticado, dada a maturidade das marcas, as tendências apontam para que os retalhistas “valorizem as suas marcas sem sacrificar qualidade, aumentem a oferta de produtos, uma maior indefinição quanto aos canais, bem como apostas em parcerias para apresentação de soluções à medida do consumidor”. </div><div align="justify"> </div><div align="justify"><br /><strong>Cada vez mais próximos</strong><br />Toda esta estratégia à volta das MDD`s está, de resto, assente no pressuposto da expansão do canal de proximidade, antevendo o Planet Retail que será este o conceito a registar maior crescimento nos próximos anos. </div><div align="justify"><br />A análise do Planet Retail indica que, devido à actual conjuntura mundial, o Top 30 do retalho mundial fez marcha-atrás nas aberturas de grandes formatos, nomeadamente, nos hipermercados, dado reconhecer uma redução no consumo, bem como os altos custos necessários para estas aberturas, antevendo a consultora que as lojas de dimensão mais reduzida cresçam, nos próximos cinco ano, a um ritmo de 4,1%, quase o dobro dos hipermercados.<br />Este crescimento previsível do formato de proximidade terá, contudo, obstáculos a transpor, já que os retalhistas que apostem neste tipo de expansão, terão de adaptá-lo a hábitos de compra diferentes, ou seja, maior frequência de compra com gastos por compra mais reduzidos.<br />Natalie Berg, grocery research manager do Planet Retail, refere que “à medida que os gastos são reduzidos, resultando numa quebra em praticamente todos os canais, tornou-se mais importante do que nunca os retalhistas e fabricantes estarem certos que os investimentos serão efectuados tanto em formatos como regiões vencedoras”. </div><div align="justify"><br />O Planet Retail refere, assim, que o formato vencedor no Top 30 do retalho mundial será discount, com Aldi e grupo Schwarz a liderar, prevendo-se que este formato some mais 71 mil milhões de dólares (cerca de 52,6 mil milhões de euros) às vendas nos próximos cinco anos, correspondendo a um crescimento de 6,3%.<br />Mas, à medida que os retalhistas apostam na proximidade, a internacionalização é vista como fundamental, antevendo que grupos como Metro, Aldi, Tesco e Casino realizem 72, 62, 40 e 48% das vendas fora do mercado doméstico, respectivamente. </div><div align="justify"><br /><strong>Realidade nacional</strong></div><div align="justify">No caso português, segundo dados da TNS Worldpanel, os consumidores estão a comprar cada vez mais produtos de marca própria. O ano de 2008 marcou um crescimento das MDD´s de 21% face ao ano anterior, representando já 32% das vendas totais na Distribuição Moderna em Portugal, decrescendo as marcas de fabricante, por sua vez, 3% no mesmo exercício. </div><div align="justify"><br />A crise é sentida de forma significativa pelas famílias portuguesas, sendo exemplo disso o facto da pesquisa da TNS ter concluído que 77% dos consumidores compararem sempre os preços dos produtos, enquanto 87% utilizam cupões de desconto quando têm oportunidade. </div><div align="justify"><br />Quanto aos locais de compra, as lojas de proximidade - supermercados e discounts - continuam a ter a preferência dos consumidores nacionais, estimando a TNS que 54,6% das vendas efectuadas no ano de 2008 tenham sido feitas nestes dois formatos, correspondendo a um crescimento nas quotas de mercado de 37,8 para 38,7% (supermercados) e de 16,5 para 17,8% (discounts). Em contrapartida, o formato hipermercado registou uma descida na preferência de compra dos portugueses, baixando os 30% de 2007 para 27,5% no final de 2008.<br />Isso mesmo é comprovado pelos dados da consultora relativamente à penetração das MDD´s nas diversas insígnias existentes no nosso País, liderando o Lidl, seguido do Minipreço e Pingo Doce, aparecendo no fundo da tabela os formatos de maior dimensão, como Jumbo, Intermarché ou Continente.<br />Já no que diz respeito às macro-categorias com mais penetração no retalho alimentar nacional, a higiene detém já uma quota superior a 50%, enquanto congelados, alimentação animal lácteos e mercearia aparecem com quotas significativas.</div>Nuno Batistahttp://www.blogger.com/profile/01772097228650264413noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-720218443267233538.post-1906399998779655962009-04-22T17:42:00.002+01:002009-04-22T17:45:07.004+01:00DIY está de voltaFace às restrições colocadas pelas difíceis condições económicas, o “Do-it-Yourself” está a ressurgir.<br /><div align="justify"><br /></div><div align="justify"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhDMIjuHQ4uxa2Uv77dtiEphjZr7yTQWqUQvIovgS2RVNaPYLKCZiAFu_JgPN2tYAZAHDAs6_YxVunDzKr1SxNPwLVrp_TAW-FVvJuWrnlG22XRYHxXorj6xECFmIP-HPgsNgSWWpML0ny-/s1600-h/diy.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5327557471101812754" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 187px; CURSOR: hand; HEIGHT: 113px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhDMIjuHQ4uxa2Uv77dtiEphjZr7yTQWqUQvIovgS2RVNaPYLKCZiAFu_JgPN2tYAZAHDAs6_YxVunDzKr1SxNPwLVrp_TAW-FVvJuWrnlG22XRYHxXorj6xECFmIP-HPgsNgSWWpML0ny-/s320/diy.jpg" border="0" /></a>Os consumidores conseguem assim poupar algum dinheiro nos projectos de melhoria das suas casas, mas também afirmam que aderem ao bricolage porque gostam de colocar “mãos à obra<br />Segundo um estudo da Lowe’s, o segundo maior retalhista mundial na área do bricolage, oito em cada dez proprietários de casas que planeiam plantar um relvado ou um jardim nos próximos 12 meses vão eles próprios empreender esse projecto.</div><div align="justify"><br /></div><div align="justify">Para 84% dos inquiridos, a jardinagem é o principal projecto de DIY apontado. Em segundo lugar vem a pintura do interior da casa (82%), seguida da pintura exterior (65%), da colocação de um novo chão (56%) e da remodelação da casa de banho (55%). </div><div align="justify"><br />Aproximadamente 32% dos inquiridos citam o “prazer” como a principal razão para serem eles próprios a desenvolver esses projectos, enquanto 35% dizem que é para poupar nos custos totais.</div>Nuno Batistahttp://www.blogger.com/profile/01772097228650264413noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-720218443267233538.post-32175703998297990822009-04-15T18:05:00.003+01:002009-04-15T18:10:06.624+01:00Produtos de marca vendem cada vez menos<div align="justify">Para quem trabalha, como eu, numa multinacional com uma marca lider de mercado, esta não é certamente uma boa noticia.</div><div align="justify"></div><div align="justify">As vendas de produtos de marca sofreram nos últimos meses uma “diminuição residual”, mas estes continuam a ser preferidos pelos consumidores face às marcas próprias dos distribuidores, disse hoje à Lusa o presidente da Centromarca.</div><div align="justify"><br />De acordo com o presidente da Associação Portuguesa de Empresas de Produtos de Marca (Centromarca), Duarte Raposo Magalhães, “em 2008, por cada 10 euros, o consumidor gastou em produtos de grande marca de grande consumo quase sete euros”.</div><div align="justify">Questionado sobre se a diminuição, ainda que “residual”, das vendas de produtos de marca estará relacionada com a subida das marcas próprias da distribuição, cujos preços são tendencialmente mais baixos, o responsável admitiu que terá havido consumidores que, “por opção económica, tiveram que consumir em função do preço”.</div><div align="justify"><br />Contudo, destacou, “outros houve que não tiveram escolha por as suas marcas de confiança não se encontrarem nos locais de venda, com a variedade e profundidade habitual”.<br />É que, segundo Duarte Raposo Magalhães, “a concentração das grandes superfícies criou situações de forte desequilíbrio nas relações com os produtores”, que têm “um conjunto de deveres para com a distribuição e quase nenhuns direitos”.<br />“Os fornecedores de produtos de grande marca podem chegar a ter uma dependência relativamente a uma só cadeia de supermercados de até 30%, que pode subir a 90% o se considerarmos os três principais distribuidores do país”, sublinhou.<br />“Já o contrário - continuou - não é verdade: um produtor nunca chega a representar um valor minimamente significativo de vendas para um distribuidor”, o que gera uma “relação de desequilíbrio na relação contratual”.</div><div align="justify"><br />Na prática, esta situação pode traduzir-se, por exemplo, na colocação pela distribuição dos produtos de grande marca “em locais com menos visibilidade, ou mesmo não na sua não colocação”, assim como na criação de marcas próprias “muito semelhantes” às grandes marcas.<br />Contactado pela Lusa, o director da Associação Portuguesa das Empresas de Distribuição (APED) confirmou que “os dados mais recentes apontam para que as marcas próprias da distribuição têm vindo a ganhar posição e quota de mercado”.</div><div align="justify"><br />José António Rousseau afirma, contudo, que tal acontece “não necessariamente por efeito da crise”, mas em grande parte devido ao “ganho de confiança” obtido junto dos consumidores.<br />“As marcas próprias têm uma proposta de valor muito correcta em termos de equilíbrio preço/qualidade e, afastados o receio e desconfiança iniciais, hoje não ficam nada atrás em termos de satisfação do consumidor das marcas dos produtores”, disse.<br />Para além de alguma transferência de compras de produtos de grande marca para marcas próprias, José António Rousseau diz que o sector de distribuição antecipa que a crise económica “se reflicta, naturalmente, no consumo”, com “menos compras e menor facturação”.<br />Segundo José António Rousseau, o conjunto de empresas da APED facturou, em 2007, cerca de 12,5 mil milhões de euros, devendo o volume de negócios de 2008, ainda não totalmente apurado, ter-se situado “cinco a seis por cento” acima desse valor. </div><div align="justify"></div><div align="justify"></div><div align="justify"><br />Fonte: Jornal Hipersuper. Publicado em <strong>New@This</strong> por Nuno Batista</div>Nuno Batistahttp://www.blogger.com/profile/01772097228650264413noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-720218443267233538.post-83472879413334590132008-11-28T15:02:00.002+00:002008-11-28T15:09:27.509+00:00O que se passa no grande consumo em Portugal?<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjjfOVYxbxzeLfrubkf4h9JZjBg11fa4YSPvxm706f9EB_h-ytZoNTDkkZd5VV97bm1DJBzXFSdNGz63L6M_8dPM6GU72bsOU8sa-NDginnnXxm_nA0EYWaN3ub5nWM76z23MDKDK-HEvoi/s1600-h/shopping.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5273725596585067362" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 192px; CURSOR: hand; HEIGHT: 155px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjjfOVYxbxzeLfrubkf4h9JZjBg11fa4YSPvxm706f9EB_h-ytZoNTDkkZd5VV97bm1DJBzXFSdNGz63L6M_8dPM6GU72bsOU8sa-NDginnnXxm_nA0EYWaN3ub5nWM76z23MDKDK-HEvoi/s320/shopping.jpg" border="0" /></a><br /><div align="justify">Os gastos por lar em Portugal cresceram 5,5% no primeiro semestre deste ano, face ao homólogo de 2007, o que corresponde a um aumento em 65 euros. </div><div align="justify"><br />Segundo o estudo "O que se passa no grande consumo em Portugal?", apresentado dia 24 de Novembro de 2008, em Lisboa, pela TNS Worldpanel, o aumento dos preços altera on consumo dos lares, mas não evita o aumento dos gastos. </div><div align="justify"><br />O orçamento é cada vez mais dedicado à alimentação e, durante os primeiros seis meses do ano, as famílias portuguesas passaram a ir a mais insígnias à procura dos melhores preços, precisamente a primeira preocupação dos europeus (37%). Em média, cada lar visita quatro insígnias da distribuição moderna. Mais idas às compras, significam mais cestas pequenas e menos carros grandes de produtos. </div><div align="justify"><br />No sector têxtil, os portugueses têm evitado ir às lojas, verificando-se menos 408 mil indivíduos compradores no período em análise. Os portugueses pensam mais antes de comprar e reduzem em seis euros o gasto em cada compra. Por outro lado, em cada acto de compra efectuado, verifica-se mais 8,3% de artigos comprados. Os hipermercados estão no Top 5 em volume. </div><div align="justify"><br />Relativamente aos combustíveis, registou-se um consumo de menos de 18 milhões de litros de gasolina em Portugal, menos 218 mil compradores e 998 mil abastecimentos. A quota de mercado dos postos de abastecimento dos hipermercados no primeiro semestre já foi de 19% do volume total de abastecimentos.</div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify">Publicado em New@This por Nuno Batista.</div>Nuno Batistahttp://www.blogger.com/profile/01772097228650264413noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-720218443267233538.post-32538850572833671332008-11-26T08:44:00.004+00:002008-11-26T08:52:35.579+00:00Lazer é a grande tendência de consumo<div align="justify"><strong>10 palavras-chave que muito vai ouvir falar nos próximos tempos e que tentam adivinhar o destino dos hipermercados a médio-prazo.</strong></div><br /><div align="justify"></div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgb_7FwQzWtbBROSWf2rcbrrg2DFxPW2JlYDTzA6vOgSyNGSi7m1OzsDfDH_fkk7R4ucEqYR0MsYyHOp84QDwahUnRn9rawwPC1llwJqmyF9U1DSW8AaW3tvvGp38NlQG1TH7VVhewvwsBO/s1600-h/imgLazer.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5272885689522548898" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 258px; CURSOR: hand; HEIGHT: 164px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgb_7FwQzWtbBROSWf2rcbrrg2DFxPW2JlYDTzA6vOgSyNGSi7m1OzsDfDH_fkk7R4ucEqYR0MsYyHOp84QDwahUnRn9rawwPC1llwJqmyF9U1DSW8AaW3tvvGp38NlQG1TH7VVhewvwsBO/s320/imgLazer.jpg" border="0" /></a><br /><div align="justify">O acaso faz parte da vida das empresas, nem tudo é previsível: a crise está a instalar-se confortavelmente e ninguém sabe ao certo por quanto tempo. É preciso trocar-lhe as voltas e os operadores da distribuição moderna tentam adivinhar como serão as grandes lojas num futuro próximo, com base num conjunto de tendências de mercado. Mas, sem esquecer o acaso.<br />Os hipermercados são o formato comercial mais afectado pela crise financeira. Quem o diz é Isabel Dias Costa, responsável da Sonae Distribuição, por ocasião do Congresso da APLOG (Associação Portuguesa de Logística). A poupança é a tábua de salvação dos consumidores para fazer face ao avolumar das despesas: as compras mensais dão lugar às diárias ou semanais e os sacos de plástico circulam cada vez mais magros.<br />E quem ganha com a transferência de consumo são as lojas de proximidade.<br />Na estratégia de concepção de novos espaços, os operadores tentam combater aquelas adversidades mas também conferir de novo ao hipermercado as honras de loja de compras por excelência, um estatuto que este formato ostentou durante anos em Portugal, até ao boom dos centros comerciais. Fixe estes dez conceitos que muito vai ouvir falar nos próximos tempos, segundo Isabel Costa.</div><div align="justify"><br /><strong>LAZER</strong></div><div align="justify">O lazer vai ser a grande tendência de consumo e o motor de crescimento do próximo ano, revelou Isabel Dias Costa. Mas, como adaptar este conceito ao hipermercado? “Fazendo com que o consumidor se sinta confortável na loja. Aplicar o lazer no acto de compra”.<br />“Há poucas soluções de lazer para adulto, dentro e fora das lojas, e este vai ser um grande mercado de crescimento”. O sector de lazer para crianças também se vai dinamizar. O segredo é criar “espaços próprios dentro da loja dedicados à cultura e ao lazer que potenciem a emoção e a surpresa”.</div><div align="justify"><br /><strong>PREÇO</strong></div><div align="justify">O preço já é e vai continuar a ser um dos factores mais importantes. As lojas têm de oferecer valores para todos os orçamentos familiares. O elevado nível de endividamento das famílias e a subida das taxas de desemprego têm forte impacto no consumo.</div><br /><div align="justify"><strong>SORTIDO</strong></div><div align="justify">A população está a envelhecer. Mais de 45% dos consumidores europeus esterão acima de 50 anos em 2010, estima Isabel Dias Costa. Este facto tem influência na definição de novos espaços mas também no sortido e packaging.<br />Ana Cláudia Sá, responsável da Unilever Jerónimo Martins (JM), dá um exemplo: “O envelhecimento faz com que os consumidores leiam pior. É preciso desenvolver embalagens que respondam a esta necessidade. Apoiar o cliente na compra”.<br />Para além disso, a responsável da JM salienta o crescimento dos mono-lares, fruto do aumento do número de divórcios. “É preciso conceber formatos mais pequenos”.</div><br /><div align="justify"><strong>GOURMET</strong></div><div align="justify">Em três anos, este sector tornar-se-à “muito forte”, assegura Isabel Costa. Há momentos em que o mesmo consumidor que adquire, regra geral, os produtos mais baratos está disponível para investir em refeições mais requintadas, no fim-de-semana, por exemplo.</div><br /><div align="justify"><strong>ECO-FRIENDLY</strong></div><div align="justify">Os biológicos vão ganhar expressão. A exposição apelativa dos produtos é fulcral. “Os perecíveis devem ser exibidos sem embalagens. Ou seja, montar no teatro de venda um verdadeiro mercado que remonte à compra tradicional na praça. O consumidor quer conhecer a origem dos alimentos. É essencial destacar o produtor. “Traz valores de emoção e paixão e estabelece relações de envolvimento entre o acto de consumo e o ponto de venda”, explica a responsável da Sonae. O consumidor gosta do que é novo mas também do tradicional, pelo que a regra de ouro é conjugar as mais recentes tecnologias com os métodos tradicionais de exposição.</div><br /><div align="justify"><strong>HEALTH-CARE</strong></div><div align="justify">Este sector vai continuar a dar cartas: prestação de serviços de saúde, beleza e bem-estar em espaços demarcados dentro da loja, com venda assistida. Mas, o grande destaque vai para a nutrição. ” Um diabético ou celíaco tem de encontrar o que precisa dentro do hiper”.</div><div align="justify"><br /><strong>FOOD TO GO</strong></div><div align="justify">A área de refeições rápidas, em contínuo crescimento, apresenta novidades: a procura de conceitos diferentes e saudáveis, como, por exemplo, sabores mais tradicionais e mediterrâneos. O grande desafio é oferecer este sortido “sem incremento de custo adicional pelo facto de não ser feito em casa”.</div><br /><div align="justify"><strong>INOVAÇÃO</strong></div><div align="justify">Um total de 83% dos consumidores estão receptivos a experimentar novos produtos e conceitos. No entanto, a grande maioria dos consumidores “não sabe o que quer, quer o que não pode e ambiciona o que não tem”. É importante criar constantemente novos produtos, mesmo que a “maioria” dos testes se revelem um “fracasso”. Há que continuar a fazer e “descobrir, entre muitos, um ou dois que funcionem”.</div><div align="justify"><br /><strong>CONCORRÊNCIA</strong></div><div align="justify">É cada vez mais agressiva no sector da Distribuição. A máxima é a diferenciação da oferta e conceitos. “É preciso criar antes dos outros. Algo no qual o consumidor reconheça competência e deposite confiança. Não só produtos mas também serviços”.</div><div align="justify"><br /><strong>DEPARTMENT STORE</strong></div><div align="justify">O futuro dos hipermercados passa, talvez, adivinha a responsável da Sonae Distribuição, por grandes lojas especializadas com sortidos vários, com lojas dentro da loja, e várias portas de acesso. </div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify">Fonte: Jornal Hipersuper. Publicado em New@This por Nuno Batista.</div>Nuno Batistahttp://www.blogger.com/profile/01772097228650264413noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-720218443267233538.post-78836650683557644622008-11-17T16:24:00.004+00:002008-11-17T16:42:24.147+00:00Portugal importa 70% do que consome<div align="justify"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgEDO3IUCwgdVOA2VTaKgwHf9ThiSBQdhf3orL2N751amm-xqRJ48_3VsAVSXCxGr-GIjSgxZFFBswT58Zp3BiUH2oqiTc8Ws3qunpNEqfcdhOT9QyCBfE05hV-KKloe83hbqP-_aQsDom2/s1600-h/food2.bmp"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5269665750870797586" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 235px; CURSOR: hand; HEIGHT: 143px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgEDO3IUCwgdVOA2VTaKgwHf9ThiSBQdhf3orL2N751amm-xqRJ48_3VsAVSXCxGr-GIjSgxZFFBswT58Zp3BiUH2oqiTc8Ws3qunpNEqfcdhOT9QyCBfE05hV-KKloe83hbqP-_aQsDom2/s320/food2.bmp" border="0" /></a>Portugal importa 70% dos alimentos que consome, o que traduz uma inversão completa do cenário anterior, em que esses 70% correspondiam à auto-suficiência alimentar do País. É a principal conclusão do 3º Colóquio Nacional de Horticultura Protegida, que decorreu nos dias 7 e 8 de Novembro no Auditório Municipal da Póvoa do Varzim, escreve o Jornal de Notícias. </div><div align="justify"><br />Os 200 produtores, empresários e investigadores reunidos na Póvoa do Varzim concluíram pelo “falhanço da economia de mercado”, nas palavras do presidente da Associação Portuguesa de Horticultores (APH), Manuel Soares, e reclamaram regulação do mercado interno e concessão de incentivos para a competição no mercado internacional. </div><div align="justify"><br />O funcionamento dos circuitos comerciais do sector hortícola não escapou às críticas dos oradores. O presidente da Associação de Horticultores da Póvoa do Varzim (HORPOZIM), Carlos Alberto Lino, denunciou que “quem produz é mal remunerado” e que “quem compra, compra caro”, graças a “uma cadeia que só transporta e leva as mais-valias”, acusou o responsável, citado pelo JN.</div><div align="justify"></div><div align="justify">Carlos Alberto Lino defende que a concertação de todos os actores envolvidos no processo é o único caminho viável para a sobrevivência do sector.<br />O debate sobre as culturas de viveiro e em estufa, e visitas a explorações agrícolas e a um campo masseira, tiveram igualmente o seu lugar na ordem de trabalhos.<br />O 3º Colóquio Nacional de Horticultura Protegida foi organizado pela APH em colaboração com a HORPOZIM, e contou com o apoio da autarquia poveira. </div><div align="justify"></div><div align="justify"><br /></div><div align="justify">Publicado em New@This por Nuno Batista.</div>Nuno Batistahttp://www.blogger.com/profile/01772097228650264413noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-720218443267233538.post-43083728136097286872008-11-11T13:32:00.003+00:002008-11-11T13:37:30.197+00:00Falta de comida afecta portugueses<div align="justify">A crise anda por aí. Nem a comida chega a todos...</div><div align="justify">E mais um lugar no podium para Portugal.</div><div align="justify"></div><br /><div align="justify">Cerca de 9% dos portugueses afirma não ter tido o suficiente para comer em determinadas alturas do último ano. Número que está dois pontos percentuais acima da média da Europa Ocidental, de acordo com o estudo Voice of the People, em Portugal realizado pela TNS. Destes 9%, um total de 3,7% afirma que aconteceu “frequentemente”. Desta forma, Portugal ocupa o terceiro pior lugar na Europa Ocidental.</div><div align="justify"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhq4vRj3tcZtyITGccnXB8E0R2n-mv1gn8W976EhDtMEJbJks1YgzrF4WgFCNJUvrK_e_Xr_DlvXBQ0PXfoTIENZKbpB0Q61q5LlV5Wfa0TishR4XwlLeOmxNJgQkN-NXKiCKw1SPvbylPX/s1600-h/food.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5267393394802472370" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 240px; CURSOR: hand; HEIGHT: 132px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhq4vRj3tcZtyITGccnXB8E0R2n-mv1gn8W976EhDtMEJbJks1YgzrF4WgFCNJUvrK_e_Xr_DlvXBQ0PXfoTIENZKbpB0Q61q5LlV5Wfa0TishR4XwlLeOmxNJgQkN-NXKiCKw1SPvbylPX/s320/food.jpg" border="0" /></a><br />O estudo ressalva as acentuadas diferenças regionais. Na região do Algarve e de Lisboa e Vale do Tejo há uma menor taxa de respostas relativamente ao indicador frequentemente, enquanto nas restantes regiões do País as respostas foram superiores, sendo que cerca de 4% têm falhas na alimentação.</div><div align="justify"><br />De referir ainda que um total de 81,2% dos portugueses “nunca” teve falta de comida na mesa nos últimos 12 meses.</div><div align="justify"><br />No resto da Europa, Inglaterra é o país onde mais pessoas assumem não terem pontualmente comida (15%) e a Grécia ocupa a segunda posição (13%). </div><div align="justify"></div><br /><div align="justify">Publicado em New@This por Nuno Batista.</div>Nuno Batistahttp://www.blogger.com/profile/01772097228650264413noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-720218443267233538.post-31965656208309233162008-11-05T14:00:00.002+00:002008-11-05T14:02:49.578+00:00Estudo sobre impacto da comunicação no ponto de venda<div align="justify">A POPAI Portugal e a GfK iniciaram uma parceria para a realização de um estudo com o objectivo de avaliar o impacto dos suportes de comunicação presentes em loja em todo o percurso do cliente, desde a entrada.</div><div align="justify"><br />Segundo noticia o jornal Hipersuper, o objectivo é avaliar a notoriedade e eficácian e encontrar conclusões relativamente ao percurso na loja, zonas quentes e frias, tempo despendido nas principais categorias versus as compras de facto efectuadas.</div><div align="justify"><br />Além disso, pretende-se, também, concluir sobre o tipo de compra (habitual, planeada), a árvore de decisão, a atitude face à ruptura de stock, a atitude face à promoção, a função da prateleira, a função/eficácia de zonas de exposição alternativa, p papel das marcas da distribuição, a complexidade da compra na categoria e a oportunidade de melhoria”.</div><div align="justify"><br />Para o estudo, esta parceria pretende efectuar 1.200 entrevistas nos retalhistas na Grande Lisboa e Grande Porto e ainda noutra zona que não foi revelada. O estudo irá, também utilizar o método de eye tracking, permitindo visualizar em directo o comportamento do cliente na loja.</div><br />Vamos então esperar pelos primeiros resultados do estudo.<br /><br />Publicado em New@This por Nuno Batista.Nuno Batistahttp://www.blogger.com/profile/01772097228650264413noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-720218443267233538.post-41553149248224161372008-10-29T16:30:00.005+00:002008-10-29T16:36:59.779+00:00Crédito Incobrável: 90% das empresas do comércio são afectadas<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEihmrUfTDAOktBDrsJkkqQGXEVs9tCZ0145EGpZv2F2jp9VBCj-NsAexzoA00L_z7iuQy0bAMwFOiN2VeZ2YM18j2NQst6oy5GzbcsdpRkbk3LZa_XAyYESR7M48lrUP0nmbIaxcri5x0-k/s1600-h/debt2.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5262615182981633714" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 182px; CURSOR: hand; HEIGHT: 148px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEihmrUfTDAOktBDrsJkkqQGXEVs9tCZ0145EGpZv2F2jp9VBCj-NsAexzoA00L_z7iuQy0bAMwFOiN2VeZ2YM18j2NQst6oy5GzbcsdpRkbk3LZa_XAyYESR7M48lrUP0nmbIaxcri5x0-k/s320/debt2.jpg" border="0" /></a><br /><div align="justify">Em Portugal, 90% das PME-PMI do sector do comércio têm créditos incobráveis, que representam, em média, 1,4 por cento do volume de negócios, segundo o Barómetro Eurofactor 2008 da Gestão de Clientes das Empresas Europeias.<br />As empresas demoram, em média, mais de três meses (94 dias) a receber os pagamento dos créditos cobráveis. Os resultados mostram ainda que, embora 87% das empresas iniciem processos de cobrança, apenas 33% facturam e recebem juros de mora. “O crédito em dívida é um problema grave do sector do comércio e a situação é particularmente preocupante face à conjuntura económica global. A boa saúde financeira destas empresas, que constituem já a maioria do tecido empresarial português, depende da capacidade de recuperar, atempada e eficazmente, o crédito que lhes é devido”, refere Rui Esteves, director geral da Eurofactor Portugal.<br />A confiança no ambiente económico é relativa para 57% das PME-PMI do comércio. Apenas 12% dizem estar confiantes, contra 31% que se mostram pouco confiantes e um por cento nada confiantes. Na verdade, quatro por cento admitem perder quota de mercado nacional, quatro por cento mundial e um por cento europeia.<br />As principais preocupações do sector são a concorrência dos países emergentes (23%), a evolução das taxas de juros a curto prazo (15%) e evolução do preço da energia (14%). As maiores oportunidades de negócio residem na China (33%), novos membros da União Europeia (23%) e Índia (13%). Mas, curiosamente, as maiores ameaças também são a China (63%) e a Índia (27%).<br />O recurso ao crédito de longo prazo não faz parte dos planos de 65 por cento das empresas. Apenas 14 por cento esperam ter que recorrer ao crédito e 22 por cento afirmam que provavelmente sim. A nível da tesouraria, para 71 por cento, as necessidades de financiamento estão estáveis e para 14 por cento em diminuição. Apenas 15 por cento afirmam que as necessidades a este nível estão a aumentar. Para não recorrerem ao crédito, 46 por cento utilizam o alargamento do prazo de pagamento a fornecedores, 30 por cento a descoberto, 22 por cento o desconto comercial e cinco por cento o factoring.<br />O negócio das empresas do comércio é sobretudo doméstico, com 86 por cento de clientes nacionais, oito por cento da zona Euro e cinco por cento fora da zona Euro. As empresas privadas são os maiores clientes (93%), seguidas do sector público (5%) e particulares (2%). Apenas 12 por cento detêm filiais noutros países europeus, contra 88 por cento que admitem não ter.</div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify">Fonte: Revismarket. Publicado em New@This por Nuno Batista.</div>Nuno Batistahttp://www.blogger.com/profile/01772097228650264413noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-720218443267233538.post-47614884207279592152008-10-27T17:59:00.003+00:002008-10-27T18:06:51.399+00:00Enfrentar a crise: teoria económica à deriva<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiklu_IKG9kSOD2wHrTXubbc85h2wWayEGd3XB_M0EjR0GoF_IRcnh0IifgLeZq1b-QYk_t-i-CizvG5-GPgTbaZLG-NTtDndZZJ1Za6-q4unO_UsMTfcaxVyrdo-tYMIvFaO5ENOmuSXyn/s1600-h/moneycogs.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5261896389974394370" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 176px; CURSOR: hand; HEIGHT: 142px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiklu_IKG9kSOD2wHrTXubbc85h2wWayEGd3XB_M0EjR0GoF_IRcnh0IifgLeZq1b-QYk_t-i-CizvG5-GPgTbaZLG-NTtDndZZJ1Za6-q4unO_UsMTfcaxVyrdo-tYMIvFaO5ENOmuSXyn/s320/moneycogs.jpg" border="0" /></a><br /><div align="justify">Como é que a teoria económica explica a actual crise das principais economias capitalistas do mundo? </div><br /><div align="justify">A verdade é que se analisarmos a teoria económica que predomina nos bancos centrais e ministérios das Finanças, veremos que não nos pode explicar a crise. Mais: para essa teoria, a crise não deveria estar a verificar-se. </div><br /><div align="justify">Para falar disto é preciso entrarmos no mundo arcano da teoria económica. Na década de 1970 apresenta-se uma dupla crise na teoria económica. Na chamada teoria microeconómica a crise é terminal: em 1974 já está demonstrado que não existe uma base científica para pensar que os mercados assinalam os recursos de uma sociedade de maneira eficiente. Isso deveria ter sido suficiente para declarar encerrado o programa de investigação teórica baseado na fé na bondade do mercado livre. </div><br /><div align="justify">Mas os economistas no mundo académico preferiram ignorar os problemas e continuaram a torturas os seus alunos, ensinando-lhes a parte sem interesse da teoria do equilíbrio geral e evitando mencionar-lhes que com essa teoria não se pode demonstrar como se formam os preços de equilíbrio. Desde então, vemos sair das universidades legiões de economistas que acreditam (injustificadamente) que em alguma parte existe uma teoria rigorosa a qual demonstra que os mercados assinalam os recursos de uma sociedade de maneira eficiente. </div><br /><div align="justify">Na teoria macroeconómica aconteceu algo pior. Na década dos 60 os economistas que se reclamavam de Keynes descobriram a chamada <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Curva_de_Phillips" target="_new">Curva de Phillips</a> e pensaram que podiam utilizá-la para completar e defender o pensamento do seu mestre. Grosso modo, essa curva dizia que existia uma relação inversa entre desemprego e inflação: quando aumentava a inflação, o desemprego diminuía e vice-versa. </div><br /><div align="justify">Mas nos anos 70 surgiu um episódio de inflação com desemprego. Como o modelo, isso não deveria estar a acontecer. A estagflação marcou a derrocada desta vertente do keynesianismo e o auge do pensamento monetarista. Sob a liderança de Milton Friedman surgiu uma visão da economia segundo a qual "a inflação sempre e em toda parte é um fenómeno monetário". De acordo com este raciocínio, a variável chave para estabilizar os preços seria a oferta monetária. Sem uma análise científica séria, Friedman concluiu que esse resultado (controlar a inflação) seria compatível com níveis adequados de emprego. A base de toda esta argumentação é a fé inquebrantável na estabilidade dos mercados numa economia capitalista (exactamente o contrário do que a teoria microeconómica havia descoberto em 1974). </div><br /><div align="justify">Num ensaio publicado em 1968 Friedman concluiu com a ideia surpreendente de que para cada nível de pleno emprego há uma taxa "natural" de desemprego. Essa taxa natural corresponde ao que se chamou desemprego friccional (determinado pelo tempo que os trabalhadores passam a procurar emprego). Daqui derivou a <a href="http://en.wikipedia.org/wiki/NAIRU" target="_new">NAIRU</a> , acrónimo em inglês que corresponde à taxa de desemprego compatível com uma taxa de inflação sem aceleração no incremento de preços. Todo este edifício teórico servia para justificar que o objectivo único da política monetária devia ser o controle da inflação. </div><br /><div align="justify">Nos anos 1990, economistas como Bob Eisner haviam destruído as bases analíticas da NAIRU. E no plano dos factos a taxa de desemprego reduziu-se várias vezes, sem que a inflação fosse disparada. Mais: a oferta monetária teve fortes variações e a inflação não aumentou. Tudo isso desmentiu brutalmente a crença dos monetaristas sobre a relação entre oferta monetária e inflação. Quanto à instabilidade nos mercados financeiros, a série de crises dos anos 90 devia pelo menos abalar a fé dos monetaristas na estabilidade dos mercados capitalistas e levá-los a concluir a necessidade de voltar a regular o sector financeiro. Não foi assim. Serão tontos? Não, o que acontece é que as autoridades monetárias vivem subordinadas aos interesses dos sector financeiro. </div><br /><div align="justify">Hoje observamos que na Reserva Federal [dos EUA] continua a dominar um esquema monetarista. Por isso o problema para a política macroeconómica define-se como antes: há que encontrar o nível preciso de oferta monetária para controlar a inflação e manter o emprego num nível adequado. O Fed equivoca-se novamente: a origem da crise encontra-se na desregulamentação financeira e numa política monetária dedicada a alimentar bolhas especulativas. Por isso as teorias que dominam o Fed (e muitos bancos centrais) não podem dizer nada de relevante sobre a crise: nem sobre as suas origens, nem sobre a política para enfrentá-la. </div><br /><div align="justify">O verdadeiro problema é que o mercado capitalista é intrinsecamente instável e a crise é a forma natural de vida deste sistema económico. Num quadro reformista haveria pelo menos que reconhecer que a resposta correcta de política é a regulamentação e a intervenção pública.</div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify">Publicado em New@This por Nuno Batista</div>Nuno Batistahttp://www.blogger.com/profile/01772097228650264413noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-720218443267233538.post-81490566219564430572008-10-27T09:54:00.003+00:002008-10-27T17:59:23.281+00:00Os custos económicos do desemprego em Portugal<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEimiF9bnhlbZRHsOg7TLQRO7bTEkgdiT1OwAodKGYMsgvb42A8u-H4RGspQu7bww19CBeSU83PL-V0BCEIZgPFX9O2v5UQ5JvqtJkDuDhJqgfeHjfUKm_LuaJv_JN-Byzix-X-MdvgA3KXl/s1600-h/images.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5261894473063734370" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 137px; CURSOR: hand; HEIGHT: 92px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEimiF9bnhlbZRHsOg7TLQRO7bTEkgdiT1OwAodKGYMsgvb42A8u-H4RGspQu7bww19CBeSU83PL-V0BCEIZgPFX9O2v5UQ5JvqtJkDuDhJqgfeHjfUKm_LuaJv_JN-Byzix-X-MdvgA3KXl/s320/images.jpg" border="0" /></a><br /><div align="justify">Numa das muitas pesquisas que faço na internet para alimentar este blog, deparei-me com o estudo abaixo.</div><br /><div align="justify">Trata-se de um trabalho elaborado por Eugénio Rosa, reportando a dados de 2004, mas que reflectem a realidade nacional dos dias de hoje, em Outubro de 2008.</div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify">Os custos económicos do desemprego em Portugal - Principais conclusões:</div><br /><div align="justify">1- Em 2004, o País perdeu 14.050 milhões de euros de riqueza, ou seja, 10% do PIB desse ano e 1.040 milhões de euros de receitas fiscais só a nível do IVA devido ao desemprego. Esta riqueza não produzida contribuiu para a quebra do crescimento económico e as receitas fiscais perdidas contribuíram para o desequilíbrio das contas públicas.</div><br /><div align="justify">2- Em 2004, os desempregados, por não terem podido trabalhar, não receberam 5.620 milhões de euros de salários, o que contribuiu para a retracção do mercado interno criando dificuldades ao escoamento da produção de milhares de empresas, o que arrastou muitas delas para a falência gerando mais desemprego.</div><br /><div align="justify">3- Em 2004, o desemprego determinou elevados custos para a Segurança Social. E isto porque, por um lado, a Segurança Social perdeu receitas avaliadas em 1.953 milhões de euros e, por outro lado, teve de pagar subsídios de desemprego no valor de 1.662 milhões de euros.</div><br /><div align="justify">4- Se a análise incidir no período compreendido entre 2001 e 2004, o desemprego teve as seguintes consequências económicas: </div><div align="justify"> (a) Fez perder ao País riqueza avaliada em cerca de 44.159 milhões de euros ( 88.318 milhões de contos), ou seja, o equivalente a 31,9% do PIB de 2004, o que determinou a quebra do crescimento económico; </div><div align="justify"> (b) Receitas fiscais perdidas só a nível do IVA ( e estas são apenas uma parcela daquilo que o Estado perdeu) avaliadas em 3.268 milhões de euros (653,6 milhões de contos) o que contribuiu para o desequilíbrio das finanças públicas; </div><div align="justify"> (c) Os desempregados deixaram de receber salários avaliados em cerca de 17.663 milhões de euros (3.532 milhões de contos), o que determinou não só o agravamento das condições de vida de milhares de famílias mas também impediu o escoamento da produção de milhares de empresas, gerando falências e mais desemprego; </div><div align="justify"> (d) Causou elevados custos à Segurança Social porque, por um lado, fez perder receitas avaliadas em 6.137 milhões de euros (1.227 milhões de contos) e, por outro lado, teve de suportar despesas com o pagamento de subsídios de desemprego calculadas em 4.988 milhões de euros (1.000 milhões de contos). </div><br /><div align="justify">5- Os 150.000 empregos prometidos pelo PS, mesmo se fossem reais, não seriam suficientes para reduzir o desemprego em Portugal. Em primeiro lugar, porque o PS já esclareceu que se for governo tenciona reduzir o emprego público em 50.000 postos permitindo a entrada na função pública de apenas um trabalhador por cada dois que se reformarem. Em segundo lugar, porque no período compreendido entre o 3ºTrimestre de 2001 e o 3º Trimestre de 2004 foram destruídos em Portugal nas profissões “agricultores e trabalhadores qualificados da Agricultura e Pescas”, “operários e similares” e “trabalhadores qualificados” 197.900 postos de trabalho e é de prever que esta destruição maciça de postos de trabalho continue porque a única proposta apresentada pelo PS é o chamado “choque tecnológico” em que o emprego que eventualmente criará não absorverá os trabalhadores cujos postos de trabalho sejam destruídos, até porque os níveis de escolaridade e de qualificação exigidos são diferentes. </div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify">Publicado em New@This por Nuno Batista.</div>Nuno Batistahttp://www.blogger.com/profile/01772097228650264413noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-720218443267233538.post-16387672015634079342008-10-08T18:47:00.002+01:002008-10-08T18:49:15.753+01:00Bolsa derrapa mais de 3,5% com receios de recessão<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiM2AMFmBfseT_ji8_lIwN0asoeOuqXQMRAo8pCafkrO281dFFxasuF8gLrbstVazsVJFwFm-OeMTf_mqEqftjvtb7MVysKkzSRU6kLRX79MbIzCWL9tMZVnFA-xrrar330Z9Ncyi8tQ5sM/s1600-h/bolsa.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5254841535233910098" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; CURSOR: hand" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiM2AMFmBfseT_ji8_lIwN0asoeOuqXQMRAo8pCafkrO281dFFxasuF8gLrbstVazsVJFwFm-OeMTf_mqEqftjvtb7MVysKkzSRU6kLRX79MbIzCWL9tMZVnFA-xrrar330Z9Ncyi8tQ5sM/s320/bolsa.jpg" border="0" /></a><br /><div align="justify">A Bolsa em Lisboa fechou a sessão desta quarta-feira a perder, numa Europa onde as descidas chegaram a ultrapassar os 6%, apesar de vários bancos centrais de todo o mundo terem anunciado um corte nas respectivas taxas de juro de referência, numa acção concertada para tentar travar a crise financeira.<br />O próprio Banco Central Europeu (BCE) reduziu a taxa de referência para a Zona Euro em 50 pontos base, ou seja, dos 4,25% para os 3,75%, mas os investidores não reagiram de forma positiva a este anúncio, a reflectir o receio de que a redução das taxas possa não ser suficiente para evitar uma recessão económica<br />A nível doméstico, o PSI20 caiu 3,64 por cento para os 6.620,51 pontos, com apenas três acções a negociarem no verde. Foi o valor mais baixo dos últimos cinco anos. Na restante Europa, as perdas variaram entre os 4,92% e os 6,31%, depois de já terem negociado em mínimos de pelo menos três anos. A bolsa francesa e russa chegaram mesmo a ser suspensas durante a manhã.<br />Na Ásia, os mercados encerraram uma vez mais a cair, tendo as perdas chegado a ser superiores a 9%. O Nikkei japonês recuou 9,38% e o Hang Seng de Hong Kong 3,66%, o que já fazia prever que este fosse mais um dia negro para as bolsas mundiais.<br />Em Lisboa, a empurrar para baixo estiveram os pesos pesados da praça: o BCP caiu 3,35% para os 0,98 euros (valor mais baixo da sua história), a EDP cedeu 4,41% para os 2,27 euros e a Portugal Telecom derrapou 8,67% para os 5,90 euros.<br />A liderar as perdas ficou a Sonaecom que tombou 9,93% para os 1,35 euros, mas a Zon Multimédia e a Galp também saíram penalizadas já que recuaram 7,54% e 6,46%, respectivamente.<br />Nos Estados Unidos, os mercados seguem a negociar em terreno negativo.</div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify">Fonte: Portugal Diário. Publicado em New@This por Nuno Batista.</div>Nuno Batistahttp://www.blogger.com/profile/01772097228650264413noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-720218443267233538.post-63290082953559224772008-10-08T18:17:00.002+01:002008-10-08T18:22:19.652+01:00Crise económica ajuda discount<div align="justify"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj4cxno3_MjyR-93BrYtlJUUOYTTAAw-TwdezpTTYhxV_oT_7BYyDFUNi12uiQOXMGwjXOM5zcQHjq2Jsz3S5g3UvzwdCamIh9GY82LIjZNC19SjmGxVGhtZwsW739YkPwS5nZmQX3MmW1I/s1600-h/discount.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5254833845648981842" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; CURSOR: hand" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj4cxno3_MjyR-93BrYtlJUUOYTTAAw-TwdezpTTYhxV_oT_7BYyDFUNi12uiQOXMGwjXOM5zcQHjq2Jsz3S5g3UvzwdCamIh9GY82LIjZNC19SjmGxVGhtZwsW739YkPwS5nZmQX3MmW1I/s320/discount.jpg" border="0" /></a> As recentes divulgações de resultados dos grupos retalhistas que operam no discount, apresentando a maioria crescimentos de duplo dígito, fazem prever que o conceito aumente ainda mais o seu peso no retalho mundial. A ajudar estão a crise económica, os aumentos dos preços dos alimentos e combustíveis, bem como a percepção por parte do consumidor em relação a estas lojas.<br /></div><div align="justify"></div><br /><div align="justify">O Planet Retail traçou, num dos seus últimos relatórios, um quadro bastante positivo para o conceito discount a nível mundial. Os grupos retalhistas que operam este conceito registaram crescimentos significativos e conseguiram entrar em mercados onde, até agora, a penetração era marginal.<br />Embora a Europa seja indiscutivelmente a “pátria” do discount, o conceito já atravessou as fronteiras do Velho Continente. Estados Unidos da América, Ásia, Rússia e demais mercados emergentes como, África e Médio Oriente, onde aliás as previsões dão conta de que o discount deverá duplicar a penetração nos próximos cinco anos, são países/regiões onde o conceito está a vingar.<br />Até 2012, os dados obtidos pelo Planet Retail indicam um crescimento nas vendas do discount na ordem dos 65%, passando globalmente de 237 mil milhões para 390 mil milhões de dólares (aproximadamente 280 mil milhões de euros). A Europa manter-se-à como principal mercado para e do conceito, prevendo-se que a quota de mercado das lojas discount na região ultrapasse os 10%. </div><div align="justify">As lojas discount tornaram-se, aliás, o principal foco de desenvolvimento de alguns grupos retalhistas europeus, especialmente na Europa Central e de Leste. Além dos “gigantes” Aldi e Lidl do Schwarz Group, apareceram, nos últimos anos, players de dimensão menor, mas com grande potencial, englobando-se neste grupo a polaca Biedronka do grupo Jerónimo Martins ou a turca BIM. </div><div align="justify"><br /><strong>Polónia no centro</strong></div><div align="justify">De acordo com as previsões do Planet Retail, a Polónia será o primeiro mercado mundial onde o discount será o líder indiscutível no panorama do retalho, pertencendo este feito à “joaninha” da Jerónimo Martins, deixando para trás grupos como Carrefour, Tesco ou Metro.<br />Na Europa Central e de Leste, em particular, o grande número de cidades de média dimensão representam um terreno fértil para o desenvolvimento a longo prazo deste conceito, enquanto na Europa Ocidental, a estagnação registada nos hipermercados, dando lugar a lojas com áreas de venda mais reduzidas, beneficia a política de expansão dos operadores de discount.<br />No palco europeu, a Aldi, criadora do conceito discount, continua a manter a liderança no ranking global, apresentando vendas, em 2007, de 43,7 mil milhões de euros, prevendo-se que este valor aumente para 52,3 mil milhões no final do actual exercício.<br />Apesar de aparecer como líder do discount na Europa por causa do número de lojas, o Lidl não consegue bater o concorrente Aldi, embora a aproximação entre os dois grupos seja real. A insígnia do Schwarz Group deverá registar vendas de 46,6 mil milhões de euros em 2008, muito devido à expansão a mercados como o australiano e norte-americano, onde inaugurou a primeira loja neste mês de Setembro. </div><div align="justify"><br /><strong>A percepção do consumidor</strong></div><div align="justify">O conceito discount tornou-se, de facto, numa “ameaça real” para os grupos de retalho, não só por causa da eficiente cadeia de distribuição e eficaz capacidade de trabalho, como por outros factores internos e/ou externos. O próprio consumidor mudou a percepção em relação ao discount e descobriu que preços mais baixos não significam obrigatoriamente menos qualidade.<br />Além disso, o consumidor utiliza cada vez mais o discount para efectuar compras selectivas, procurando, posteriormente, nos outros conceitos o que as lojas discount não oferecem.<br />No entanto, o discount está a responder e a expandir a gama de produtos e serviços. Exemplo disso mesmo, é o Lidl que no Reino Unido está a testar um formato de conveniência, sob a insígnia Lidl Express, oferecendo padaria, bem como café fresco.<br />Em França, a nova estratégia da ITM passa pela modernização do portfólio de lojas, com o lançamento de um novo conceito para a insígnia Netto, com o objectivo de transformar as lojas de hard discount em “supermercados discount”, com maior área de venda, alargamento da oferta de produtos e self-checkouts.<br />Além de todas estas alterações, as lojas discount estão a tornar-se cada vez mais atractivas para os consumidores através da oferta de serviços de entrega ao domicílio, cartões de fidelização ou viagens. </div><div align="justify"><br />A conclusão do Planet Retail é simples: “está a nascer um novo conceito de discount”. </div><div align="justify"> </div><div align="justify">Fonte: Hipersuper. Publicado em <strong>New@This</strong> por Nuno Batista</div>Nuno Batistahttp://www.blogger.com/profile/01772097228650264413noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-720218443267233538.post-89860198008859652612008-09-10T16:05:00.001+01:002008-09-10T16:06:39.707+01:00Portugueses preferem marcas nacionais mas olham ao preço<div align="justify">83% dos portugueses privilegiam a compra de produtos nacionais, segundo um estudo realizado pela AEP – Associação Empresarial de Portugal.<br />Contudo, para a maioria dos consumidores, o preço continua a ser o factor decisivo no momento de compra pelo que, se os preços dos produtos de origem portuguesa não forem competitivos, optam por estrangeiros.<br />A AEP inquiriu 26.999 consumidores que frequentam as grandes cadeias de supermercados e de hipermercados, concluindo que os consumidores com menor poder de compra, que frequentam cadeias com os preços mais acessíveis, são os que revelam maior apetência por produtos nacionais. </div><div align="justify">No entanto, muitos consumidores referem ter a dificuldade em identificar a origem dos produtos e sugerem que as empresas portuguesas tenham mais atenção na sua identificação.</div><div align="justify"> </div><div align="justify">Fonte: Revismarket. Publicado em New@This por Nuno Batista.</div>Nuno Batistahttp://www.blogger.com/profile/01772097228650264413noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-720218443267233538.post-52765128831530061132008-04-08T12:37:00.002+01:002008-11-13T08:21:37.703+00:00Empresas obrigadas a controlar o peso dos seus colaboradores<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgBkTtISRjqFzzACMcT6YPvwL9lOeONI7mLOIfh-410XWM-Mm3iePDKxs5dbNfzL8KswALFzKLfNRq8D32b4o5W5svbmUGuqiUGzYcjItMg0XpSII_BUhMUQwqyhbyC0Wx-ZQe22yzmqUk8/s1600-h/obesidade_balanca.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5186837981554326098" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 190px; CURSOR: hand; HEIGHT: 114px" height="107" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgBkTtISRjqFzzACMcT6YPvwL9lOeONI7mLOIfh-410XWM-Mm3iePDKxs5dbNfzL8KswALFzKLfNRq8D32b4o5W5svbmUGuqiUGzYcjItMg0XpSII_BUhMUQwqyhbyC0Wx-ZQe22yzmqUk8/s320/obesidade_balanca.jpg" width="190" border="0" /></a><br /><div align="justify">Pode parecer uma medida um pouco estranha, se tivermos em conta que os japoneses são conhecidos pelos hábitos de vida saudáveis e pelos elevados índices de longevidade.</div><br /><div align="justify">Mas a verdade é que estas ideias pré-concebidas estão realmente a mudar. Tanto, que o Governo Japonês decidiu obrigar as empresas do país a controlarem a medida da cintura dos colaboradores que tenham mais de 40 anos de idade.</div><br /><div align="justify">O objectivo é evitar o aumento do número de japoneses com peso acima do normal.Assim, os colaboradores do sexo masculino que tenham a medida da cintura superior a 85 centímetros, tal como as mulheres que tenham mais de 90 centímetros de cintura serão considerados grupos de alto risco. De acordo com os especialistas japoneses estas pessoas são portadoras da síndrome metabólica.</div><br /><div align="justify">Isto significa que estes funcionários têm uma maior probabilidade de vir a sofrer de problemas cardíacos, tensão alta ou, em casos mais graves serem alvo de um AVC.</div><br /><div align="justify">A síndrome metabólica foi identificada em 2005 por investigadores de várias especialidades médicas - diabetes, obesidade e arteriosclerose – que, em conjunto, estabeleceram um padrão, por forma a controlar os comportamentos de risco.</div><br /><div align="justify">A obesidade, o sedentarismo e uma alimentação pouco saudável são factores responsáveis pelo aumento do colesterol e, por conseguinte, de doenças cardio- vasculares. Após as empresas sinalizarem os casos mais importantes, os colaboradores deverão ser vistos por um médico que lhes fará um plano, com o objectivo de mudar os seus hábitos de vida: a alimentação saudável e o exercício físico são dois dos aspectos essenciais que os funcionários deverão incluir na sua rotina diária.</div><br /><div align="justify">Reduzir em 10% o número de colaboradores com peso acima do normal nas empresas, é a meta que o Executivo japonês estipulou até 2012.</div><br /><div align="justify">Apesar de algumas empresas se mostrarem surpreendidas com esta medida, a verdade é que no Japão tem vindo a aumentar o número de pessoas obesas.</div><br /><div align="justify">Recorde-se que neste país, as doenças cardiovasculares são a segunda causa de morte mais frequente, ultrapassada apenas pelo cancro.</div><br /><div align="justify">A nova medida do Governo entra em vigor já no mês de Abril de 2008. </div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify">Publicado em New@This por Nuno Batista</div>Nuno Batistahttp://www.blogger.com/profile/01772097228650264413noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-720218443267233538.post-63968329562761826952008-04-08T10:12:00.004+01:002008-11-13T08:21:37.913+00:00Especialistas em marketing na loja chegam a Portugal<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhdd8SqH4aIHvc3SjAkaCug0Wwfrn-4odikKhFVgbvX3eVgmWPvnufGHR2Gj3C9DS1hAG1YqozSib_lFc4z6QRkNzQoj0xVESs2z2Y5-Ky9ojYm71fPcvM3P1z1VEaGS368jokw0njY41ty/s1600-h/supermercado_3.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5186801276763814434" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; CURSOR: hand" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhdd8SqH4aIHvc3SjAkaCug0Wwfrn-4odikKhFVgbvX3eVgmWPvnufGHR2Gj3C9DS1hAG1YqozSib_lFc4z6QRkNzQoj0xVESs2z2Y5-Ky9ojYm71fPcvM3P1z1VEaGS368jokw0njY41ty/s320/supermercado_3.jpg" border="0" /></a><br /><div align="justify">Já são conhecidos os primeiros associados da recém-nascida Associação Portuguesa de marketing at-Retail, cuja principal missão é dar destaque e desenvolver as técnicas de marketing nos pontos de venda nacionais através do know-how alcançado nos mercados internacionais. </div><div align="justify"><br />«O mercado português atingiu a maturidade e carece dos nossos conhecimentos», garantiu Richard Blatt, CEO da POPAI (The Global Association for Marketing at-Retail), na cerimónia de apresentação da associação. «O marketing no ponto de venda tem numerosas potencialidades que não estão a ser totalmente aproveitadas e desenvolvidas no mercado nacional», acrescentou Paul Miles, presidente da comissão instaladora da POPAI em Portugal. </div><div align="justify"><br />Há dois objectivos principais a conquistar em dois anos, explicou Paul Miles: aumentar o grau de satisfação junto do consumidor, através de investigação e medição de resultados (perceber e quantificar qual a influência que exercem várias categorias de produtos junto do consumidor) e promover eventos e seminários de formação. O primeiro terá ligar dia 19 de Maio, nas instalações da AESE (Escola de Direcção e Negócios). </div><div align="justify"><br />Entre os membros fundadores da POPAI Portugal, associação que nasceu nos EUA e está actualmente presente em mais de 45 países, destaca-se a Modelo Continente. «Em 2003, a empresa portuguesa foi agraciada com o Prémio Popai», disse Paul Miles.<br />AESE, Lactalis, Impression Portugal, CIMP, Up Partner, Pop Group, Media Impression e Xarevision, entre outros, constituem as empresas já associadas ao projecto. </div><div align="justify"><br />A POPAI internacional representa mais de 1.800 marcas, entre empresas da grande distribuição, produtores e agências de marketing. Anheuser-Busch, Caterpillar. Coca-Cola, Kelloggs, Microsoft, Pepsi e Wal-Mart são apenas alguns exemplos. </div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify">Fonte: Jornal HiperSuper. Publicado em New@This por Nuno Batista.</div>Nuno Batistahttp://www.blogger.com/profile/01772097228650264413noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-720218443267233538.post-61696905635733893612008-04-02T17:13:00.003+01:002008-11-13T08:21:37.924+00:00Gestor a tempo inteiro: ser Pai<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgrsekEDd_gxqt5go5KUY3Jk9ynCCSWNc3CE9aE03QETiuC6t7ZZDwFjF84jtRpNV2duWqhVwIXEIUCF7iPHiN6jElnFRIrLJI7fnoaZPvIRvJRrhE9iQn_Gn5KDjfFsUUHuOUxafdsG9dl/s1600-h/parents.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5184683660318390802" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; CURSOR: hand" height="190" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgrsekEDd_gxqt5go5KUY3Jk9ynCCSWNc3CE9aE03QETiuC6t7ZZDwFjF84jtRpNV2duWqhVwIXEIUCF7iPHiN6jElnFRIrLJI7fnoaZPvIRvJRrhE9iQn_Gn5KDjfFsUUHuOUxafdsG9dl/s320/parents.jpg" width="263" border="0" /></a><br /><div align="justify">A profissão mais exigente do mundo é ser Pai.</div><br /><div align="justify">Com a vida agitada que hoje todos nós levamos, por vezes esquecemos o papel de pais, principalmente os requisitos básicos: saber educar.</div><br /><div align="justify">Numa das muitas pesquisa que faço pela internet, deparei-me com o texto abaixo, do famoso Roberto Shinyashiki.</div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify"><strong>EDUCAR DÁ TRABALHO</strong></div><br /><div align="justify">Muitos pais confundem amar com mimar e por isso fazem tudo o que os filhos querem pensando que assim manifestam o carinho que sua missão exige. Não percebem que amar é educar, e não simplesmente dar aquele sorvete de chocolate às onze horas da noite para que o filho pare de chorar. </div><br /><div align="justify">Pais que limpam o bumbum do filho de 3 anos porque acham que ele não vai saber limpá-lo direito não ajudam esse filho a conquistar a autonomia. Talvez a mãe superprotetora venha dizer: "Mas, Roberto, se eu não limpar vai ficar sujo". O máximo que pode acontecer se ficar um pouco sujo é haver uma assadura, mas se não aprender desde agora a cuidar de si próprio o filho terá no futuro problemas bem mais graves. Estará sempre dependendo dos outros em coisas que lhe cabe fazer. </div><br /><div align="justify">Os pais que sabem amar e educar não se assustam com a cara amarrada do filho que, por exemplo, na véspera da prova não foi autorizado por eles a passear. Esses pais sabem lidar com o mal-estar provocado pela chateação do filho, pois estão cientes de que o mais importante é sua formação para a vida. </div><br /><div align="justify">*Você está educando de verdade seus filhos? </div><div align="justify">*Você está colaborando para que eles cresçam e saibam administrar a própria vida? </div><br /><div align="justify">Quando os pais mimam seus filhos, contribuem apenas para que eles continuem a ser bebês de colo. Conheço pais que perguntam o tempo todo ao filho se quer água ou se está com fome. Não percebem que essa excessiva preocupação com o filho não o ajuda a buscar a própria comida... <strong></strong></div><div align="justify"><strong></strong></div><br /><div align="justify"><strong>Mimar</strong> é cansativo, mas é muito menos trabalhoso que educar. </div><div align="justify">Mimar é fazer tudo o que a criança quer. </div><div align="justify">É ficar à disposição do filho o tempo todo. </div><div align="justify">É protegê-lo de tudo temendo que algo de errado aconteça. </div><div align="justify">É não permitir que o filho experimente algo novo. </div><div align="justify">É não aguentar que a criança chore quando está contrariada. </div><div align="justify">É dar um presente ao filho toda vez que precisa pedir-lhe alguma coisa. </div><div align="justify">É querer que o filho esteja sorrindo o tempo todo. </div><div align="justify">Tudo isso cansa os pais e enfraquece os filhos. As mordomias fazem o filho imaginar que o mundo é um palácio em que ele, sentado no trono, será servido por todos ao menor estalo de dedos. </div><br /><div align="justify"></div><div align="justify"><strong>Educar</strong>, por outro lado, é mais trabalhoso. Mas cansa muito menos. </div><div align="justify">Os pais conscientes de que estão investindo no verdadeiro desenvolvimento dos filhos sentem-se mais firmes e mais seguros. </div><div align="justify">Educar é estimular a criança a agir por si própria. </div><div align="justify">É dar orientação para ajudá-la a desenvolver a autonomia e a responsabilidade. </div><div align="justify">É deixar que ela experimente a vida mesmo que tenha de arriscar-se um pouco. </div><div align="justify">É deixá-la viver, experimentar suas emoções, valorizar cada conquista. </div><div align="justify">É ajudá-la a superar desafios sem substituí-la nessa luta. </div><div align="justify">É conversar e conversar e conversar. </div><div align="justify">É escutar e escutar e escutar. </div><div align="justify">Educar é ver o filho aprender a subir a escada resistindo à tentação de levá-lo no colo. </div><br /><div align="justify"><br />De “PAIS E FILHOS – COMPANHEIROS DE VIAGEM”, de Roberto Shinyashiki</div><div align="justify"></div><div align="justify"><br />Para saber mais sobre Roberto, visite o site: </div><div align="justify"><a href="http://www.shinyashiki.com.br/">http://www.shinyashiki.com.br/</a></div><div align="justify"></div><div align="justify"><br />Publicado em New@This por Nuno Batista.</div>Nuno Batistahttp://www.blogger.com/profile/01772097228650264413noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-720218443267233538.post-15185597080303236682008-04-01T10:55:00.003+01:002008-11-13T08:21:38.090+00:00Sucessão gera discórdia nas empresas familiares<div align="justify">Um estudo intitulado «Global Family Business Survey 2007/2008» realizado pela consultora PricewaterhouseCoopers, veio concluir que cerca de metade das empresas familiares nacionais não possui um plano de sucessão estudado. Embora 61% das empresas afirme que já tem um sucessor escolhido.</div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg-est4ChQGHIGjltts0pZmoKOBOrbKXI0_QdN3BNCHZGIN8VoU4C7ZDnO8vBWXxDH4k4NL2m3LmQ64QhP4TIWAGIsdc58BQimHw3O_nOkc9EQw8dEWmqV07qpHtx-069fGpKvEwvjSU9V1/s1600-h/empresa_familiar.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5184214078659017218" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 235px; CURSOR: hand; HEIGHT: 168px" height="138" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg-est4ChQGHIGjltts0pZmoKOBOrbKXI0_QdN3BNCHZGIN8VoU4C7ZDnO8vBWXxDH4k4NL2m3LmQ64QhP4TIWAGIsdc58BQimHw3O_nOkc9EQw8dEWmqV07qpHtx-069fGpKvEwvjSU9V1/s320/empresa_familiar.jpg" width="218" border="0" /></a><br /><div align="justify">Jaime Esteves, Partner da Pricewaterhouse Coopers Portugal, refere que «a transmissão da empresa familiar para a geração seguinte é um processo difícil que requer uma adequada planificação, com uma antecedência mínima de 3 a 5 anos», acrescentando que «o facto de metade das empresas inquiridas não possuírem um plano de sucessão é uma lacuna grave, pois a experiência demonstra que a falta de consenso na família pode implicar a diminuição drástica da rentabilidade do negócio, a perda do controlo da empresa pela família ou, no pior cenário, colocar em perigo a sua sobrevivência. Tal facto é tanto mais grave quanto cerca de 22% das empresas familiares podem atravessar um processo de sucessão nos próximos cinco anos».</div><br /><div align="justify">Das empresas inquiridas, mais de 60% afirmaram que prevêem, actualmente, a passagem do testemunho à próxima geração. Enquanto 17% colocam a hipótese de a empresa ser comprada pela equipa de gestão.</div><br /><div align="justify">O estudo demonstra ainda que a nível internacional a principal fonte de discórdia na empresa familiar é a definição de uma estratégia para a empresa. Já em Portugal, o principal elemento causador de conflitos é o papel que alguns dos familiares devem ou não ter na empresa.</div><br /><div align="justify">No que diz respeito aos negócios da empresa, a maioria dos entrevistados espera expandir o negócio e aposta em novos investimentos.</div><br /><div align="justify">A pesquisa refere também que cerca de metade dos inquiridos não conhece as implicações fiscais da transmissão da propriedade da empresa familiar: «as empresas ou os seus proprietários, podem vir a ser onerados com impostos com que não contam e ver o seu património reduzido por encargos fiscais inesperados». </div><br /><div align="justify">O estudo foi baseado em inquéritos efectuados a 1.450 empresas de 28 países, incluindo Portugal, onde participaram 50 empresas. </div>Nuno Batistahttp://www.blogger.com/profile/01772097228650264413noreply@blogger.com0