segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

Estudo conclui que trabalhar mais de 40 horas faz mal à saúde


De acordo com uma pesquisa realizada pelo Governo de Barcelona, trabalhar mais de 40 horas semanais provoca danos físicos e emocionais, principalmente no caso do sexo feminino.

A pesquisa intitulada «Perspectiva de género na análise da relação entre longas jornadas de trabalho, saúde e percepção do próprio estado de saúde» mostra que as mulheres são as mais afectadas por este tipo de problemas, devido ao facto de desempenharem mais funções: a mulher, para além do trabalho profissional, tem ainda as tarefas domésticas, assim como o apoio aos filhos.

Ansiedade, depressão e problemas cardíacos são apenas alguns dos problemas de saúde que o excesso de trabalho pode provocar.

O estudo foi realizado de acordo com a análise comportamental de 2.792 pessoas que tinham profissões diferentes e várias classes sociais pelo período de um ano.

Assim, a pesquisa demonstra que os homens que trabalham mais de 40 horas por semana são afectados sobretudo ao nível do sono. Isto é, sentem mais dificuldade em dormir tranquilamente – insónias ou excesso de sono são alguns dos problemas apresentados. Por outro lado, nas mulheres é mais frequente encontrar casos de hipertensão, ansiedade e insatisfação geral. Para além disso, algumas mulheres apresentaram ainda problemas hormonais e psíquicos.

No que diz respeito às classes sociais da amostra analisada, os homens que possuem cargos superiores e com mais responsabilidade e, por conseguinte, são de classes sociais altas, são aqueles que também trabalham mais horas por semana. Em relação às mulheres, aquelas que pertencem a uma classe social mais baixa são as que mais horas trabalham.

Outro factor apresentado pelo estudo como determinante na saúde dos trabalhadores é a falta de condições laborais: horas extra, salários baixos e mau ambiente de trabalho são elementos que influenciam a saúde dos que trabalham.


Fonte: BBC Brasil. Publicado em New@This por Nuno Batista.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Quais são as melhores empresas para se trabalhar?


Um bom ambiente de trabalho influencia positivamente o desempenho profissional dos colaboradores.
No entanto, um local de trabalho onde o ambiente vivido não é dos melhores em termos de satisfação dos funcionários, pode originar um baixo nível de produtividade.
Se um colaborador estiver satisfeito, o trabalho produzido terá maior qualidade e o seu desempenho também será mais produtivo.

Uma empresa que saiba reconhecer o trabalho realizado pelos seus funcionários, merece que estes se empenhem e dêem o seu melhor.
Na empresa ideal, o ambiente de trabalho é agradável, a competitividade saudável e as regalias são mais que muitas.

Se é daqueles que pensa que a empresa ideal não existe, então desengane-se.
Serviço de manicure, pequenos-almoços, aulas de ginástica, máquina de engraxar sapatos, massagens são apenas alguns dos serviços oferecidos por algumas empresas aos seus colaboradores.

De acordo com a eleição de «As melhores empresas para trabalhar em Portugal», promovida anualmente pela revista «Exame» em parceria com a Heidrick & Struggles (H&S), a Microsoft continua a ocupar o primeiro lugar, pelo terceiro ano consecutivo. Do ranking fazem parte 37 empresas, das quais 40 por cento são nacionais.

Os funcionários desta empresa consideram que a política de compromisso e o programa de reconhecimento de prémios em dinheiro são apenas algumas das regalias com que a Microsoft presenteia os seus colaboradores.

Para além disso, os trabalhadores desta empresa podem contar com um serviço de manicure, uma máquina de engraxar sapatos à entrada do bar e ainda aulas de ioga, aulas de ginástica e massagens.

Trata-se de uma forma de «cuidar e mimar as pessoas que ali trabalham».

A Microsoft não esquece ainda os serviços e-bairro, onde os funcionários podem pedir para lavar o carro ou entregar um fato para limpar na lavandaria.

Em segundo lugar no ranking está a Re/max e em terceiro a Genzyme, uma empresa de biotecnologia.

De acordo com a directora de Recursos Humanos da Microsoft, Teresa Nascimento, no ano passado, «Maio foi o mês saudável do ano passado, com várias iniciativas desde aprender cozinha saudável, com o chef José Avilez que veio à Microsoft, até palestras sobre desporto, aventura com caminhadas, acções sobre o cancro da mama e as doenças cardiovasculares dadas pelo médico Fernando Pádua».

Os filhos dos colaboradores também não foram esquecidos: em Novembro passaram a ter consultas de nutrição infantil, uma vez por mês com a médica Ana Rito, pagas pela empresa.

Como se pode ver, a empresa ideal existe. E para além desta, existem mais 36 empresas, onde os funcionários se sentem bem e felizes.

Se está a pensar mudar de emprego, aqui fica a lista das melhores empresas para se trabalhar em Portugal:

1 Microsoft
2 Re/Max
3 Genzyme
4 Abreu Advogados (melhor pequena/média empresa portuguesa para trabalhar)
5 Ericsson
6 Roland Berger
7 Orizon
8 Linklaters
9 Accenture
10 Johnson Diversey
11 Cushman & Wakefield
12 Hewlett-Packard
13 Millennium BCP (melhor grande empresa portuguesa para trabalhar)
14 Bento Pedroso Construções
15 José Júlio Jordão
16 Chamartín
17 EDP
18 Hilti Portugal
19 Banco Espírito Santo
20 PrimeDrinks
21 Banco Espírito Santo de Investimento
22 Simmons & Simmons Rebelo de Sousa
23 KPMG
24 Safira
25 Mapfre
26 ESRI
27 Nova Delta
28 Martifer, SGPS
29 Be Profit
30 TNT
31 Carris
32 AXA
33 DST
34 Somague Engenharia
35 Bacardi-Martini
36 McCann Erickson
37 Inapa

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

Investimentos de 1,5 mil milhões em Portugal

O presidente da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP), Basílio Horta, revelou que estão a ser realizadas várias negociações para a concretização de investimentos na ordem dos 1,5 mil milhões de euros em Portugal.
Basílio Horta apenas acrescentou que os projectos a realizar são nas áreas da petroquímica, do papel e do sector automóvel.
Apesar de não adiantar as empresas em questão, o responsável assegurou que em causa estão «alguns milhares de postos de trabalho».
O presidente da AICEP acrescenta «em 2008, espero manter o mesmo nível de atracção de investimentos que no ano anterior, pelo menos 3 mil milhões de euros, tanto estrangeiro como nacional».