quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

Empresas preferem organização em espaço aberto


De acordo com um estudo da consultora Cushman & Wakefield, uma grande parte das empresas prefere que as áreas de trabalho estejam organizadas em espaço aberto. O director de escritórios da Cushman & Wakefield, Carlos Oliveira, afirmou em declarações à «Agência Lusa» que «a escolha da organização das empresas em espaço aberto tem sido um dos métodos escolhidos para diminuir os custos e optimizar o trabalho».

O estudo recorreu a várias empresas da Europa e, de um total de 825 empresas, 64% já utiliza a organização em espaço aberto. No entanto, 58% das empresas acredita que ainda pode utilizar mais eficazmente o espaço laboral.

Facilitar a comunicação entre departamentos, optimizar as relações laborais, diminuir os custos e trabalhar em conjunto como uma grande equipa são algumas das vantagens da organização da empresa em espaço aberto, sem paredes ou qualquer tipo de pequenos gabinetes.

Para além disso, o estudo abordou também a localização das empresas, sendo que no Reino unido e na França, os inquiridos responderam que o mais importante na localização de uma empresa é a proximidade a uma boa rede de transportes.

Já para os empresários de países como a Bélgica, a Holanda, o Luxemburgo e a Alemanha, o factor mais importante é a acessibilidade através de automóvel, tal como para os países sul europeus. No que se refere a políticas ambientais, Carlos Oliveira revelou que os inquilinos dos escritórios «ainda não se preocupam muito com este tema», embora «até 2009, todos os edifícios terão de ter uma certificação ambiental, apesar de maior parte dos inquilinos e proprietários não saber isto», acrescenta.

Apenas 21% dos inquilinos afirmou que a eficiência energética do edifício poderia influenciar a sua escolha na altura de arrendar um prédio. A reciclagem é sem dúvida, uma das maiores preocupações dos inquiridos para a pesquisa.

Fonte: Diário Digital/Lusa. Publicado em New@This por Nuno Batista.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

Ambiente de trabalho influencia produtividade



Todos os profissionais necessitam de motivação para trabalhar. No entanto, a família, a casa e o carro, por vezes, não são as razões que mais motivam os trabalhadores, apesar de serem elementos determinantes.
Para um indivíduo se sentir motivado no local de trabalho, é necessário que o ambiente laboral propicie as condições essenciais ao desenvolvimento profissional e pessoal. Em algumas empresas, o ambiente de trabalho é caracterizado por conflitos, incertezas, desconfianças e falta de apoio mútuo. Estes factores contribuem para um desempenho profissional aquém do esperado, já que é impossível uma pessoa produzir algo positivo num ambiente que se verifica negativo.
Para motivar um colaborador, a empresa deve ter a consciência de que as pessoas têm de se sentir bem no local de trabalho – este deve ser um sítio onde os trabalhadores se sintam incentivados. É de salientar que existem alguns colaboradores que não sabem qual é a sua verdadeira missão dentro da empresa, por isso não conseguem estabelecer metas profissionais e acabam por se desmotivarem. Assim, é essencial que os colaboradores falem com os Recursos Humanos em busca de algum auxílio. Este departamento pode ajudar a orientar a carreira profissional dos trabalhadores da empresa, a fim de conseguir o seu desenvolvimento pessoal e profissional.
Se os empresários querem ter uma equipa de colaboradores motivados, então, devem apostar no reconhecimento do esforço dos seus funcionários.
Uma simples palavra para com a sua equipa e os trabalhadores ficarão mais motivados e incentivados para trabalhar. Obviamente que existem outras formas de motivação: prémios, aumentos salariais, folgas, etc. No entanto, não são suficientes.
Os principais factores que motivam as pessoas são o reconhecimento, o sentir-se realizado profissionalmente e um ambiente de trabalho saudável.
A motivação pode partir do colaborador, mas tudo o que está à sua volta contribui ou não para o seu desempenho profissional.

Publicado em New@This por Nuno Batista

terça-feira, 4 de dezembro de 2007

Portugueses preferem pagar em dinheiro

Segundo dados do Eurostat, mais de metade dos portugueses preferem pagar em dinheiro quando fazem compras de valor superior a 100 euros.
Os portugueses não são entusiastas das transferências bancárias e apenas oito por cento pagam com cheque. O cartão de débito/crédito é usado por 36 por cento.
Os resultados de Portugal estão em consonância com os dos outros países da União Europeia a 25. Assim, de acordo com o Eurostat, 49 por cento dos consumidores preferem pagar a dinheiro, 36 por cento com cartão, sete por cento com cheque e cinco por cento por transferência bancária ou postal.

Menos portugueses com crédito ao consumo

De acordo com o estudo Basef Banca da Marktest, o recurso ao crédito ao consumo tem baixado em Portugal, depois de em 2005 ter atingido um pico que abrangia cerca de um quarto dos possuidores de conta bancária.
No trimestre móvel de Setembro de 2007, o Basef Banca contabiliza 1.581 mil indivíduos que recorrem ao crédito bancário para aquisição de bens e serviços, um valor que representa 21 por cento total de residentes no Continente com 15 e mais anos e posse de conta bancária.
O crédito ao consumo regista maior penetração junto do sexo masculino. 24,5 por cento dos homens recorre ao crédito bancário para aquisição de bens ou serviços, face aos 17,7 por cento das mulheres que também usufrui deste crédito. Também os bancarizados entre os 35 e os 44 anos apresentam taxas superiores à média, já que 30 por cento deles possui este crédito. No Litoral Centro encontra-se também maior penetração deste produto, de 26,2 por cento.

Consumidores preferem pagar mais caro por produtos ou serviços de empresas com boa reputação

Segundo uma pesquisa realizada no Reino Unido pela CBI, mais de metade dos consumidores pagarão mais à empresa que acreditem ter uma melhor reputação, mesmo podendo comprar um produto ou um serviço mais barato.
A excelência do serviço ao cliente foi citada por 48% dos inquiridos como o factor que mais contribui para a reputação de uma empresa. Carca de 36% ainda citam ainda os produtos e serviços que vão ao encontro das suas expectativas, 7% o facto de se ser um bom empregador e 4% atribuem a boa reputação ao apelo da marca.
Entre os 58% dos consumidores que se manifestaram dispostos a pagar mais por uma empresa altamente recomendada, 43% pagariam até 5% mais caro que o preço mais barato, 29% até 6 a 10% mais e 16% até 10% mais caro.
Fonte: Revista RevisMarket. Publicado em New@This por Nuno Batista.