terça-feira, 8 de abril de 2008

Empresas obrigadas a controlar o peso dos seus colaboradores


Pode parecer uma medida um pouco estranha, se tivermos em conta que os japoneses são conhecidos pelos hábitos de vida saudáveis e pelos elevados índices de longevidade.

Mas a verdade é que estas ideias pré-concebidas estão realmente a mudar. Tanto, que o Governo Japonês decidiu obrigar as empresas do país a controlarem a medida da cintura dos colaboradores que tenham mais de 40 anos de idade.

O objectivo é evitar o aumento do número de japoneses com peso acima do normal.Assim, os colaboradores do sexo masculino que tenham a medida da cintura superior a 85 centímetros, tal como as mulheres que tenham mais de 90 centímetros de cintura serão considerados grupos de alto risco. De acordo com os especialistas japoneses estas pessoas são portadoras da síndrome metabólica.

Isto significa que estes funcionários têm uma maior probabilidade de vir a sofrer de problemas cardíacos, tensão alta ou, em casos mais graves serem alvo de um AVC.

A síndrome metabólica foi identificada em 2005 por investigadores de várias especialidades médicas - diabetes, obesidade e arteriosclerose – que, em conjunto, estabeleceram um padrão, por forma a controlar os comportamentos de risco.

A obesidade, o sedentarismo e uma alimentação pouco saudável são factores responsáveis pelo aumento do colesterol e, por conseguinte, de doenças cardio- vasculares. Após as empresas sinalizarem os casos mais importantes, os colaboradores deverão ser vistos por um médico que lhes fará um plano, com o objectivo de mudar os seus hábitos de vida: a alimentação saudável e o exercício físico são dois dos aspectos essenciais que os funcionários deverão incluir na sua rotina diária.

Reduzir em 10% o número de colaboradores com peso acima do normal nas empresas, é a meta que o Executivo japonês estipulou até 2012.

Apesar de algumas empresas se mostrarem surpreendidas com esta medida, a verdade é que no Japão tem vindo a aumentar o número de pessoas obesas.

Recorde-se que neste país, as doenças cardiovasculares são a segunda causa de morte mais frequente, ultrapassada apenas pelo cancro.

A nova medida do Governo entra em vigor já no mês de Abril de 2008.


Publicado em New@This por Nuno Batista

Especialistas em marketing na loja chegam a Portugal


Já são conhecidos os primeiros associados da recém-nascida Associação Portuguesa de marketing at-Retail, cuja principal missão é dar destaque e desenvolver as técnicas de marketing nos pontos de venda nacionais através do know-how alcançado nos mercados internacionais.

«O mercado português atingiu a maturidade e carece dos nossos conhecimentos», garantiu Richard Blatt, CEO da POPAI (The Global Association for Marketing at-Retail), na cerimónia de apresentação da associação. «O marketing no ponto de venda tem numerosas potencialidades que não estão a ser totalmente aproveitadas e desenvolvidas no mercado nacional», acrescentou Paul Miles, presidente da comissão instaladora da POPAI em Portugal.

Há dois objectivos principais a conquistar em dois anos, explicou Paul Miles: aumentar o grau de satisfação junto do consumidor, através de investigação e medição de resultados (perceber e quantificar qual a influência que exercem várias categorias de produtos junto do consumidor) e promover eventos e seminários de formação. O primeiro terá ligar dia 19 de Maio, nas instalações da AESE (Escola de Direcção e Negócios).

Entre os membros fundadores da POPAI Portugal, associação que nasceu nos EUA e está actualmente presente em mais de 45 países, destaca-se a Modelo Continente. «Em 2003, a empresa portuguesa foi agraciada com o Prémio Popai», disse Paul Miles.
AESE, Lactalis, Impression Portugal, CIMP, Up Partner, Pop Group, Media Impression e Xarevision, entre outros, constituem as empresas já associadas ao projecto.

A POPAI internacional representa mais de 1.800 marcas, entre empresas da grande distribuição, produtores e agências de marketing. Anheuser-Busch, Caterpillar. Coca-Cola, Kelloggs, Microsoft, Pepsi e Wal-Mart são apenas alguns exemplos.


Fonte: Jornal HiperSuper. Publicado em New@This por Nuno Batista.

quarta-feira, 2 de abril de 2008

Gestor a tempo inteiro: ser Pai


A profissão mais exigente do mundo é ser Pai.

Com a vida agitada que hoje todos nós levamos, por vezes esquecemos o papel de pais, principalmente os requisitos básicos: saber educar.

Numa das muitas pesquisa que faço pela internet, deparei-me com o texto abaixo, do famoso Roberto Shinyashiki.


EDUCAR DÁ TRABALHO

Muitos pais confundem amar com mimar e por isso fazem tudo o que os filhos querem pensando que assim manifestam o carinho que sua missão exige. Não percebem que amar é educar, e não simplesmente dar aquele sorvete de chocolate às onze horas da noite para que o filho pare de chorar.

Pais que limpam o bumbum do filho de 3 anos porque acham que ele não vai saber limpá-lo direito não ajudam esse filho a conquistar a autonomia. Talvez a mãe superprotetora venha dizer: "Mas, Roberto, se eu não limpar vai ficar sujo". O máximo que pode acontecer se ficar um pouco sujo é haver uma assadura, mas se não aprender desde agora a cuidar de si próprio o filho terá no futuro problemas bem mais graves. Estará sempre dependendo dos outros em coisas que lhe cabe fazer.

Os pais que sabem amar e educar não se assustam com a cara amarrada do filho que, por exemplo, na véspera da prova não foi autorizado por eles a passear. Esses pais sabem lidar com o mal-estar provocado pela chateação do filho, pois estão cientes de que o mais importante é sua formação para a vida.

*Você está educando de verdade seus filhos?
*Você está colaborando para que eles cresçam e saibam administrar a própria vida?

Quando os pais mimam seus filhos, contribuem apenas para que eles continuem a ser bebês de colo. Conheço pais que perguntam o tempo todo ao filho se quer água ou se está com fome. Não percebem que essa excessiva preocupação com o filho não o ajuda a buscar a própria comida...

Mimar é cansativo, mas é muito menos trabalhoso que educar.
Mimar é fazer tudo o que a criança quer.
É ficar à disposição do filho o tempo todo.
É protegê-lo de tudo temendo que algo de errado aconteça.
É não permitir que o filho experimente algo novo.
É não aguentar que a criança chore quando está contrariada.
É dar um presente ao filho toda vez que precisa pedir-lhe alguma coisa.
É querer que o filho esteja sorrindo o tempo todo.
Tudo isso cansa os pais e enfraquece os filhos. As mordomias fazem o filho imaginar que o mundo é um palácio em que ele, sentado no trono, será servido por todos ao menor estalo de dedos.

Educar, por outro lado, é mais trabalhoso. Mas cansa muito menos.
Os pais conscientes de que estão investindo no verdadeiro desenvolvimento dos filhos sentem-se mais firmes e mais seguros.
Educar é estimular a criança a agir por si própria.
É dar orientação para ajudá-la a desenvolver a autonomia e a responsabilidade.
É deixar que ela experimente a vida mesmo que tenha de arriscar-se um pouco.
É deixá-la viver, experimentar suas emoções, valorizar cada conquista.
É ajudá-la a superar desafios sem substituí-la nessa luta.
É conversar e conversar e conversar.
É escutar e escutar e escutar.
Educar é ver o filho aprender a subir a escada resistindo à tentação de levá-lo no colo.


De “PAIS E FILHOS – COMPANHEIROS DE VIAGEM”, de Roberto Shinyashiki

Para saber mais sobre Roberto, visite o site:

Publicado em New@This por Nuno Batista.

terça-feira, 1 de abril de 2008

Sucessão gera discórdia nas empresas familiares

Um estudo intitulado «Global Family Business Survey 2007/2008» realizado pela consultora PricewaterhouseCoopers, veio concluir que cerca de metade das empresas familiares nacionais não possui um plano de sucessão estudado. Embora 61% das empresas afirme que já tem um sucessor escolhido.

Jaime Esteves, Partner da Pricewaterhouse Coopers Portugal, refere que «a transmissão da empresa familiar para a geração seguinte é um processo difícil que requer uma adequada planificação, com uma antecedência mínima de 3 a 5 anos», acrescentando que «o facto de metade das empresas inquiridas não possuírem um plano de sucessão é uma lacuna grave, pois a experiência demonstra que a falta de consenso na família pode implicar a diminuição drástica da rentabilidade do negócio, a perda do controlo da empresa pela família ou, no pior cenário, colocar em perigo a sua sobrevivência. Tal facto é tanto mais grave quanto cerca de 22% das empresas familiares podem atravessar um processo de sucessão nos próximos cinco anos».

Das empresas inquiridas, mais de 60% afirmaram que prevêem, actualmente, a passagem do testemunho à próxima geração. Enquanto 17% colocam a hipótese de a empresa ser comprada pela equipa de gestão.

O estudo demonstra ainda que a nível internacional a principal fonte de discórdia na empresa familiar é a definição de uma estratégia para a empresa. Já em Portugal, o principal elemento causador de conflitos é o papel que alguns dos familiares devem ou não ter na empresa.

No que diz respeito aos negócios da empresa, a maioria dos entrevistados espera expandir o negócio e aposta em novos investimentos.

A pesquisa refere também que cerca de metade dos inquiridos não conhece as implicações fiscais da transmissão da propriedade da empresa familiar: «as empresas ou os seus proprietários, podem vir a ser onerados com impostos com que não contam e ver o seu património reduzido por encargos fiscais inesperados».

O estudo foi baseado em inquéritos efectuados a 1.450 empresas de 28 países, incluindo Portugal, onde participaram 50 empresas.