quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

Empresas preferem organização em espaço aberto


De acordo com um estudo da consultora Cushman & Wakefield, uma grande parte das empresas prefere que as áreas de trabalho estejam organizadas em espaço aberto. O director de escritórios da Cushman & Wakefield, Carlos Oliveira, afirmou em declarações à «Agência Lusa» que «a escolha da organização das empresas em espaço aberto tem sido um dos métodos escolhidos para diminuir os custos e optimizar o trabalho».

O estudo recorreu a várias empresas da Europa e, de um total de 825 empresas, 64% já utiliza a organização em espaço aberto. No entanto, 58% das empresas acredita que ainda pode utilizar mais eficazmente o espaço laboral.

Facilitar a comunicação entre departamentos, optimizar as relações laborais, diminuir os custos e trabalhar em conjunto como uma grande equipa são algumas das vantagens da organização da empresa em espaço aberto, sem paredes ou qualquer tipo de pequenos gabinetes.

Para além disso, o estudo abordou também a localização das empresas, sendo que no Reino unido e na França, os inquiridos responderam que o mais importante na localização de uma empresa é a proximidade a uma boa rede de transportes.

Já para os empresários de países como a Bélgica, a Holanda, o Luxemburgo e a Alemanha, o factor mais importante é a acessibilidade através de automóvel, tal como para os países sul europeus. No que se refere a políticas ambientais, Carlos Oliveira revelou que os inquilinos dos escritórios «ainda não se preocupam muito com este tema», embora «até 2009, todos os edifícios terão de ter uma certificação ambiental, apesar de maior parte dos inquilinos e proprietários não saber isto», acrescenta.

Apenas 21% dos inquilinos afirmou que a eficiência energética do edifício poderia influenciar a sua escolha na altura de arrendar um prédio. A reciclagem é sem dúvida, uma das maiores preocupações dos inquiridos para a pesquisa.

Fonte: Diário Digital/Lusa. Publicado em New@This por Nuno Batista.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

Ambiente de trabalho influencia produtividade



Todos os profissionais necessitam de motivação para trabalhar. No entanto, a família, a casa e o carro, por vezes, não são as razões que mais motivam os trabalhadores, apesar de serem elementos determinantes.
Para um indivíduo se sentir motivado no local de trabalho, é necessário que o ambiente laboral propicie as condições essenciais ao desenvolvimento profissional e pessoal. Em algumas empresas, o ambiente de trabalho é caracterizado por conflitos, incertezas, desconfianças e falta de apoio mútuo. Estes factores contribuem para um desempenho profissional aquém do esperado, já que é impossível uma pessoa produzir algo positivo num ambiente que se verifica negativo.
Para motivar um colaborador, a empresa deve ter a consciência de que as pessoas têm de se sentir bem no local de trabalho – este deve ser um sítio onde os trabalhadores se sintam incentivados. É de salientar que existem alguns colaboradores que não sabem qual é a sua verdadeira missão dentro da empresa, por isso não conseguem estabelecer metas profissionais e acabam por se desmotivarem. Assim, é essencial que os colaboradores falem com os Recursos Humanos em busca de algum auxílio. Este departamento pode ajudar a orientar a carreira profissional dos trabalhadores da empresa, a fim de conseguir o seu desenvolvimento pessoal e profissional.
Se os empresários querem ter uma equipa de colaboradores motivados, então, devem apostar no reconhecimento do esforço dos seus funcionários.
Uma simples palavra para com a sua equipa e os trabalhadores ficarão mais motivados e incentivados para trabalhar. Obviamente que existem outras formas de motivação: prémios, aumentos salariais, folgas, etc. No entanto, não são suficientes.
Os principais factores que motivam as pessoas são o reconhecimento, o sentir-se realizado profissionalmente e um ambiente de trabalho saudável.
A motivação pode partir do colaborador, mas tudo o que está à sua volta contribui ou não para o seu desempenho profissional.

Publicado em New@This por Nuno Batista

terça-feira, 4 de dezembro de 2007

Portugueses preferem pagar em dinheiro

Segundo dados do Eurostat, mais de metade dos portugueses preferem pagar em dinheiro quando fazem compras de valor superior a 100 euros.
Os portugueses não são entusiastas das transferências bancárias e apenas oito por cento pagam com cheque. O cartão de débito/crédito é usado por 36 por cento.
Os resultados de Portugal estão em consonância com os dos outros países da União Europeia a 25. Assim, de acordo com o Eurostat, 49 por cento dos consumidores preferem pagar a dinheiro, 36 por cento com cartão, sete por cento com cheque e cinco por cento por transferência bancária ou postal.

Menos portugueses com crédito ao consumo

De acordo com o estudo Basef Banca da Marktest, o recurso ao crédito ao consumo tem baixado em Portugal, depois de em 2005 ter atingido um pico que abrangia cerca de um quarto dos possuidores de conta bancária.
No trimestre móvel de Setembro de 2007, o Basef Banca contabiliza 1.581 mil indivíduos que recorrem ao crédito bancário para aquisição de bens e serviços, um valor que representa 21 por cento total de residentes no Continente com 15 e mais anos e posse de conta bancária.
O crédito ao consumo regista maior penetração junto do sexo masculino. 24,5 por cento dos homens recorre ao crédito bancário para aquisição de bens ou serviços, face aos 17,7 por cento das mulheres que também usufrui deste crédito. Também os bancarizados entre os 35 e os 44 anos apresentam taxas superiores à média, já que 30 por cento deles possui este crédito. No Litoral Centro encontra-se também maior penetração deste produto, de 26,2 por cento.

Consumidores preferem pagar mais caro por produtos ou serviços de empresas com boa reputação

Segundo uma pesquisa realizada no Reino Unido pela CBI, mais de metade dos consumidores pagarão mais à empresa que acreditem ter uma melhor reputação, mesmo podendo comprar um produto ou um serviço mais barato.
A excelência do serviço ao cliente foi citada por 48% dos inquiridos como o factor que mais contribui para a reputação de uma empresa. Carca de 36% ainda citam ainda os produtos e serviços que vão ao encontro das suas expectativas, 7% o facto de se ser um bom empregador e 4% atribuem a boa reputação ao apelo da marca.
Entre os 58% dos consumidores que se manifestaram dispostos a pagar mais por uma empresa altamente recomendada, 43% pagariam até 5% mais caro que o preço mais barato, 29% até 6 a 10% mais e 16% até 10% mais caro.
Fonte: Revista RevisMarket. Publicado em New@This por Nuno Batista.

quinta-feira, 29 de novembro de 2007

É preciso pensar nos consumidores do futuro


Desde crianças que os consumidores estão habituados a lidar com marcas e produtos diferentes. Para os mais novos, as roupas, os brinquedos e determinados tipo de alimentos são os produtos que mais atraem a sua atenção. Tal como os adultos, as crianças e os jovens estão cada vez mais exigentes e possuem hábitos de consumo específicos. Por isso, as marcas demonstram uma preocupação constante em agradar ao público infantil.

De acordo com um estudo da TNS InterScience, 80% das crianças influenciam os pais na hora da compra de produtos, enquanto 63% têm influência na compra de determinadas marcas. O público infantil está preparado para decidir questões como a marca e a qualidade dos produtos. Este facto é determinante na sua vida adulta: as crianças que já têm hábitos de consumo enraizados serão consumidores adultos mais criteriosos e exigentes.

O consumo infantil rege-se por aspectos que, apesar de diferentes, são semelhantes aos critérios dos adultos – personagens famosas, anúncios de televisão, ofertas na compra de um determinado produto, cores e música utilizadas no anúncio – tudo isto influencia o desejo da criança querer ou não adquirir aquele produto, daquela marca.

No entanto, a criança tem um critério de qualidade muito apurado «a criança não compra pelo personagem se o produto não for bom», refere Ivani Rossi, coordenadora da investigação.

Isto significa que a criança tem de gostar do produto para o comprar e, por conseguinte, este tem de ter qualidade senão não será o escolhido.

Assim, as empresas têm um longo trabalho a desenvolver, pois se a qualidade é um factor presente nos consumidores mais novos, a tendência é para que este critério seja cada vez mais forte e decisivo na escolha de produtos ou marcas enquanto consumidores adultos.

Actualmente, a globalização, assim como as tecnologias de informação, permitem aos mais novos um melhor acesso à informação e às variadas opções de consumo que existem.


Fonte: Mundo do Marketing. Publicado em New@This por Nuno Batista.

quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Como será a Distribuição em Portugal dentro de 10 anos?


Global, tanto a nível de insígnias como de oferta, sem esquecer a resposta aos nichos de mercado (ex. diferentes etnias que hoje compõem a população em Portugal) às diferenças Norte/Sul e às pequenas especificidades locais;

Com Formatos Diversificados, que o mesmo consumidor procura em diferentes circunstâncias e com diferentes motivações de compra;

Centrada na Venda e não na Compra, ou seja, com os Negociadores da Produção e da Distribuição especialistas em Psicossociologia do Consumo e na Dinâmica do Ponto de Venda, a trabalharem em verdadeira parceria visando surpreender o consumidor final e não apenas a pensar nos descontos, nos rappéis, nos contratos, etc. Acredito mesmo nisto não estou a gozar!

Analisando as tendências de mercado e o actual panorama da Distribuição portuguesa consideramos que, tal como diversas vezes temos referido, há uma oportunidade excelente para o reforço da afirmação do canal dos Supermercados e das superfícies médias especializadas em Portugal, mas não só.

Desde 1985 que nos habituámos a usufruir de um conjunto de serviços de qualidade, proporcionados pelo acelerado crescimento da Distribuição organizada. Portugal tem Hipermercados e Supermercados ao nível do melhor que existe pelo mundo fora. Outros formatos para lá caminharão (não têm outro remédio…).
O “benchmarking” excedeu as expectativas. O consumidor português ganhou muito com a implantação das várias insígnias e usufruiu de diversas formas da crescente competitividade negocial das relações produtor/distribuidor.
Hoje é fácil encontrar pontos de venda com qualidade em praticamente todos os Concelhos do País. Podemos escolher entre os diversos formatos e aproveitar as estratégias comerciais agressivas das diversas insígnias.

Por um lado, os novos estilos de vida favorecem os espaços comerciais que consigam proporcionar simultaneamente uma experiência agradável na compra e por outro, uma gestão eficaz do tempo. Os negócios do lazer e do lúdico estão em franco desenvolvimento, mas o consumidor valoriza cada vez mais o tempo de compra.
Se este raciocínio estiver correcto, os hipermercados vão tendencialmente perder espaço, pois têm assumidamente um problema de escala. Prevejo mesmo que daqui a 10 anos já muitos tiveram que fechar e/ou adaptar-se a formatos mais “retalhados”, tanto mais que não seja porque a realidade demográfica aponta para um envelhecimento acelerado da população.A diferença de preços entre comprar num Hiper, num Super ou num Discount não é tão relevante como era há cinco anos. No entanto, o tempo necessário para efectuar as mesmas compras nos diferentes formatos é significativo.
Acreditamos que dentro de 10 anos os factores mais determinantes para a compra serão o conforto e a conveniência. Até porque aqueles que até essa altura só viverem do preço já estarão mortos (falidos!).
De facto, enquanto por exemplo, os Supermercados e as médias superfícies especializadas podem localizar-se próximo do local de trabalho ou da habitação dos seus clientes, os Hipermercados e as grandes superfícies especializadas devido aos constrangimentos provocados pela sua dimensão, têm muito mais dificuldade em fazê-lo.

Acresce a isto tudo a estratégia comercial das diversas insígnias de promoverem entre elas uma acérrima guerra de preços, deslocalizando os “budgets” de marketing para a promoção dos preços em vez de promoverem as marcas. Vão pagar bem caro o que andam a fazer…
Desta forma, o consumidor “educou-se” para decidir em função das mais valias do preço em vez de se fidelizar às insígnias através de factores emocionais. Temos por isso, os chamados consumidores “camaleão”, porque as estratégias comerciais foram idênticas.
Considerar que o negócio e a relação com os fornecedores estava na compra (descontos, promoções, rappeis, etc), pode ter sido bom para os objectivos de expansão e de crescimento rápido, mas vai ser necessário evoluir para uma via negocial capaz de se focar nas novas necessidades dos consumidores.
As marcas de grande sucesso comercial, perceberam cedo que o sucesso comercial passava por ofertas integradas de qualidade reconhecida. Se analisarmos o sortido, o atendimento, o espaço loja, essas marcas não possuem qualquer dissonância entre o que o consumidor pretende e aquilo que recebe.

Na maior parte das lojas verifica-se ainda hoje, uma enorme dissonância entre aquilo que o marketing de forma muito profissional planeia, organiza e anuncia e aquilo que o cliente “recebe” efectivamente nas suas interacções na loja.
A actual despersonalização da maioria das insígnias e a continuidade da falta de criatividade (ou capacidade de mudar), vão decerto proporcionar ganhos adicionais às lojas que já perceberam o que devem fazer desde já. Daqui a 10 anos vamos ver quem tinha razão…
Poderíamos ainda referir o caso de algumas cadeias que têm diminuído a sua qualidade de oferta (sortido, atendimento, gestão da loja, etc.), mas preferimos o contrário, aplaudir o esforço do Corte Inglês, da FNAC, da Bliss, da Staples, da Bertrand, de algumas lojas Auchan, dos Sá na Madeira, dos Solmar nos Açores, do Apolónia no Algarve, da Suportel em Lisboa e de mais uns poucos, que dão claros indicadores de que se pretendem diferenciar pela oferta qualitativa, apoiando os fornecedores no desenvolvimento efectivo das marcas e deixar as guerras dos preços para os outros.

Por tudo isto, consideramos que Portugal terá o comércio que merecer. Vão estar bem, todos aqueles que se souberem afirmar com qualidade integrada junto do consumidor, onde o serviço assuma um papel fundamental, uma excelente oportunidade de afirmação e desenvolvimento comercial.
A minha visão optimista diz-me que os grupos portugueses que actualmente lideram a distribuição em Portugal (Sonae, JM, Rádio Popular, etc), continuarão a liderar as vendas dentro de 10 anos porque souberam “perceber” o consumidor.
A minha visão pessimista, “vê”, por exemplo, em vez das insígnias: Continente, Pingo Doce, Feira Nova, Recheio e Rádio Popular, Bertrand, etc, espaços modernos e muito diferentes do que são hoje, mas com as insígnias: Carrefour, Wall Mart, MediaMarkt, Aldi, Plus, Lidl, Fnac, etc.
“O progresso não é senão a realização de utopias”, (Óscar Wilde).


Fonte: João Alberto Catalão, INV. Publicado em New@This por Nuno Batista.

terça-feira, 27 de novembro de 2007

Trabalho: concentração diminui a meio da tarde

Depois do almoço, já todos sentimos aquela moleza que torna difícil a tarefa laboral.

De acordo com um estudo realizado por uma empresa britânica, que reflecte igualmente a realidade em Portugal, uma grande parte dos trabalhadores perde a concentração laboral a meio da tarde.

Os especialistas referem que o momento de maior produtividade situa-se a meio da manhã, por volta das 10h30. Os resultados foram obtidos com base em entrevistas a 2.736 pessoas que trabalham em escritórios na Grã-Bretanha.

Segundo o estudo, 82% dos inquiridos revelou trabalhar melhor da parte da manhã, assim como 76% acrescentou que a meio da tarde (por volta das 15h30) começa a perder a concentração e por conseguinte, a pensar em outras coisas que não o trabalho.

Alan Price da empresa responsável pela pesquisa afirmou «as pessoas disseram-nos que perdem a concentração depois das 15h30 e que começam a planear o que vão fazer depois do trabalho, o que vão comer ao jantar, para onde vão sair à noite, ou simplesmente passam o resto do dia a navegar na Internet».

Cabe às chefias das empresas encontrar métodos que não deixem os funcionários perder o interesse do trabalho a meio da tarde, já que uma grande parte das pessoas trabalha até às 18h30. «Parece que os funcionários pensam que já fizeram quase tudo o que precisavam a essa hora e que podem desligar-se (do trabalho). Infelizmente, isso pode ser frustrante para os chefes das empresas, porque pagam aos empregados para que eles trabalhem um certo número de horas», diz Alan Price.

Pausas, ginástica no local de trabalho, sair um pouco do escritório, nem que seja por dez minutos, são algumas das opções que podem ser um incentivo à produtividade. Para além disso, atribuir prémios de compensação laboral é também uma alternativa: por exemplo, se o colaborador fizer o trabalho estipulado para esse dia, a chefia pode deixá-lo sair mais cedo.

Price aconselha «é preciso pensar em introduzir metas que possam ser alcançadas e que permitam que o funcionário saia um pouco mais cedo como prémio ou instituir um prémio semanal por excelência no trabalho».

Os gestores de recursos humanos devem analisar aquilo que pode vir a facilitar a vida dos seus funcionários, para que estes se dediquem mais ao trabalho. Outra hipótese, é permitir que o colaborador trabalhe em casa sempre que possível.

Trata-se de formas de estimular o desempenho profissional. Actualmente, o stress em que as pessoas vivem e as imensas tarefas que têm de realizar todos os dias, contribuem para a falta de produtividade.

Cabe às empresas encontrar a melhor forma de incentivar os funcionários – colaborador satisfeito, produz mais e melhor.


Fonte: BBC Brasil. Publicado em New@This por Nuno Batista.

segunda-feira, 12 de novembro de 2007

É necessário incentivar a comunicação entre os colaboradores


Nos dias que correm, o e-mail é o meio de comunicação mais utilizado quer nas relações profissionais inter-empresas quer nas relações entre os colaboradores da mesma organização.

Antigamente o telefone e a presença física ocupavam lugares de destaque nas negociações e na resolução de problemas. Actualmente, uma grande parte dos profissionais comunica através do e-mail, mesmo estando separado apenas por uma sala.

Com o objectivo de estimular a comunicação entre os colaboradores, a Intel, uma multinacional americana decidiu estabelecer um dia por semana em que os funcionários não devem utilizar o e-mail para comunicar dentro da empresa.

O que significa que todos os que ali trabalham, se quiserem falar ou discutir algum assunto têm de utilizar o telefone ou fazê-lo pessoalmente. Esta é uma iniciativa já desenvolvida em algumas empresas norte-americanas, visto que a dependência dos colaboradores face ás novas tecnologias dificulta as relações laborais e pode mesmo afectar a produtividade.

O «dia sem e-mail» já deu provas de sucesso: em 2006, uma empresa americana de logística implementou a mesma iniciativa e quatro meses mais tarde, a empresa revelou que o trabalho em equipa tinha melhorado, assim como a satisfação dos clientes, já que os problemas foram mais rapidamente resolvidos.

É importante relembrar ainda que o uso frequente do e-mail pode causar algum desconforto por parte de quem o recebe – um estudo efectuado por investigadores das universidades de Glasgow e Paisley, na Grã-Bretanha, concluiu que um terço das pessoas que recebem diariamente e-mails ficam «stressados» pelo número elevado de mensagens que recebem.

Para além do «dia sem e-mail», a Intel criou também o «Quiet Time», ou seja, «hora da tranquilidade». Neste período de tempo, os funcionários têm permissão para se desligarem da Internet durante algumas horas, uma vez por semana.

Oferecer um trabalho com qualidade é o objectivo de várias empresas norte-americanas, onde o bem-estar dos colaboradores nunca é esquecido.
«Um trabalhador satisfeito, produz mais e com melhor qualidade».

Bom trabalho para todos!

Fonte: Edições Dashöfer. Publicado em New@This por Nuno Batista.

segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Realize-se profissionalmente


Estuda-se durante longos anos para se tirar o curso que se ambiciona desde criança. No entanto, depois do curso terminado e da primeira experiência laboral concretizada, algumas pessoas chegam à conclusão de que não foram feitas para esse tipo de actividade.

O que fazer?

Em primeiro lugar, é necessário não desesperar: por vezes, a profissão que escolhemos pode ser aquela que não nos realiza profissionalmente. Por outro lado, quando se desempenha uma determinada profissão, esta deve-nos dar prazer e nunca deve ser encarada como uma obrigação.

Quando isso acontece, é porque chegou a hora de mudar. Não pense que um curso noutra área é impedimento para fazer aquilo de que realmente gosta.

Mesmo que não tenha experiência na área em que gostaria de arriscar, não hesite. A experiência acaba por se conquistar.

No entanto, convém que faça alguma pesquisa acerca da actividade profissional que pretende vir a desenvolver. Participe em acções de formação e fale com pessoas do ramo para saber o que o/a espera. Assim, poderá desenvolver as suas aptidões.

Se pretender abrir um negócio seu, não se esqueça de verificar as várias opções de crédito, o valor do investimento e acima de tudo, fazer um estudo da viabilidade do negócio.

Caso prefira trabalhar numa empresa, então, é necessário começar a enviar o seu curriculum vitae.Não desista, mesmo com todas as adversidades que possam surgir.

A estabilidade pode ser uma segurança na sua vida pessoal, mas se o seu trabalho não lhe dá prazer, até quando o vai aguentar?
Para se realizar profissionalmente, procure o que para si, seria o trabalho ideal.
Ao contrário do que algumas pessoas pensam, ele existe mesmo.

quinta-feira, 25 de outubro de 2007

Criar uma experiência única de compra


A qualidade do serviço prestado pelos retalhistas está a tornar-se cada vez mais um factor-chave no processo de fidelização de clientes.

Esta conclusão advém de uma pesquisa realizada pelo The Economist Intelligence Unit, que teve por base um questionário efectuado a 180 senior global executives do sector retalhista, relacionado com as suas estratégias correntes e planeadas com vista a entender e antecipar as necessidades dos consumidores.
Nesta pesquisa, um dos aspectos abordados consiste na compreensão do comportamento do consumidor. Para alcançá-la, os responsáveis retalhistas utilizam, como base, os valores tradicionais do merchandising e, de acordo com as respostas destes agentes, os três pontos mais apontados para descrever a experiência de retalho ideal são a satisfação, o valor e a conveniência.
Embora o valor incorra numa relação tangencial com o preço, os outros dois factores estão primariamente relacionados com o serviço e desempenhar um serviço de clientes com qualidade depende da compreensão para com os mesmos.

Os três principais métodos utilizados pelos alvos do inquérito para identificarem e entenderem os seus melhores clientes são os registos de compras (40%), os questionários (26%) e os concursos (15%).
Embora a importância dirigida à percepção das necessidades do cliente constitua um elemento importante no desenvolvimento da actividade dos comerciantes, apenas 9% dos visados na sondagem considera a resolução de contenciosos com os clientes como uma ferramenta para melhorar a performance. Assim, acaba por ser desvalorizado o serviço prestado ao cliente insatisfeito, como uma potencial fonte de informação e estímulo para a melhoria do desempenho. Uma excepção a esta tendência é a Bakker dos Países Baixos, o maior comerciante directo mundial de produtos de horticultura.
«Nós aprendemos com as queixas, que tornam possível elevar continuamente o nível dos produtos e serviços», afirma John van Rooijen, gestor de produto. O grupo neerlandês guarda os detalhes das queixas dos clientes nas suas contas, fazendo um registo das mesmas, onde constam o país onde a queixa é efectuada, o artigo em questão, o tipo de queixa, a data de recepção e a data de envio da mercadoria. Este relatório é analisado diariamente de forma a determinar a necessidade de alteração dos métodos de envio, de adaptar a qualidade do produto, mudar os procedimentos de empacotamento ou abandonar, por completo, o artigo. Esta preocupação que a Bakker dirige à satisfação (ou insatisfação) do consumidor permite-lhe levar o melhor serviço possível aos seus quatro milhões de clientes, em 18 países da Europa.

"Agarrar" o cliente
Mais uma vez, a tradição constitui a base das estratégias utilizadas com vista a aumentar a lealdade do cliente. As estratégias que apelaram a mais de metade dos inquiridos são a introdução de novos produtos (63%), as actividades realizadas nas lojas (56%) e descontos direccionados para clientes específicos (52%).
Com a taxa de insucesso da introdução de novos produtos a atingir os 85%, a busca do produto perfeito é contínua e possui um carácter mundial, seguida de perto pela atenção dada às promoções nos pontos de venda e pelos descontos selectivos por afinidade. A reinvenção, as demonstrações e os cupões são tão antigos como o próprio supermercado e aparentam ter-se enraizado como potenciadores de fidelização em todas as categorias e todos os continentes. No caso da já citada Bakker, existe uma dedicação ao desenvolvimento de novos produtos que resulta em «15 a 20% de novos produtos nas suas séries todas a épocas». Van Rooijen explica que a chave para a nova mercadoria reside numa «boa e empenhada relação com os fornecedores».
Os fornecedores satisfeitos levam as suas novidades aos seus melhores compradores em primeiro lugar, proporcionando-lhes acesso exclusivo a novos produtos por determinados períodos de tempo. Contudo, como sempre «os nossos clientes avaliam os novos produtos», declara van Rooijen. «Os níveis de vendas e de queixas combinados constituem os elementos mais importantes para a avaliação de novos produtos». Por outro lado, as promoções e descontos específicos são estratégias que colocam nas mãos dos responsáveis das lojas a responsabilidade de obter a lealdade do cliente. As três principais actividades promocionais giram à volta da afinidade do consumidor, consistindo em incentivos repetidos ao acto de compra no ponto de venda (48%), na notificação adiantada de saldos (46%) e em promoções para clientes especiais (42%), o que demonstra que, aparentemente, os retalhistas têm que fazer com que os consumidores se sintam especiais no sentido de os encorajar a voltar.

Conclusão
Segundo a conclusão da pesquisa, entender o cliente não é uma questão de escolha. É fulcral se os retalhistas desejam manter o seu negócio no mercado dos dias de hoje. Os retail executives por todo o Mundo estão a dar cada vez mais importância à aquisição de bons dados, à partilha dos mesmos e à avaliação agressiva dos empregados.
Tal como a comunicação e a coesão são fundamentais dentro da organização, também são vitais para a relação com o cliente. O desafio para os retalhistas hoje em dia é obter e partilhar os dados apropriados no sentido de fortalecer o laço entre o vendedor e o consumidor. Enquanto o histórico de informações sobre o cliente é importante, até determinado ponto, para compreender as necessidades do consumidor, o verdadeiro entendimento do que leva à lealdade do mesmo ocorrerá apenas quando os empregados de primeira linha estiverem treinados, empossados e dotados das ferramentas técnicas para capturar as nuances do comportamento dos clientes.


Fonte: Jornal Hipersuper. Publicado em New@This por Nuno Batista.

quinta-feira, 18 de outubro de 2007

Amor e Marketing


No século passado, uma moda passageira criou o “marketing de guerra”. O publicitário americano All Ries fez fortuna defendendo a idéia de que a guerra ou até mesmo a guerrilha do marketing contra a concorrência era o grande caminho estratégico.

Ligeiro equívoco...

Marketing não é guerra, é amor. Não compensa, economicamente, concentrar os esforços e investimentos no combate ao concorrente. É mais fácil, mais barato, mais eficaz e até mais divertido amar o cliente. Atrair, encantar e fidelizar são as palavras mágicas do marketing contemporâneo. Aliás, palavras mágicas da sabedoria universal milenar. “Ainda que eu falasse a língua dos anjos... sem amor eu nada seria,” epístola de São Paulo aos Coríntios ou se você preferir “onde houver a discórdia...que eu leve o amor”, São Francisco de Assis.

Você conhece alguém semi-analfabeto, no interior de uma terra árida e pobre, sem capital, contando com apenas doze homens pobres e semi-analfabetos, alguns analfabetos, e que consegue construir um império que resiste há mais de dois mil anos, e fideliza um terço da humanidade? Chama-se, este gênio da gestão de pessoas, Jesus Cristo. Pregava o amor, não a guerra. penso que deu certo...

Investir na guerra, em marketing, custa caro. Não constrói e não gera lucros. Investir na relação com o cliente, por outro lado, gera resultados, preços e margens melhores, custos de marketing mais racionais e econômicos, esforços concentrados e controláveis. Se você gasta uma verba na televisão para dizer a todos que seu produto é melhor do que o concorrente seus resultados são duvidosos e não podem ser medidos. Se você investe num “software” de tecnologia, melhora o atendimento de seus clientes, enfim faz o verdadeiro marketing de relacionamento, você gasta menos, e controla totalmente, com a precisão do computador, o resultado de seus esforços.

O marketing moderno exige controle rigoroso de resultados. Combatendo o concorrente você não sabe medir resultados, atraindo e fidelizando o cliente, você pode até usar meios eletrônicos para controles precisos dos resultados.

As pessoas pensam que marketing de relacionamento é oferecer brindes e promover festas sociais. Grave erro. Isso é cortesia, de resultado duvidoso. Marketing de relacionamento é atendimento, modernamente com base na tecnologia. Empresas com êxito mercadológico têem uma política totalmente baseada na relação com o cliente, não gastam em propaganda de marca, só de vendas. Conquistam a liderança do mercado mundial investindo na relação direta com o cliente. Investindo, portanto, no amor.

Amor não é um ideal romântico da gestão empresarial. É uma política, apoiada num sistema, fruto de uma decisão estratégica de marketing. Séria e organizada. Quem não tem amor ao cliente não precisa de consultoria, precisa de tratamento psiquiátrico. Quem não ama seu cliente não vende, e pode até quebrar.

A falta de amor é a mais importante patologia das organizações.

Escrito por Graça Ramos, Consultora de Marketing e Empresária, Sócia Gestora da MGR Comunicação, Marketing e Eventos. Possui na sua carteira de clientes, clientes do Brasil, do Chile e de Portugal.
Publicado em New@This por Nuno Batista.

Como prolongar a sua carreira?


Infelizmente, encontrar um emprego que corresponda às nossas expectativas, é cada vez mais difícil. Por isso, é essencial conservar o trabalho que temos. Para isso, a gestão de carreiras é imprescindível e necessária.

No entanto, existem alguns aspectos que podem ajudá-lo (a) a conservar o seu emprego por mais uns tempos.

Todos temos consciência de que a elaboração de um curriculum vitae, a elaboração de uma carta de apresentação, a preparação para a entrevista, a escolha da roupa, ocupa um lugar de destaque no candidato a um emprego. Contudo, o cuidado se assume tão eficaz, quando se trata de manter o emprego que temos.

Dados demonstram que são necessários em média 15 meses para encontrar o emprego ideal, pelo contrário são apenas suficientes alguns erros para o perder.

Um deles, cometido regularmente, é não saber trabalhar em equipa: aprenda a expor as suas ideias e a ouvir as dos outros, sem levantar problemas. Lembre-se que duas cabeças pensam melhor do que uma.

Outro aspecto a ter em conta são os prazos estipulados. Se não quer comprometer o seu trabalho, cumpra os prazos que lhe foram dados. A realização de um negócio, ou o trabalho de outros pode ser atingido pelo seu incumprimento.

Relacione-se com os seus colegas – não se isole: participe em convívios, almoços e festas. É importante, também, que não tenha medo de expor os seus projectos. Arrisque. Talvez seja promovido(a).

Quando entrar no local de trabalho, seja discreto. Evite discutir política, religião e futebol. Por serem temas complexos e que podem exaltar os ânimos, a sua discussão deve ser feita entre família e amigos.

Por fim, não descure da sua imagem. Tenha uma aparência cuidada, porque, embora a competência não esteja na aparência, actualmente a imagem conta muito.

Obviamente que estes aspectos variam consoante a empresa onde trabalha, o nível de experiência e de relacionamento com os seus colegas e superiores hierarquicos.
Estes são alguns elementos importantes para conseguir preservar o seu emprego.
Agora, é só acrescentar vontade de trabalhar, iniciativa e esforço.

Bom trabalho!

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

Diversidade nas equipas de trabalho


A retenção dos talentos pode ser uma das várias estratégias adoptadas por uma organização. Há empresas, por exemplo, que investem em programas motivacionais, em acções voltadas para a melhoria da qualidade de vida e até mesmo oferecem benefícios diferenciados e remunerações atraentes.

No entanto, existem outras empresas que apostam na diversidade das suas equipas de trabalho (isto é, de acordo com o estudo Release, retain, recruit: optimizing the cycle of workforce regeneration desenvolvido pela Transitar), as organizações que promovem a diversidade nas suas equipas de trabalho conseguem uma maior retenção dos seus funcionários.

"As empresas que aceitam as diferenças raciais, etárias, culturais ou políticas promovem um ambiente em que as pessoas se sentem mais à vontade, com maior abertura de espírito. Esta realidade vai ajudar os colaboradores a exprimirem-se melhor na empresa", explica Yves Turquin, managing director da Transitar, em declarações ao Diário de Notícias.

Proporcionar condições que assegurem a execução dos objectivos organizacionais, estimular o processo de mudanças nos campos científico e tecnológico e favorecer a utilização de técnicas inovadoras, são algumas das vantagens de se ter uma equipa plural e com colaboradores de diferentes raças, culturas ou idades.

As diferenças entre os colaboradores "são uma mais-valia", porque trazem diferentes perspectivas para os problemas, segundo Yves Turquin.

Actualmente, "A globalização é uma realidade, e para as empresas conquistarem o mundo global devem estar habituadas a relacionar-se profissionalmente com todos", explica o responsável, acrescentando que as organizações "aprendem com os próprios colaboradores", defende Yves Turquin.

A procura de profissionais de talento tem sido uma constante na rotina das organizações, afinal, no mundo empresarial já existe a consciência de que o diferencial do negócio está no potencial humano.

Em Portugal, ainda existem vários obstáculos no que se refere à diferença. "Os estrangeiros que vêem ao país tropeçam nos nossos sistemas normativos", afirma. Apesar de existirem empresas que já compreendem as vantagens da aposta na diversidade dos seus colaboradores. "Há companhias com culturas extremamente abertas, nomeadamente nas empresas de tecnologias de informação, como as start-ups informáticas", refere Yves Turquin.

Nos dias de hoje, a postura do cliente mudou, por isso, as empresas devem mudar, também, a sua forma de agir. É neste ponto que se encontra o grande desafio das empresas modernas: acompanhar as necessidades dos clientes e adaptar os produtos/serviços aos desejos dos clientes.

Trata-se de uma tarefa difícil, mas de fundamental importância para a sobrevivência das empresas num ambiente em constantes mudanças e de extrema competitividade. Neste aspecto, a existência de equipas plurais é essencial para que todas as soluções e ideias possam ser projectadas pelos vários e diferentes colaboradores.

Quanto mais diferente for a equipa melhor, pois pode representar as necessidades de vários tipos de público.


Fonte: Edições Dashöfer. Publicado em New@This por Nuno Batista.

Inovar é preciso


O processo de mudanças é inevitável e quem quiser permanecer confortável na situação em que se encontra, corre o risco de perder oportunidades de crescimento na vida pessoal e profissional.

As empresas que querem crescer e continuar no mercado, necessitam de acompanhar a evolução natural dos tempos, isto é, devem manter-se actualizadas e esforçarem-se por adoptar novas práticas e métodos de trabalho.

Inovar nem sempre é fácil, pois exige o abandono de práticas às quais a organização e os colaboradores estavam habituados e isso pode causar uma certa incerteza e desconforto perante o futuro. É necessário aprender novos modos de executar as tarefas antigas e, sobretudo, dedicar tempo para voltar a dominar essas técnicas e equipamentos.

De acordo com um estudo que avalia o aspecto humano-organizacional da inovação nas empresas, realizado em Portugal pela Câmara de Comércio e Indústria Luso-Alemã (CCILA), "As empresas dão conta da importância da inovação, muitas já dão os primeiros passos, mas só algumas trabalham o tema de forma sistemática e rigorosa".

Segundo o Diário de Notícias, este estudo conclui que 67% das empresas têm o tema da inovação inserido na sua visão, mas só 11% estabeleceram objectivos dirigidos para este domínio e apenas 17% nomeou um responsável específico para esta área.

Jörg Heinrich, director da CCILA, afirmou ao jornal que "Sentimos que a inovação é um tema chique quando tem de ser tratado como vital. O termo existe a nível abstracto na maioria das empresas, mas depois não se aplica na estrutura organizacional".

Como vivemos actualmente numa economia global, inovar é essencial para melhorar a competitividade das empresas e acompanhar o progresso.

É um engano acreditar que colaboradores "acomodados" correm menos riscos. Corre risco quem não se envolve, quem não participa, quem não opina, quem quer permanecer sempre longe do crescimento e do sucesso. Apesar das tarefas do quotidiano, é preciso que as pessoas tenham tempo para ler, para voltar a estudar, para aprender e para, acima de tudo, crescer.

O estudo revela que a formação na área da inovação é ainda pouco explorada em Portugal. Apenas 28% dos participantes responderam ter oferecido aos trabalhadores formação com formatos "que abordam explicitamente o desenvolvimento das capacidades para inovar".

Um curso, um seminário, uma acção de formação podem abrir novos horizontes, apresentar novas pessoas e muitas vezes dar ferramentas que facilitam a aprendizagem e o contacto com a evolução.

Quanto mais depressa nos adaptarmos às mudanças, maiores serão as oportunidades de vencer.


Fonte: Diário de Notícias. Publicado em New@This por Nuno Batista.

quinta-feira, 4 de outubro de 2007

Fazer negócio em Portugal é mais fácil

Segundo o relatório Doing Business 2008, do Banco Mundial e do International Finance Corporation (IFC), é mais fácil fazer negócios em Portugal. Este relatório avalia a existência de um bom ambiente de negócios de 178 economias do mundo. Actualmente, Portugal encontra-se na 37ª posição, um lugar à frente da vizinha Espanha. Neste ranking, Portugal subiu três posições.
Para José Sócrates, a subida no ranking, deve-se ao Simplex que criou um ambiente mais favorável à iniciativa empresarial. «É muito positiva para a imagem internacional» de Portugal, refere o primeiro-ministro português, acrescentando que o Simplex é uma forma de «combater a burocracia e a criar um melhor ambiente para a iniciativa e os negócios».
Fonte: Correio da Manhã. Publicado em New@This por Nuno Batista.

quarta-feira, 3 de outubro de 2007

Confiança dos consumidores voltou a cair em Setembro

Segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), divulgados esta terça-feira, o referido indicador «continuou a agravar-se, em resultado do comportamento desfavorável de todas as suas componentes com excepção das perspectivas sobre a situação financeira do agregado familiar».

As perspectivas sobre a poupança foram a componente do indicador que apresentou a maior deterioração. Sublinhe-se que esta última variável apresentou em Setembro um novo mínimo para a série, no seguimento do movimento descendente iniciado em Março.
Já o indicador de clima económico estabilizou nos dois últimos meses, situando-se apenas ligeiramente abaixo do registado em Junho, mês em que se atingira o máximo dos cinco anos anteriores.

Na Indústria Transformadora, o indicador de confiança melhorou ligeiramente em Setembro, «interrompendo o movimento descendente dos dois meses anteriores, devido ao comportamento favorável das perspectivas de produção e das apreciações relativas à evolução dos stocks de produtos acabados», revela o INE.

Na Construção e Obras Públicas, o indicador de confiança prolongou a tendência ascendente iniciada em Janeiro, atingindo o maior valor desde Outubro de 2002.

No Comércio, o indicador de confiança também melhorou ligeiramente em Setembro, interrompendo a deterioração observada nos quatro meses anteriores, sobretudo devido ao Comércio por Grosso.

Nos Serviços, o indicador de confiança melhorou em Setembro, compensando o movimento descendente dos três meses anteriores, em resultado da melhoria de todas as componentes do indicador.

Fonte: Agência Financeira. Publicado em New@This por Nuno Batista.

INV assume direcção de programas executivos do IPAM

O INV – Instituto de Negociação e Vendas e o IPAM –I nstituto Português de Administração e Marketing acabam de firmar uma parceria inédita para o desenvolvimento de Programas Executivos totalmente diferenciadores e adequados às reais necessidades de melhoria da performance profissional dos destinatários.

O acordo traduz-se no facto de o INV passar a assumir a direcção dos referidos programas a promover pelo IPAM nas áreas de Vendas, Gestão de Pontos de Venda, Direcção Comercial e Trade Marketing.

Esta parceria entre o INV e o IPAM, a primeira escola portuguesa de marketing, começou a ser desenhada em Maio deste ano, tendo sido concretizada durante o mês de Setembro. O entendimento entre as duas instituições envolve tamanha confiança nas competências mútuas que não há data limite para o seu término. Além disso, merece destaque o facto de os Programas Executivos decorrerem em três cidades, Lisboa, Porto e Aveiro, nas instalações do IPAM, sendo que em todas as áreas haverá formação internacional.

A direcção pedagógica destes Programas Executivos vai estar a cargo de Ana Teresa Penim, administradora-delegada do INV. Os destinatários destes Programas Executivos, que abordam matérias bastante sensíveis e importantes da área comercial e da negociação, são ex-alunos da instituição e todos os profissionais executivos que desejem enriquecer e melhorar os seus conhecimentos na área.
Fonte: RevisMarket

A melhor empresa para se trabalhar


Ao contrário daquilo que se possa pensar, é possível ser feliz no local de trabalho: actualmente, uma grande parte das pessoas sente dificuldade em ser feliz a nível pessoal e a nível profissional.

Cada vez mais, as pessoas não se sentem realizadas com a profissão ou com o trabalho que possuem. Vários são os factores responsáveis pelo eterno descontentamento de uma grande parte da população portuguesa. Por exemplo, o facto de não estarem a trabalhar na área que desejariam, ajuda a criar uma má relação com a actividade profissional que se está a desenvolver no momento.

Por outro lado, existem também os indivíduos que até gostam da profissão que têm, mas sentem que são mal remunerados e que o seu trabalho não é reconhecido. A relação que a própria empresa tem com os seus colaboradores é muito importante para o bem estar destes.

De acordo com um estudo do Great Place to Work Portugal, a Cushman & Wakefield foi considerada a melhor empresa para trabalhar em Portugal. Um dos factores apontados pelo gestor de recursos humanos (RH) da empresa como responsável pela distinção, é o facto de a empresa possuir "um ambiente em que as pessoas conseguem desenvolver-se e sentir-se bem", afirma ao Diário de Notícias Eric Van Leuven.

As políticas de recursos humanos não devem ser esquecidas - é essencial que o departamento de RH estimule os colaboradores e os ajude a integrarem-se na organização, construindo uma ponte entre os interesses dos funcionários e a direcção.

Em concreto, no caso da consultora imobiliária Cushman & Wakefield, a gestão de recursos humanos passa pelo incentivo à formação dos colaboradores: essencial para o crescimento profissional, as acções de formação são uma forma de a empresa encorajar a aprendizagem dos seus funcionários.

Para além disso, a Cushman & Wakefield faz questão de partilhar os lucros da sua actividade com os colaboradores, demonstrando, assim, o "agradecimento" pelo trabalho produzido e, por conseguinte, pelo lucro obtido.Realizar eventos fora do ambiente da empresa, recorrendo a várias e novas experiências, com o objectivo de aumentar o espírito de equipa é outra das soluções para cativar os colaboradores: celebrar uma data especial na empresa ou preparar a estratégia de marketing para o ano que se aproxima, não devem ser tarefas enfadonhas, mas sim realizadas de uma forma original.

Saltar de pára-quedas, passar um dia num SPA, fazer canoagem, são algumas das actividades que podem ser realizadas e encaradas como um incentivo ao trabalho de um colaborador.Afinal, sempre se pode ser feliz no local de trabalho!

Empresa lucrativa com equipas integradas


Para que uma empresa seja produtiva, é necessário que as pessoas que aí trabalham desempenhem da melhor forma a sua função. Daí que, cada vez mais, as organizações invistam no fortalecimento das suas equipas de trabalho.

Estimular os colaboradores a desenvolverem projectos e ideias em grupo, é essencial para o bom funcionamento da empresa: o objectivo do trabalho em equipa é reforçar o plano estratégico da organização, através do desenvolvimento, em conjunto, de ideias e soluções para os problemas que existem.

Por sua vez, as equipas devem incluir colaboradores de áreas diferentes, para que, durante uma discussão de trabalho, nenhuma das áreas seja esquecida, durante a viabilidade de um determinado projecto.

É importante explicar aos funcionários a relevância da pesquisa e do trabalho em equipa. A interacção entre os vários departamentos permite o preenchimento de lacunas que, possivelmente, teriam escapado, caso o trabalho estivesse a ser feito só por um colaborador. Afinal, "várias cabeças pensam melhor do que uma".

Em cada equipa de trabalho deve existir um líder que faça o ponto de situação entre os vários mediadores e ajude a melhorar o feedback entre as várias áreas da empresa. O trabalho em equipa é utilizado para que todos possam contribuir para uma maior produtividade e, por outro lado, para melhorar o ambiente de trabalho. Por isso, é essencial resolver pequenas "quizilas" que possam existir entre alguns colaboradores, antes de se iniciar trabalhos em equipa, dado que existem pessoas que não conseguem separar questões pessoais de questões de âmbito profissional.

A discussão em grupo faz com que todos se sintam responsáveis pelas medidas tomadas, não sendo ninguém, em particular, "culpado" pelas decisões. Todos têm uma palavra a dizer.

Contudo, o gestor deve ter presente que é necessário haver respeito pelos colegas de trabalho, pois este é um factor determinante para realizar trabalhos em grupo: melhorar o desempenho, obter lucros e superar as expectativas da chefia, só serão possíveis se existir mútuo respeito.

Fonte: RH Brasil. Publicado em New@This por Nuno Batista.

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

Empresas receiam vírus informáticos


A informação é o bem mais precioso de uma empresa. Nos ficheiros guarda-se todo o tipo de material: seja referente a clientes, à produção, à contabilidade, às vendas, aos estudos de mercado e às estratégias de marketing.

O que acontece, por vezes, é que as empresas não estão preparadas para resistir à entrada de estranhos nos sistemas de informação. De acordo com um estudo da empresa Deloitte, os vírus e os «spam» (vírus informáticos que entram no sistema através dos e-mails) são a principal preocupação dos executivos de empresas de serviços financeiros.

No entanto, é necessário referir que as falhas de segurança dos sistemas informáticos resultam de uma má preparação de quem gere esses sistemas. Ou seja, as pessoas que lidam com computadores devem ter equipamento eficaz para garantir que nenhum vírus entre no sistema. Somente 10 por cento dos entrevistados revelou que a segurança da informação está reservada aos responsáveis das várias áreas de negócios.

Apesar disso, 63 por cento dos executivos afirmou que têm uma estratégia de segurança para proteger a informação contida nos computadores. A Deloitte, através do seu sócio responsável pela área de consultoria em serviços financeiros, explica que «estas conclusões vêm sustentar um emergente paradoxo em matéria de segurança: o distanciamento entre a consciencialização do problema e o apoio à solução». O que significa que as empresas não podem estar à espera de que a rede seja «invadida» por alguns vírus, para tomar as devidas precauções e medidas de segurança. O responsável acrescenta «por um lado, é claro que os inquiridos identificaram os principais problemas em matéria de segurança e as acções necessárias para melhorar a segurança e as práticas de privacidade.

Por outro lado, várias instituições financeiras estão a ficar para trás no que respeita às medidas efectivas que estão a ser adoptadas». O estudo conclui ainda que os funcionários das empresas são também responsáveis pelas falhas que os sistemas de segurança da informação registam. Isto porque cometem-se erros, esquecem-se procedimentos importantes e acima de tudo não há formação adequada para os colaboradores: 22 por cento dos inquiridos não prestou qualquer tipo de formação aos funcionários. Embora 30 por cento admita que os respectivos colaboradores estão aptos e preparados para corresponder às necessidades de segurança da organização.

É necessário apostar em mecanismos de segurança para evitar que haja destruição ou fuga de informação. As novas tecnologias podem revelar-se uma grande ajuda para as empresas, no entanto, há que estar preparado para lidar com elas e para minimizar os riscos que elas podem acarretar.


Proteja o seu computador e os ficheiros da sua empresa.


Fonte: Agência Financeira. Publicado em New@This por Nuno Batista.

Mensagens de Marketing: direccionar!


Para que as estratégias de marketing resultem, é necessário conhecer o público-alvo, nomeadamente as suas preferências e o seu modo de pensar. A mesma mensagem não chega de igual forma às várias pessoas, por isso a segmentação de mercado é essencial para a eficácia da mensagem que uma empresa quer passar.

As pessoas têm várias formas de pensar e de agir perante situações específicas. Para além disso, as características pessoais de cada indivíduo são também um factor importante na recepção de uma mensagem de marketing. Obviamente, que é difícil delinear o perfil de cada membro do nosso público-alvo, no entanto, é possível segmentar o mercado para direccionar a mensagem, com o objectivo de agrupar todos aqueles que possuem, basicamente, as mesmas características pessoais.

É neste contexto que surge nos EUA o «Neuromarketing»: trata-se de na segmentação de mercado feita com base naquilo que as pessoas pensam. Através de vários estudos científicos, criou-se um método designado Thinking Indicator (indicador de pensamento).

Neste método são apresentados 18 pares de palavras para comparação. Por sua vez, realiza-se um mecanismo neurológico que dispara duas representações mentais, uma para cada par de palavras. A representação que a pessoa prefere origina um sinal neurológico mais forte. Este é um processo electroquímico do cérebro que controla a resposta do indivíduo em relação a certos estímulos. É esta resposta que mostra a forma como a pessoa processa no seu cérebro a informação que recebe.

Torna-se, assim, mais fácil para o emissor, desenvolver mensagens que vão ao encontro das preferências de cada um. Assim, através de um questionário, as empresas podem personalizar as suas mensagens de marketing e desenvolver uma base de dados que irá permitir o cruzamento de várias informações acerca dos seus clientes ou potenciais clientes.Encontra-se, ainda, em fase de pesquisa, o mecanismo cerebral que permite a escolha de um determinado produto.

Quando essa descoberta acontecer, será mais fácil para as empresas criar o produto ideal e a campanha publicitária mais eficaz.

Fonte: Mundo do Marketing

quinta-feira, 27 de setembro de 2007

A arte de vender


Actualmente, existe no mercado empresarial uma grande variedade de produtos e serviços muito semelhantes. Devido às pressões concorrenciais, as empresas acabam por criar produtos parecidos, a preços quase iguais, não beneficiando o cliente.

Por isso, é necessário marcar a diferença: se a sua empresa quer vender um determinado produto ou serviço, tem de ser original e apresentar algo que os outros produtos semelhantes não tenham.

O cliente escolhe o produto que mais o beneficiar. Na altura de comprar, o que vai fazer a diferença para o consumidor, é aquilo que o seu produto pode fazer por ele. As empresas devem pensar acerca do que levará um consumidor a pagar mais por um produto/serviço. É aqui que vão encontrar a resposta para desenvolver um novo produto/serviço que, embora possa ser mais caro, oferece vantagens que os outros existentes no mercado não têm.

Factores como entrega rápida, atendimento eficaz e serviços pós-venda eficientes são alguns dos pontos positivos que algumas empresas fazem questão de manter, para se diferenciarem das outras organizações.

Descobrir as necessidades dos consumidores que ainda estão por satisfazer é uma mais-valia para a empresa, visto que, se a relação preço/benefício for positiva, a empresa vai conseguir angariar mais clientes e fidelizar os que já existem.

Evite «andar atrás» das empresas concorrentes – identifique as necessidades dos consumidores e crie aquilo que ele procura e lhe faz falta.

A melhor forma de o fazer é a empresa estar atenta ao que a rodeia e surpreender os consumidores; Uma empresa que desenvolva um produto igual a um outro que já existe no mercado, não se vai destacar no panorama empresarial, pelo contrário, os consumidores nem se vão aperceber da criação desse suposto novo produto.

Pegue num produto/serviço que já exista e acrescente-lhe algo que possa trazer vantagens a quem o adquirir. Pense como consumidor que também é.

Boas vendas!
Fonte: Edições Dashöfer. Publicado em New@This por Nuno Batista.

terça-feira, 25 de setembro de 2007

Férias: finalmente!!!


Antigamente, a maioria das pessoas gozava os seus dias de férias no mês de Agosto e, embora uma grande parte da população ainda o faça, a verdade é que existe uma percentagem relevante que opta por ir tirando férias ao longo do ano.
De acordo com a Sociedade Espanhola de Medicina Familiar e Comunitária, tirar alguns dias de férias durante o ano e evitar um período de férias longo, é a solução para não sentir a síndrome «pós-férias». Cansaço, apatia, fraqueza são alguns dos sintomas comuns, após o regresso ao trabalho.
Depois de um longo período de descanso, há uma certa tendência para não querer voltar ao trabalho. Felizmente que esta perturbação, de acordo com os especialistas, dura entre uma a duas semanas e passa naturalmente sem a utilização de medicamentos. No entanto, pode acabar com o bem-estar obtido nas férias.
Daí que seja aconselhado distribuir alguns dias de férias pelo resto do ano. Por exemplo, as férias devem ser gozadas, antes mesmo do nosso organismo «pedir», porque caso isso não aconteça, tudo é resolvido à pressa e com stress. Já para não falar que só vai ter vontade de dormir, acabando por não aproveitar o seu tempo e adiando os planos que no início do ano tinha feito.

Férias significa relaxar, descansar e fugir da rotina. Contudo, se estiver cansado in extremis acaba por não conseguir descansar sequer dado o nível de desgaste em que se encontra.
Por isso, não se deixe chegar ao ponto de precisar de férias: aproveite os feriados e os fins-de-semana prolongados para tirar um ou dois dias de férias e aproveite para passear, descansar ou dormir. Não aguente todo o stress durante o ano, só para gozar as férias todas em Agosto. Até porque o regresso ao trabalho seria bastante penoso.

Deixo-lhe algumas informações retiradas da revista «Rotas & Destinos»:

- Os sintomas da síndrome pós-férias apenas se prolongam por duas semanas. Se persistirem para além deste período procure o seu médico assistente, pois podem ser um indicador de um problema de saúde mais grave, nomeadamente depressão.
- Os jovens são um dos grupos mais propensos a sofrer da síndrome pós-férias, pois, como estão em início de carreira, aplicam-se mais no trabalho e tendem a levar os problemas para casa. - As mulheres também são mais afectadas do que os homens, porque o regresso de férias implica o assumir não só das obrigações laborais, como das tarefas domésticas.

- O grau da depressão pós-férias vai depender muito da infra-estrutura emocional do indivíduo; quanto mais forte, mais fácil será a readaptação.

- As pessoas com hábitos de vida saudáveis têm menor tendência a sofrer com a síndrome.

- As pessoas que lidam com um ambiente de trabalho mais propenso ao stress tendem a sofrer mais com a síndrome, assim como aqueles que estão insatisfeitos com o seu emprego.

Descanse e boas férias!

Fonte: Edições Dashöfer e revista "Rotas & Destinos". Publicado em New@This por Nuno Batista.

terça-feira, 4 de setembro de 2007

Os Gestores devem alargar o seu campo de visão


Um estudo publicado no jornal Diário de Notícias, revela que na investigação sobre organizações, existe um tema que, apesar de ser comum, continua sem grande destaque: trata-se da invisibilidade do óbvio.

A discussão e a análise remetem a investigação para uma questão muito simples "Porque não conseguem os gestores bem treinados ver aquilo que parece óbvio?" Esta questão foi respondida num trabalho recente publicado sobre a visão periférica da organização.

George Day e Paul Shoemaker, da Wharton School, têm vindo a estudar a noção de visão periférica aplicada ao caso das organizações. Esta definição metafórica é baseada no aparelho ocular humano, no qual se podem distinguir células especializadas na visão focal e outras, em maior número na visão periférica. As primeiras permitem uma visão clara e definida; já as segundas transmitem percepções de movimento através de imagens menos nítidas.

Estas duas formas de visão estão representadas em muitas organizações. Isto significa que é comum as organizações estarem mais equipadas de visão focal do que de visão periférica: dispõem de mecanismos diversos que lhes permitem ver bem determinadas áreas de interesse - designadamente os seus actuais clientes e concorrentes, produtos, negócios e modos de produção.

Se analisarmos o vocabulário utilizado na Gestão, concluimos que este está repleto de significados que ilustram a importância da visão focal - por exemplo as palavras "alvo", "cliente", "segmentação". Estas são algumas das palavras que mostram quais são os alvos da atenção dos gestores. No entanto, não permitem uma compreensão daquilo que se desenvolve no campo exterior à visão focal.
É necessário ter em conta que a maior parte das ameaças e dos problemas dos gestores, surgem, na maioria, no exterior do campo de atenção:
- Concorrentes inesperados trazem novas formas de fazer negócio;
- Novos produtos ameaçam substituir os estabelecidos;
- Novas formas de experiência remetem os anteriores sucessos para o passado.
A atenção do gestor acaba por estar centrada em aspectos focais, enquanto à sua volta acontecem várias mudanças, as quais ele só dá conta quando se concretizam.

O estudo revela um exemplo: A Barbie, a famosa boneca está prestes a ser derrotada. Entre 2001 e 2004 perdeu um quinto da sua quota de mercado para as novas Bratz, mais alinhadas com o espírito do tempo. As mudanças de preferência que a Mattel não conseguiu perceber foram aproveitadas pela MGA Entertainment para ameaçar o reinado kitsch da Barbie.

Assim, torna-se cada vez mais necessário acompanhar a evolução do tempo, estando sempre atento ao que se passa à nossa volta.

De acordo com o estudo realizado, ficam alguns conselhos que deve seguir sem pensar duas vezes.

- Desconfie do sucesso os reinados de um produto não duram para sempre.
- Questione as assunções do negócio (perguntando, por exemplo, se o estereótipo Barbie permanece apelativo).
- Mergulhe na experiência do cliente: com clientes reais e não apenas através de estudos de mercado.
- Imagine o futuro: para o construir, em vez de esperar que ele aconteça. Cenários e wild cards podem ser ferramentas úteis para o efeito.

Fonte: Edições Dashöfer. Publicado em New@This por Nuno Batista.

segunda-feira, 3 de setembro de 2007

Preço e Valor, Uma variável Estratégica


Preço
De uma forma empírica, o preço pode ser definido como o valor necessário para cobrir o custo de produção e comercialização de uma mercadoria, produto ou serviço, em que estão contemplados os custos fixos e variáveis, assim como todas as despesas inerentes ao processo e ao qual é acrescentado um lucro adequado o mais alto possível, desde que compatível com o contexto económico do meio envolvente.
O preço é a ferramenta do Marketing Mix mais utilizada pelos gestores, com o objectivo de manter o posicionamento ou ganhar quota de mercado e com relativa frequência sem qualquer razão aparente, criando assim guerras de preços muitas das vezes desnecessárias e evitáveis.

Parece também evidente que é a única das variáveis do MKT-Mix capaz de gerar lucro, contrariamente das outras variáveis que, pela sua natureza, têm que forçosamente gerar custos.

Pelas razões apresentadas nos parágrafos anteriores, é razoável concluir que o preço é a peça mais importante e diria mesmo fundamental num processo de gestão que tenha em conta o principal objectivo de uma Empresa, ou seja, a criação de lucro que permita a remuneração do capital investido.


Valor
O valor é fundamentalmente a diferença entre o benefício percebido pelo consumidor e o custo de produção e distribuição do produto.
Quanto mais o produto conseguir satisfazer as necessidades do cliente maior será a percepção de valor, tornando-se ainda mais competitivo num segmento de mercado se a marca conseguir que esse valor se diferencie positivamente da concorrência.
Deste modo, o valor a que o produto é percebido, condiciona a forma como o preço pode ser marcado, se o valor for elevado o preço também pode ser elevado.

As Empresas devem tentar compreender e satisfazer as necessidades do consumidor e procurar estabelecer padrões de referência altos para os seus produtos procurando transformar as necessidades em beneficios, obtendo assim vantagens tornando-se mais competitivas pelo preço ou reposicionarem-se com base num novo diferenciador: o valor percebido.


Variável Estratégica e Táctica
Como já foi referido o preço é uma variavel táctica do MKT Mix, que ao ser manipulado pelos gestores provoca reacções do mercado, particularmente da concorrência.

Em termos estratégicos, a influência do preço é fundamental, devendo ser estabelecido pelo segmento de mercado onde vai actuar e não com base nos custos de produção mais uma margem de lucro.
O segmento e o target a que se destina o produto permitem ao gestor definir o posicionamento do produto o qual através da diferenciação em relação á concorrência deverá constituir uma melhor proposta de valor.

Neste contexto é imperioso que os Gestores de Marketing dediquem um cuidado redobrado á estratégia de preços das suas Empresas, porque todas as alterações a este nível podem provocar grandes alterações no mercado onde o equilíbrio entre a oferta e a procura podem ser influenciados pelos elementos da micro envolvente tais como concorrentes, clientes, fornecedores, etc…

Sendo o preço a única variável controlável na produção de produtos ou serviços, é inevitável considera-lo como o principal indicador da eficiência do negócio, levando os Gestores a investir cada vez mais na implementação de estratégias capazes de aumentar a eficácia do seu desempenho.

Conclusão
Como resultado deste trabalho podemos concluir que o preço de venda irá determinar o nível de procura do produto no mercado, influenciando a própria actividade da empresa.
O preço de venda influência a percepção do cliente pelo produto ou pela marca com implicações no posicionamento, nomeadamente no mercado de bens de consumo, onde o preço é percepcionado pelos clientes como sendo um sinal aglutinador do nível de qualidade e de imagem de marca.

O preço é um factor comparativo entre produtos concorrentes e marcas. Qualquer alteração no preço do produto é imediatamente percepcionada pelo mercado concorrencial.
A estratégia definida para a variável preço deverá estar harmonizada com as estratégias das outras variáveis do marketing-mix, não podendo existir conflitualidades entre a estratégia definida para o preço e por exemplo as estratégias da comunicação integrada e da distribuição.


Trabalho realizado por Eduardo Paula, aluno do IPAM, na cadeira de Gestão de Preços.
Publicado em New@This por Nuno Batista.

sexta-feira, 31 de agosto de 2007

Profissões desaparecidas


O mercado de trabalho evolui e com a "ajuda" das novas tecnologias, existem muitas profissões que acabaram por desaparecer. Longe vão os tempos em que uma pessoa tinha uma determinada função na sociedade.

Actualmente e, apesar da falta de emprego, uma só pessoa desempenha o trabalho que antigamente era realizado por duas ou três. Retenção de custos e despesas, cortes nos funcionários devido aos baixos lucros, são várias as razões para que algumas profissões deixem de existir. No entanto, a função em si continua a ser desempenhada por alguém, seja por uma fábrica ou por uma simples máquina.

No projecto de revisão da Classificação Nacional de Profissões (CNP), profissões como governanta, lavadeira manual, ou dactilógrafo são consideradas extintas, já que não vão fazer parte da nova CNP a publicar em 2008. De acordo com os especialistas, o desaparecimento de algumas profissões está relacionado com a evolução dos tempos e da própria sociedade.

Para além disso, as novas tecnologias permitem realizar o trabalho que outrora era desempenhado por pessoas. É, por exemplo, o caso das lavadeiras. Actualmente, as máquinas de lavar e secar roupa fazem o trabalho destas profissionais - é mais prático e mais económico.

As fábricas e as indústrias também são responsáveis pelo desaparecimento de várias profissões. A "maquinização" dos trabalhos que eram realizados manualmente, veio facilitar o desempenho dos profissionais, mas por outro lado, veio também reduzir o número de postos laborais.

Existem outras profissões que sofreram algumas transformações, enquanto outras são assimiladas por profissões já existentes. Salienta-se ainda, o facto de a actualização da CNP exigir muito trabalho por parte dos técnicos ligados a esta revisão.

Em entrevista à "Agência Lusa", Ana Campos, técnica superior do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) referiu que "no projecto de revisão da CNP em curso, as profissões consideradas extintas ou em vias de extinção são aquelas que existiam na classificação de 1994 e que entretanto deixaram de existir no mercado de trabalho". Para descobrir novas profissões, ou profissões extintas, os técnicos têm de analisar o mercado de trabalho, entrar em contacto com empresas, associações e sindicatos para o trabalho de pesquisa. Esta pesquisa pode revelar resultados complexos, quando, em alguns casos, as profissões não acabaram, mas aglomeraram-se a outras, sendo difícil encontrá-las ou defini-las.

Ana Campos afirma "estou a recordar-me da profissão de dactilógrafo, que entre outras coisas, escrevia cartas. Esta profissão alterou-se e agora é designada por assistente administrativo.", isto é, a função não deixou de existir, mas juntou-se a outras funções desempenhadas por outra pessoa que não o dactilógrafo. No que diz respeito às novas profissões, o web designer ou o osteopata são algumas das profissões que já existem há algum tempo, mas que não constavam da CNP de 1994 por serem mais recentes.

Quando surgem novas profissões é necessário traçar os seus perfis e delimitá-las bem para que não se confundam com outras já existentes. Antes de serem consideradas profissões, as funções são analisadas para se saber se essa função já é desempenhada por outro tipo de profisional.

Como se pode observar, trata-se de um trabalho bastante complexo que exige muita perícia e pesquisa por parte dos técnicos responsáveis pela elaboração da CNP.


Fonte: Agência Lusa e Edições Dashöfer. Publicado em New@This por Nuno Batista.

Plano para salvar Portugal da crise


Recebi um daqueles e-mails de palhaçada com um texto engraçado contendo um plano, muito simples, para salvar Portugal da crise e passar a ser a primeira potência económica mundial.
Tudo isto em apenas 12 passos:

1.º Passo:
Trocamos a Madeira pela Galiza, com a condição dos espanhóis levarem o Alberto João. Os espanhóis vão na onda (a Galiza só lhes dá chatices) e aceitam. Nós ficamos com os galegos (que nos adoram) e com o dinheiro gerado pela Zara (é só a 3ª maior empresa de vestuário). A indústria têxtil portuguesa é revitalizada, enquanto a Espanha fica encurralada entre os Bascos e o Alberto João.

2.º Passo:
Desesperados, depois de verem que fizeram um mau negócio, os espanhóis tentam devolver a Madeira (e Alberto João). A malta, obviamente, não aceita. Em verdadeira aflição os espanhóis oferecem também o Pais Basco. Mas a malta mantém-se firme e não aceita.

3.º Passo:
A Catalunha aproveita a confusão para pedir a independência. Cada vez mais desesperados, os espanhóis oferecem-nos a Madeira, o Pais Basco e a Catalunha. A contrapartida é termos que ficar com o Alberto João e os Etarras. A malta arma-se em difícil, regateia, mas acaba por aceitar.

4.º Passo:
Damos a independência ao País Basco, com a contrapartida deles ficarem com o Alberto João. A malta da ETA pensa que pode bem com ele e aceita sem hesitar. Sem o Alberto João a Madeira torna-se um paraíso. A Catalunha não causa problemas (no fundo, no fundo, são mansos).

5.º Passo:
Afinal a ETA não aguenta com o Alberto João, que entretanto semeia o terror e assume o poder. O País Basco pede insistentemente para se tornar território português. A malta, fingindo grande sacrifício, aceita (apesar de estar lá o Alberto João).

6.º Passo:
Proibimos o Carnaval no País Basco, o que leva o Alberto João a emigrar para o Brasil.

7.º Passo:
Pouco tempo depois da chegada do Alberto João, o Governo brasileiro pede para voltar a ser território português. A malta aceita e manda o Alberto João retornar à Madeira.

8.º Passo:
Com os jogadores brasileiros mais os portugueses (e apesar do Alberto João), Portugal torna-se campeão do mundo de futebol!

9.º Passo:
Alberto João enfraquecido pelos festejos do Carnaval na Madeira e Brasil, não aguenta a emoção, e morre na miséria, esquecido de todos.

10.º Passo:
Os espanhóis, desmoralizados, e económica e territorialmente enfraquecidos, não oferecem resistência quando mandamos os poucos que restam para as Canárias.

11.º Passo:
Unificamos finalmente a Península Ibérica sob a bandeira portuguesa.

12.º Passo:
A dimensão extraordinária adquirida por um país que une a Península e o Brasil, torna-nos verdadeiros senhores do Atlântico, de uma costa à outra e de norte a sul. Colocamos portagens no mar, principalmente para os barcos americanos, que são sujeitos a uma pesada sobretaxa por termos de trocar os dólares em euros, constituindo assim um verdadeiro bloqueio naval que os leva à asfixia. Os americanos tentam aterrorizar-nos com o Bin Laden, mas a malta ameaça enviar-lhes o Alberto João (que eles não sabem que já morreu). Perante tal prova de força, os americanos capitulam e nós tornamo-nos na primeira potência mundial.

Como vêem, é fácil.
Vamos salvar Portugal! :)

quarta-feira, 29 de agosto de 2007

O design pode marcar a diferença


O mundo está em constante mudança e é necessário encontrar respostas para os desafios futuros - novos problemas exigem novas formas de agir. Daí que o incentivo à criatividade e à inovação tenha sido uma constante na realidade na vida de uma grande parte das empresas.

Para se vender um determinado produto é essencial apostar em novas estratégias que ajudem na promoção do artigo que se quer vender. De acordo com o Diário de Notícias, as organizações que se querem diferenciar, têm de investir no design do produto. Manuel Pereira, director-geral da Santa Fé Associates, consultora de branding, afirmou ao Diário de Notícias que "O design pode bastar para vender um produto".

No entanto, existem alguns tipos de produtos que não precisam sequer de publicidade, visto que "o design é a primeira forma de comunicação e a marca é, em primeiro lugar, um produto de design". É o caso do iPOD, pois as propostas apresentadas comunicam esteticamente por si só.Actualmente, é a diferença que faz sucesso: o próprio telemóvel passou de um simples meio de comunicação a um acessório de moda. Tenhamos como exemplo o telemóvel Motorola Razr V3i que, em parceria com a Dolce & Gabbana, já vendeu milhões.

Para Pedro Reis, director de marketing da Motorola em Portugal, o design "estabelece uma linha emocional que faz desejar ter algo. É o que determina a diferenciação e que permite conquistar outros nichos de mercado".

Nos tempos de hoje, para ter sucesso no mercado da concorrência, os produtos têm de ter algo a acrescentar, não basta ser iguais aos que já existem. Originalidade e criatividade são importantes e, tal como o design, são os responsáveis por uma grande parte das vendas. Obviamente que o design de um produto deve estar associado à sua funcionalidade para que o sucesso seja garantido. Não basta ter um produto com um excelente design, se depois não é funcional para o público.

Beatriz Vidal, designer e vice-presidente do Centro Português de Design, salienta que o automóvel é um produto para o qual o elemento estético é essencial "Tem de haver funcionalidade, mas por vezes a decisão é emocional."

As emoções e as sensações influenciam o poder de compra dos consumidores e por isso as organizações devem dar mais valor ao aspecto estético do produto que estão a promover, dado que as suas características funcionais já não são suficientes.


Publicado em New@This por Nuno Batista.

terça-feira, 28 de agosto de 2007

Coaching: o que é?


Uma prática muito comum nas organizações modernas de hoje é o Coaching!

Coaching, significa treino: essa é a tradução directa. O conceito foi importado do desporto e passou rapidamente para o contexto das organizações. Neste contexto, coaching significa treinar alguém no desenvolvimento de competências comportamentais.
Uma definição sucinta pode ser a seguinte: o coaching "é um processo que converte as situações de trabalho em momentos de aprendizagem, de uma forma planeada e acompanhada".
Trata-se de uma ferramenta fundamental para os gestores actuais, com níveis imediatos ao nível do Retorno sobre o Investimento, uma vez que lhes permite, por meio da ajuda do seu coach (treinador) gerirem e liderarem de uma forma mais eficaz as pessoas que os rodeiam, o seu trabalho, a sua empresa e/ou a sua carreira.

O coach funciona como um conselheiro individual e mantém, quer com a organização, quer com aqueles com faz pratica coaching, um código de ética, com base que se baseia em compromisso, carácter e cooperação.
O perfil de um coach é, antes de mais, o perfil de uma pessoa com altos níveis de bom senso e experiência. Contudo, isso não é suficiente. O coach compreende e respeita as diferenças individuais, característica sem a qual os juízos de valor e os julgamentos morais se tornam inevitáveis. Isso deve ser evitado: o coach não julga e/ou critica. Ajuda.
Depois, é uma pessoa que gosta de se relacionar com os outros, obviamente. Sem a apetência pelos relacionamentos interpessoais, a sua tarefa seria uma estafa! Além disso, o coach tem uma fantástica capacidade de escuta porque, na realidade, as sessões de coaching são momentos de comunicação e a ausência desta característica num coach traduz-se em perda de vigor do processo.
E finalmente, o coach é uma pessoa em quem confiamos: sabemos que o coach não usaria a informação recolhida ou a vulnerabilidade do seu "cliente" para proveito próprio ou em prejuízo alheio. A confiabilidade é uma peça fundamental de todo o processo e uma característica imprescindível do coach.