quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

89% dos portugueses consideram que a situação económica do país é má

Segundo dados do último Eurobarómetro, 89% dos portugueses considera que a situação económica do país é má.
Do conjunto dos 27 países da União Europeia, Portugal é o segundo mais pessimista, logo a seguir à Hungria.

Portugal entre os países com prazos de pagamento mais alargados

A maioria das empresas europeias do sector dos transportes e serviços têm créditos em dívida que nunca vão receber. A conclusão é de um estudo de confiança empresarial do grupo Eurofactor, realizado junto de 324 PME-PMI do sector dos transportes e serviços a operar essencialmente no segmento B2B, com seis a 500 colaboradores, volume de negócios entre 500 mil e cinco milhões de euros, de seis países europeus.
“No geral, a maioria das PME europeias do sector estão optimistas, apesar da alta taxa de incobráveis e do atraso nos prazos de pagamento serem denominadores comuns a todos os mercados analisados. A globalização e os novos países emergentes representam novas oportunidades de negócio para as empresas portuguesas, mas é importante que procurem soluções de gestão para assegurar o financiamento e a gestão da conta de clientes, designadamente cobertura do risco de crédito e cobrança”, afirma Rui Esteves, director-geral da Eurofactor Portugal.
A Alemanha é o país que mais se destaca com 79 por cento das empresas com incobráveis Portugal aparece em segundo lugar com 74 por cento. As empresas portuguesas são as mais cautelosas na apreciação do ambiente empresarial e cinco por cento confessam mesmo estar pessimistas.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

Neuromarketing


Descobrir o que está dentro da “caixa-negra” do consumidor é o objectivo do neuromarketing que, ao observar o cérebro humano quando exposto a estímulos externos, identifica padrões de avaliação de marcas, produtos ou formas de comunicação, indo mais fundo do que os métodos tradicionais de pesquisa.

No entanto, são muitas as questões que ainda se colocam ao neuromarketing, sendo a ética uma delas.

O neuromarketing é o estudo neurológico do estado mental de uma pessoa e das suas reacções, enquanto é exposta a mensagens de marketing. O Neuromarketing utiliza a ressonância magnética para fazer um scanner do cérebro, enquanto os indivíduos olham para determinados produtos ou anúncios publicitários. O intuito é descobrir que tipo de elementos são capazes de criar respostas neuronais positivas.

Assim conhecendo melhor o cérebro humano, será possível criar campanhas publicitárias e de fidelização mais eficazes.

Contudo, este passo para o marketing científico, revela alguns problemas tais como:

1 - Aumento das doenças relacionadas com o consumo induzido pelo marketing, reflecte-se numa série de patologias, em especial nas crianças, como é o caso da obesidade, alcoolismo, diabetes e problemas alimentares. O uso do neuromarketing por empresas produtoras de tabaco, álcool ou fast food pode ser prejudicial para a saúde pública.

2- Propaganda política mais eficaz, levando ao aparecimento de novos regimes totalitários, guerras, genocídio e várias mortes.

3- Promoção mais eficaz de valores decadentes. Muitas vezes as empresas promovem, em especial para as crianças e jovens, valores e produtos decadentes, incluindo o materialismo, dependência, violência, jogo, prostituição ou comportamentos anti-sociais.


Fonte: Marketeer. Publicado em New@This por Nuno batista

Negociação: Imagem Pessoal Credível


Tenha em conta algumas dicas e adquira uma Imagem Pessoal credível. Avalie-se e decida se aquilo que a sua imagem transmite está de acordo com aquilo que deseja transmitir:
1 - Se usar barba ou bigode, estes devem estar cuidadosamente aparados;

2- Se é do sexo feminino prefira roupa mais formal e evite maquilhagem e acessórios em exagero, de modo a não criar ruído na comunicação;

3 - Ao usar gravata, um Negociador deve evitar cores berrantes ou com desenhos e bonecos. Nunca enfrente um cliente ou fornecedor com gravata e o colarinho desapertado;

4 - Seja homem ou mulher não use qualquer peça de roupa de cor lilás. O lilás irrita, afasta e não favorece o diálogo;

5 - O cinto deve ser da cor dos sapatos;

6 - Nunca usar meias brancas. As meias devem combinar com o resto da roupa ou serem mais escuras do que as calças;

7 - Mantenha o cabelo limpo e cuidado;

8 - Assegure-se de que tem os dentes limpos e o hálito fresco;

9 - Sincronize o seu tom de voz e a sua postura com a do seu interlocutor;

10 - Evite cruzar os braços ou meter as mãos nos bolsos;

11 - Utilize gestos abertos e amplos;

12 - Mantenha uma atitude de escuta activa. Nunca interrompa uma frase do seu interlocutor.

Marketing através do e-mail


Com o evoluir dos tempos, as empresas necessitam encontrar métodos e estratégias de marketing cada vez mais eficazes.

Por outro lado, os preços elevados e a retenção de custos, leva as organizações a procurarem formas de marketing mais baratas, mas que continuem a ser eficientes.

Por isso, o e-mail Marketing tem vindo a ganhar cada vez mais adeptos. Trata-se de uma forma de marketing directo e consiste na criação de mensagens electrónicas que, posteriormente, serão enviadas para os e-mails de várias pessoas.

Esta nova forma de publicidade tem um custo baixo e permite de uma forma mais eficaz segmentar o mercado e desenvolver mensagens mais personalizadas, já que são dirigidas apenas a um público mais específico.

Recorde-se que o envio de mensagens iguais para todo o público, acaba por ser desmotivador para os clientes, já que cada um tem os seus pontos de interesse, provocando a rejeição deste género de e-mails. A novidade deste tipo de estratégia é o facto de esta possibilitar a interacção entre o cliente e a empresa.

Por sua vez, como esta é uma forma de marketing que tem de ser aceite pelos consumidores (como se tratam de mensagens de e-mail, o cliente tem de as solicitar) o trabalho dos marketeers fica facilitado: os responsáveis já sabem que tipo de informação devem incluir na mensagem enviada para o e-mail dos clientes. Por outro lado, pelo facto de ser consentida, os gestores de marketing têm a certeza de que quem receber as mensagens é porque de facto está interessado(a) em recebê-las, senão não daria permissão.
Aumentar as vendas e satisfazer os clientes são os principais objectivos deste tipo de marketing – desenvolver uma relação mais estreita com o cliente é possível através destas acções por e-mail. Para além disso, o feedback torna-se mais fácil. É importante salientar também que o conteúdo das mensagens é muito importante: tenha em atenção que 35% dos utilizadores da Internet abrem os seus e-mails de acordo com o assunto.

Daí que seja necessário apostar numa mensagem criativa e interessante para que o cliente tenha vontade de ler o e-mail da sua empresa.

Evite textos muito longos e e-mails muito cansativos. Faça apenas chamadas para determinados conteúdos que estão desenvolvidos no site da empresa. As empresas não se devem esquecer de mencionar o nome da própria organização para que o consumidor não tenha qualquer tipo de dúvidas acerca de quem enviou o e-mail.Obviamente que, também, é essencial ter uma base de dados actualizada.

terça-feira, 15 de janeiro de 2008

Formação: um processo contínuo


A competitividade vivida no mercado de trabalho e os números crescentes do desemprego mostram que, actualmente, uma licenciatura não é suficiente para garantir um posto de trabalho para a vida toda.

Na «selva» em que vivemos, é necessário marcar a diferença. Um indivíduo que consegue um emprego numa determinada empresa, não deve acomodar-se e dar a sua carreira por garantida: o meio laboral exige que os trabalhadores estejam em constante aprendizagem. No caso de um trabalhador não actualize os seus conhecimentos, corre o risco de ser trocado por outro com conhecimentos mais ricos.

Independentemente da área de trabalho, é essencial que um colaborador vá, ao longo da sua carreira, apostando em várias formações, tanto a nível profissional, como ao nível comportamental.

É importante que qualquer profissional tenha a plena consciência de que a realidade está em constante mutação, assim como, todos os conhecimentos que julgávamos adquiridos.

No processo de formação, as empresas têm um papel de destaque, já que podem incentivar os seus colaboradores a frequentarem cursos de formação, workshops, fazer especializações, etc.

Algumas organizações propõem-se a, durante o percurso profissional, fornecer várias formações para que os funcionários «reciclem» os seus conhecimentos a todos os níveis.

Formar os colaboradores para as necessidades da empresa, é uma realidade cada vez mais próxima de nós – se uma empresa precisa de um funcionário com determinadas características, por que razão não investe na sua aprendizagem? Assim, teria um colaborador preparado para responder às expectativas laborais da empresa. No entanto, se a empresa não se dedicar à formação dos colaboradores, cabe a cada um apostar na sua própria formação.

Presentemente, as competências pessoais e profissionais podem fazer toda a diferença na altura de contratar ou dispensar um colaborador.

Por si, invista na sua formação: aprenda novos métodos, novas teorias e conheça novas abordagens.

Não se esqueça que «em terra de cegos, quem tem olho é rei».

quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

Empresas preferem organização em espaço aberto


De acordo com um estudo da consultora Cushman & Wakefield, uma grande parte das empresas prefere que as áreas de trabalho estejam organizadas em espaço aberto. O director de escritórios da Cushman & Wakefield, Carlos Oliveira, afirmou em declarações à «Agência Lusa» que «a escolha da organização das empresas em espaço aberto tem sido um dos métodos escolhidos para diminuir os custos e optimizar o trabalho».

O estudo recorreu a várias empresas da Europa e, de um total de 825 empresas, 64% já utiliza a organização em espaço aberto. No entanto, 58% das empresas acredita que ainda pode utilizar mais eficazmente o espaço laboral.

Facilitar a comunicação entre departamentos, optimizar as relações laborais, diminuir os custos e trabalhar em conjunto como uma grande equipa são algumas das vantagens da organização da empresa em espaço aberto, sem paredes ou qualquer tipo de pequenos gabinetes.

Para além disso, o estudo abordou também a localização das empresas, sendo que no Reino unido e na França, os inquiridos responderam que o mais importante na localização de uma empresa é a proximidade a uma boa rede de transportes.

Já para os empresários de países como a Bélgica, a Holanda, o Luxemburgo e a Alemanha, o factor mais importante é a acessibilidade através de automóvel, tal como para os países sul europeus. No que se refere a políticas ambientais, Carlos Oliveira revelou que os inquilinos dos escritórios «ainda não se preocupam muito com este tema», embora «até 2009, todos os edifícios terão de ter uma certificação ambiental, apesar de maior parte dos inquilinos e proprietários não saber isto», acrescenta.

Apenas 21% dos inquilinos afirmou que a eficiência energética do edifício poderia influenciar a sua escolha na altura de arrendar um prédio. A reciclagem é sem dúvida, uma das maiores preocupações dos inquiridos para a pesquisa.

Fonte: Diário Digital/Lusa. Publicado em New@This por Nuno Batista.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

Ambiente de trabalho influencia produtividade



Todos os profissionais necessitam de motivação para trabalhar. No entanto, a família, a casa e o carro, por vezes, não são as razões que mais motivam os trabalhadores, apesar de serem elementos determinantes.
Para um indivíduo se sentir motivado no local de trabalho, é necessário que o ambiente laboral propicie as condições essenciais ao desenvolvimento profissional e pessoal. Em algumas empresas, o ambiente de trabalho é caracterizado por conflitos, incertezas, desconfianças e falta de apoio mútuo. Estes factores contribuem para um desempenho profissional aquém do esperado, já que é impossível uma pessoa produzir algo positivo num ambiente que se verifica negativo.
Para motivar um colaborador, a empresa deve ter a consciência de que as pessoas têm de se sentir bem no local de trabalho – este deve ser um sítio onde os trabalhadores se sintam incentivados. É de salientar que existem alguns colaboradores que não sabem qual é a sua verdadeira missão dentro da empresa, por isso não conseguem estabelecer metas profissionais e acabam por se desmotivarem. Assim, é essencial que os colaboradores falem com os Recursos Humanos em busca de algum auxílio. Este departamento pode ajudar a orientar a carreira profissional dos trabalhadores da empresa, a fim de conseguir o seu desenvolvimento pessoal e profissional.
Se os empresários querem ter uma equipa de colaboradores motivados, então, devem apostar no reconhecimento do esforço dos seus funcionários.
Uma simples palavra para com a sua equipa e os trabalhadores ficarão mais motivados e incentivados para trabalhar. Obviamente que existem outras formas de motivação: prémios, aumentos salariais, folgas, etc. No entanto, não são suficientes.
Os principais factores que motivam as pessoas são o reconhecimento, o sentir-se realizado profissionalmente e um ambiente de trabalho saudável.
A motivação pode partir do colaborador, mas tudo o que está à sua volta contribui ou não para o seu desempenho profissional.

Publicado em New@This por Nuno Batista

terça-feira, 4 de dezembro de 2007

Portugueses preferem pagar em dinheiro

Segundo dados do Eurostat, mais de metade dos portugueses preferem pagar em dinheiro quando fazem compras de valor superior a 100 euros.
Os portugueses não são entusiastas das transferências bancárias e apenas oito por cento pagam com cheque. O cartão de débito/crédito é usado por 36 por cento.
Os resultados de Portugal estão em consonância com os dos outros países da União Europeia a 25. Assim, de acordo com o Eurostat, 49 por cento dos consumidores preferem pagar a dinheiro, 36 por cento com cartão, sete por cento com cheque e cinco por cento por transferência bancária ou postal.

Menos portugueses com crédito ao consumo

De acordo com o estudo Basef Banca da Marktest, o recurso ao crédito ao consumo tem baixado em Portugal, depois de em 2005 ter atingido um pico que abrangia cerca de um quarto dos possuidores de conta bancária.
No trimestre móvel de Setembro de 2007, o Basef Banca contabiliza 1.581 mil indivíduos que recorrem ao crédito bancário para aquisição de bens e serviços, um valor que representa 21 por cento total de residentes no Continente com 15 e mais anos e posse de conta bancária.
O crédito ao consumo regista maior penetração junto do sexo masculino. 24,5 por cento dos homens recorre ao crédito bancário para aquisição de bens ou serviços, face aos 17,7 por cento das mulheres que também usufrui deste crédito. Também os bancarizados entre os 35 e os 44 anos apresentam taxas superiores à média, já que 30 por cento deles possui este crédito. No Litoral Centro encontra-se também maior penetração deste produto, de 26,2 por cento.

Consumidores preferem pagar mais caro por produtos ou serviços de empresas com boa reputação

Segundo uma pesquisa realizada no Reino Unido pela CBI, mais de metade dos consumidores pagarão mais à empresa que acreditem ter uma melhor reputação, mesmo podendo comprar um produto ou um serviço mais barato.
A excelência do serviço ao cliente foi citada por 48% dos inquiridos como o factor que mais contribui para a reputação de uma empresa. Carca de 36% ainda citam ainda os produtos e serviços que vão ao encontro das suas expectativas, 7% o facto de se ser um bom empregador e 4% atribuem a boa reputação ao apelo da marca.
Entre os 58% dos consumidores que se manifestaram dispostos a pagar mais por uma empresa altamente recomendada, 43% pagariam até 5% mais caro que o preço mais barato, 29% até 6 a 10% mais e 16% até 10% mais caro.
Fonte: Revista RevisMarket. Publicado em New@This por Nuno Batista.

quinta-feira, 29 de novembro de 2007

É preciso pensar nos consumidores do futuro


Desde crianças que os consumidores estão habituados a lidar com marcas e produtos diferentes. Para os mais novos, as roupas, os brinquedos e determinados tipo de alimentos são os produtos que mais atraem a sua atenção. Tal como os adultos, as crianças e os jovens estão cada vez mais exigentes e possuem hábitos de consumo específicos. Por isso, as marcas demonstram uma preocupação constante em agradar ao público infantil.

De acordo com um estudo da TNS InterScience, 80% das crianças influenciam os pais na hora da compra de produtos, enquanto 63% têm influência na compra de determinadas marcas. O público infantil está preparado para decidir questões como a marca e a qualidade dos produtos. Este facto é determinante na sua vida adulta: as crianças que já têm hábitos de consumo enraizados serão consumidores adultos mais criteriosos e exigentes.

O consumo infantil rege-se por aspectos que, apesar de diferentes, são semelhantes aos critérios dos adultos – personagens famosas, anúncios de televisão, ofertas na compra de um determinado produto, cores e música utilizadas no anúncio – tudo isto influencia o desejo da criança querer ou não adquirir aquele produto, daquela marca.

No entanto, a criança tem um critério de qualidade muito apurado «a criança não compra pelo personagem se o produto não for bom», refere Ivani Rossi, coordenadora da investigação.

Isto significa que a criança tem de gostar do produto para o comprar e, por conseguinte, este tem de ter qualidade senão não será o escolhido.

Assim, as empresas têm um longo trabalho a desenvolver, pois se a qualidade é um factor presente nos consumidores mais novos, a tendência é para que este critério seja cada vez mais forte e decisivo na escolha de produtos ou marcas enquanto consumidores adultos.

Actualmente, a globalização, assim como as tecnologias de informação, permitem aos mais novos um melhor acesso à informação e às variadas opções de consumo que existem.


Fonte: Mundo do Marketing. Publicado em New@This por Nuno Batista.

quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Como será a Distribuição em Portugal dentro de 10 anos?


Global, tanto a nível de insígnias como de oferta, sem esquecer a resposta aos nichos de mercado (ex. diferentes etnias que hoje compõem a população em Portugal) às diferenças Norte/Sul e às pequenas especificidades locais;

Com Formatos Diversificados, que o mesmo consumidor procura em diferentes circunstâncias e com diferentes motivações de compra;

Centrada na Venda e não na Compra, ou seja, com os Negociadores da Produção e da Distribuição especialistas em Psicossociologia do Consumo e na Dinâmica do Ponto de Venda, a trabalharem em verdadeira parceria visando surpreender o consumidor final e não apenas a pensar nos descontos, nos rappéis, nos contratos, etc. Acredito mesmo nisto não estou a gozar!

Analisando as tendências de mercado e o actual panorama da Distribuição portuguesa consideramos que, tal como diversas vezes temos referido, há uma oportunidade excelente para o reforço da afirmação do canal dos Supermercados e das superfícies médias especializadas em Portugal, mas não só.

Desde 1985 que nos habituámos a usufruir de um conjunto de serviços de qualidade, proporcionados pelo acelerado crescimento da Distribuição organizada. Portugal tem Hipermercados e Supermercados ao nível do melhor que existe pelo mundo fora. Outros formatos para lá caminharão (não têm outro remédio…).
O “benchmarking” excedeu as expectativas. O consumidor português ganhou muito com a implantação das várias insígnias e usufruiu de diversas formas da crescente competitividade negocial das relações produtor/distribuidor.
Hoje é fácil encontrar pontos de venda com qualidade em praticamente todos os Concelhos do País. Podemos escolher entre os diversos formatos e aproveitar as estratégias comerciais agressivas das diversas insígnias.

Por um lado, os novos estilos de vida favorecem os espaços comerciais que consigam proporcionar simultaneamente uma experiência agradável na compra e por outro, uma gestão eficaz do tempo. Os negócios do lazer e do lúdico estão em franco desenvolvimento, mas o consumidor valoriza cada vez mais o tempo de compra.
Se este raciocínio estiver correcto, os hipermercados vão tendencialmente perder espaço, pois têm assumidamente um problema de escala. Prevejo mesmo que daqui a 10 anos já muitos tiveram que fechar e/ou adaptar-se a formatos mais “retalhados”, tanto mais que não seja porque a realidade demográfica aponta para um envelhecimento acelerado da população.A diferença de preços entre comprar num Hiper, num Super ou num Discount não é tão relevante como era há cinco anos. No entanto, o tempo necessário para efectuar as mesmas compras nos diferentes formatos é significativo.
Acreditamos que dentro de 10 anos os factores mais determinantes para a compra serão o conforto e a conveniência. Até porque aqueles que até essa altura só viverem do preço já estarão mortos (falidos!).
De facto, enquanto por exemplo, os Supermercados e as médias superfícies especializadas podem localizar-se próximo do local de trabalho ou da habitação dos seus clientes, os Hipermercados e as grandes superfícies especializadas devido aos constrangimentos provocados pela sua dimensão, têm muito mais dificuldade em fazê-lo.

Acresce a isto tudo a estratégia comercial das diversas insígnias de promoverem entre elas uma acérrima guerra de preços, deslocalizando os “budgets” de marketing para a promoção dos preços em vez de promoverem as marcas. Vão pagar bem caro o que andam a fazer…
Desta forma, o consumidor “educou-se” para decidir em função das mais valias do preço em vez de se fidelizar às insígnias através de factores emocionais. Temos por isso, os chamados consumidores “camaleão”, porque as estratégias comerciais foram idênticas.
Considerar que o negócio e a relação com os fornecedores estava na compra (descontos, promoções, rappeis, etc), pode ter sido bom para os objectivos de expansão e de crescimento rápido, mas vai ser necessário evoluir para uma via negocial capaz de se focar nas novas necessidades dos consumidores.
As marcas de grande sucesso comercial, perceberam cedo que o sucesso comercial passava por ofertas integradas de qualidade reconhecida. Se analisarmos o sortido, o atendimento, o espaço loja, essas marcas não possuem qualquer dissonância entre o que o consumidor pretende e aquilo que recebe.

Na maior parte das lojas verifica-se ainda hoje, uma enorme dissonância entre aquilo que o marketing de forma muito profissional planeia, organiza e anuncia e aquilo que o cliente “recebe” efectivamente nas suas interacções na loja.
A actual despersonalização da maioria das insígnias e a continuidade da falta de criatividade (ou capacidade de mudar), vão decerto proporcionar ganhos adicionais às lojas que já perceberam o que devem fazer desde já. Daqui a 10 anos vamos ver quem tinha razão…
Poderíamos ainda referir o caso de algumas cadeias que têm diminuído a sua qualidade de oferta (sortido, atendimento, gestão da loja, etc.), mas preferimos o contrário, aplaudir o esforço do Corte Inglês, da FNAC, da Bliss, da Staples, da Bertrand, de algumas lojas Auchan, dos Sá na Madeira, dos Solmar nos Açores, do Apolónia no Algarve, da Suportel em Lisboa e de mais uns poucos, que dão claros indicadores de que se pretendem diferenciar pela oferta qualitativa, apoiando os fornecedores no desenvolvimento efectivo das marcas e deixar as guerras dos preços para os outros.

Por tudo isto, consideramos que Portugal terá o comércio que merecer. Vão estar bem, todos aqueles que se souberem afirmar com qualidade integrada junto do consumidor, onde o serviço assuma um papel fundamental, uma excelente oportunidade de afirmação e desenvolvimento comercial.
A minha visão optimista diz-me que os grupos portugueses que actualmente lideram a distribuição em Portugal (Sonae, JM, Rádio Popular, etc), continuarão a liderar as vendas dentro de 10 anos porque souberam “perceber” o consumidor.
A minha visão pessimista, “vê”, por exemplo, em vez das insígnias: Continente, Pingo Doce, Feira Nova, Recheio e Rádio Popular, Bertrand, etc, espaços modernos e muito diferentes do que são hoje, mas com as insígnias: Carrefour, Wall Mart, MediaMarkt, Aldi, Plus, Lidl, Fnac, etc.
“O progresso não é senão a realização de utopias”, (Óscar Wilde).


Fonte: João Alberto Catalão, INV. Publicado em New@This por Nuno Batista.

terça-feira, 27 de novembro de 2007

Trabalho: concentração diminui a meio da tarde

Depois do almoço, já todos sentimos aquela moleza que torna difícil a tarefa laboral.

De acordo com um estudo realizado por uma empresa britânica, que reflecte igualmente a realidade em Portugal, uma grande parte dos trabalhadores perde a concentração laboral a meio da tarde.

Os especialistas referem que o momento de maior produtividade situa-se a meio da manhã, por volta das 10h30. Os resultados foram obtidos com base em entrevistas a 2.736 pessoas que trabalham em escritórios na Grã-Bretanha.

Segundo o estudo, 82% dos inquiridos revelou trabalhar melhor da parte da manhã, assim como 76% acrescentou que a meio da tarde (por volta das 15h30) começa a perder a concentração e por conseguinte, a pensar em outras coisas que não o trabalho.

Alan Price da empresa responsável pela pesquisa afirmou «as pessoas disseram-nos que perdem a concentração depois das 15h30 e que começam a planear o que vão fazer depois do trabalho, o que vão comer ao jantar, para onde vão sair à noite, ou simplesmente passam o resto do dia a navegar na Internet».

Cabe às chefias das empresas encontrar métodos que não deixem os funcionários perder o interesse do trabalho a meio da tarde, já que uma grande parte das pessoas trabalha até às 18h30. «Parece que os funcionários pensam que já fizeram quase tudo o que precisavam a essa hora e que podem desligar-se (do trabalho). Infelizmente, isso pode ser frustrante para os chefes das empresas, porque pagam aos empregados para que eles trabalhem um certo número de horas», diz Alan Price.

Pausas, ginástica no local de trabalho, sair um pouco do escritório, nem que seja por dez minutos, são algumas das opções que podem ser um incentivo à produtividade. Para além disso, atribuir prémios de compensação laboral é também uma alternativa: por exemplo, se o colaborador fizer o trabalho estipulado para esse dia, a chefia pode deixá-lo sair mais cedo.

Price aconselha «é preciso pensar em introduzir metas que possam ser alcançadas e que permitam que o funcionário saia um pouco mais cedo como prémio ou instituir um prémio semanal por excelência no trabalho».

Os gestores de recursos humanos devem analisar aquilo que pode vir a facilitar a vida dos seus funcionários, para que estes se dediquem mais ao trabalho. Outra hipótese, é permitir que o colaborador trabalhe em casa sempre que possível.

Trata-se de formas de estimular o desempenho profissional. Actualmente, o stress em que as pessoas vivem e as imensas tarefas que têm de realizar todos os dias, contribuem para a falta de produtividade.

Cabe às empresas encontrar a melhor forma de incentivar os funcionários – colaborador satisfeito, produz mais e melhor.


Fonte: BBC Brasil. Publicado em New@This por Nuno Batista.

segunda-feira, 12 de novembro de 2007

É necessário incentivar a comunicação entre os colaboradores


Nos dias que correm, o e-mail é o meio de comunicação mais utilizado quer nas relações profissionais inter-empresas quer nas relações entre os colaboradores da mesma organização.

Antigamente o telefone e a presença física ocupavam lugares de destaque nas negociações e na resolução de problemas. Actualmente, uma grande parte dos profissionais comunica através do e-mail, mesmo estando separado apenas por uma sala.

Com o objectivo de estimular a comunicação entre os colaboradores, a Intel, uma multinacional americana decidiu estabelecer um dia por semana em que os funcionários não devem utilizar o e-mail para comunicar dentro da empresa.

O que significa que todos os que ali trabalham, se quiserem falar ou discutir algum assunto têm de utilizar o telefone ou fazê-lo pessoalmente. Esta é uma iniciativa já desenvolvida em algumas empresas norte-americanas, visto que a dependência dos colaboradores face ás novas tecnologias dificulta as relações laborais e pode mesmo afectar a produtividade.

O «dia sem e-mail» já deu provas de sucesso: em 2006, uma empresa americana de logística implementou a mesma iniciativa e quatro meses mais tarde, a empresa revelou que o trabalho em equipa tinha melhorado, assim como a satisfação dos clientes, já que os problemas foram mais rapidamente resolvidos.

É importante relembrar ainda que o uso frequente do e-mail pode causar algum desconforto por parte de quem o recebe – um estudo efectuado por investigadores das universidades de Glasgow e Paisley, na Grã-Bretanha, concluiu que um terço das pessoas que recebem diariamente e-mails ficam «stressados» pelo número elevado de mensagens que recebem.

Para além do «dia sem e-mail», a Intel criou também o «Quiet Time», ou seja, «hora da tranquilidade». Neste período de tempo, os funcionários têm permissão para se desligarem da Internet durante algumas horas, uma vez por semana.

Oferecer um trabalho com qualidade é o objectivo de várias empresas norte-americanas, onde o bem-estar dos colaboradores nunca é esquecido.
«Um trabalhador satisfeito, produz mais e com melhor qualidade».

Bom trabalho para todos!

Fonte: Edições Dashöfer. Publicado em New@This por Nuno Batista.