
O processo de mudanças é inevitável e quem quiser permanecer confortável na situação em que se encontra, corre o risco de perder oportunidades de crescimento na vida pessoal e profissional.
As empresas que querem crescer e continuar no mercado, necessitam de acompanhar a evolução natural dos tempos, isto é, devem manter-se actualizadas e esforçarem-se por adoptar novas práticas e métodos de trabalho.
Inovar nem sempre é fácil, pois exige o abandono de práticas às quais a organização e os colaboradores estavam habituados e isso pode causar uma certa incerteza e desconforto perante o futuro. É necessário aprender novos modos de executar as tarefas antigas e, sobretudo, dedicar tempo para voltar a dominar essas técnicas e equipamentos.
De acordo com um estudo que avalia o aspecto humano-organizacional da inovação nas empresas, realizado em Portugal pela Câmara de Comércio e Indústria Luso-Alemã (CCILA), "As empresas dão conta da importância da inovação, muitas já dão os primeiros passos, mas só algumas trabalham o tema de forma sistemática e rigorosa".
Segundo o Diário de Notícias, este estudo conclui que 67% das empresas têm o tema da inovação inserido na sua visão, mas só 11% estabeleceram objectivos dirigidos para este domínio e apenas 17% nomeou um responsável específico para esta área.
Jörg Heinrich, director da CCILA, afirmou ao jornal que "Sentimos que a inovação é um tema chique quando tem de ser tratado como vital. O termo existe a nível abstracto na maioria das empresas, mas depois não se aplica na estrutura organizacional".
Como vivemos actualmente numa economia global, inovar é essencial para melhorar a competitividade das empresas e acompanhar o progresso.
É um engano acreditar que colaboradores "acomodados" correm menos riscos. Corre risco quem não se envolve, quem não participa, quem não opina, quem quer permanecer sempre longe do crescimento e do sucesso. Apesar das tarefas do quotidiano, é preciso que as pessoas tenham tempo para ler, para voltar a estudar, para aprender e para, acima de tudo, crescer.
O estudo revela que a formação na área da inovação é ainda pouco explorada em Portugal. Apenas 28% dos participantes responderam ter oferecido aos trabalhadores formação com formatos "que abordam explicitamente o desenvolvimento das capacidades para inovar".
Um curso, um seminário, uma acção de formação podem abrir novos horizontes, apresentar novas pessoas e muitas vezes dar ferramentas que facilitam a aprendizagem e o contacto com a evolução.
Quanto mais depressa nos adaptarmos às mudanças, maiores serão as oportunidades de vencer.
Fonte: Diário de Notícias. Publicado em New@This por Nuno Batista.
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