segunda-feira, 30 de julho de 2007

O marketing nas PME's


À semelhança das grandes organizações, as Pequenas e Médias Empresas (PME) têm várias necessidades ao nível das estratégias de marketing. Contudo, a maioria destas empresas não tem os mesmos meios, ou até os meios necessários, para avançar com grandes acções.
Ao nível das necessidades, podemos constatar que são muitas vezes semelhantes às das grandes empresas. Isto acontece ao nível da estratégia de marketing, dos estudos de mercado e da concorrência, do marketing de produto, do marketing de clientes e do marketing operacional.
O publicitário brasileiro Alessandro Basile, que desempenha funções de consultor de marketing para PME, definiu um conjunto de dez conselhos que podem ajudar as empresas de pequena dimensão a desenvolver uma estratégia de marketing, com meios reduzidos, ou à medida das suas possibilidades.

Atenção ao mercado: O sucesso do negócio reside numa atenção cuidada relativamente ao mercado, à concorrência e ao lançamento de novos produtos e tecnologias que podem ser úteis para a sua empresa.

Marketing a partir de "casa": Criar um pequeno grupo dentro da própria empresa, com os funcionários mais envolvidos na estratégia de marketing, ou até mesmo com todos os trabalhadores, pode dar frutos. Agendar reuniões entre todos pode resultar na recolha de boas ideias.

Cliente mistério: Simular uma compra à própria empresa e também à concorrência pode revelar muito sobre o atendimento e sobre o desempenho de cada uma.

Imagem: Verificar se o logótipo e a imagem que se comunica são actuais. Por vezes, uma pequena mudança dá uma imagem mais moderna à empresa e com um baixo investimento.

Contactos: É importante manter contactos regulares com os melhores clientes e com os fornecedores principais.

Newsletter: A divulgação de uma newsletter periódica - em papel ou digital - é fundamental para manter o contacto com os clientes, ou potenciais clientes, e para divulgar as novidades da empresa, promoções ou outras informações relevantes.

Internet: A criação de um website é uma acção praticamente incontornável nos dias de hoje. Não estar presente na Internet pode ser um grande erro. Os empresários devem lembrar-se que a utilização da web está a crescer e que muitos consumidores procuram novos produtos e empresas online.

Associações e parcerias: O isolamento não é a melhor estratégia. Estabelecer parcerias e cooperar pode ter bons resultados, nomeadamente na realização eventos conjuntos, em que as despesas são partilhadas.

Feiras: A participação em feiras permite às PME darem-se a conhecer e divulgarem os seus produtos a potenciais clientes que se dirigem a estes certames em busca de produtos específicos ou de determinado sector.

Acções sociais: Disponibilizar-se para participar em acções sociais é uma forma de se divulgar junto da comunidade, veiculando uma boa imagem da empresa.

Sobretudo é funfamental que a nossa empresa seja lembrada!
Negócio que se esquece morre. Mantenha o seu vivo e activo...

Faça por ser visto, divulgue o seu negócio.

Bons negócios.

Texto de Nuno Batista. Fonte: Edições Dashöfer.

Comunicar melhor vende mais


Trabalhar alguns anos na área comercial dá-nos alguma experiência em relações interpessoais.
As pessoas gostam, acima de tudo, de comunicar, partilhar ideias e experiências. Nem que seja só por desabafo.
O acto de comunicar, por si só, é já um acto de venda. Através dele transmitimos a alguém uma ideia, um pensamento e podemos induzir uma acção.

Da mesma forma, também a motivação é em si, um acto de venda.
Um vendedor lidera pessoas e situações. "Mexe" com necessidades, desejos, emoções e resolve problemas.
É através da comunicação que interagimos com o cliente. É através dessa interacção que somos capazes de Vendar Mais e Melhor.

Deixo agora aqui algumas dicas para gerir melhor a sua interacção com o cliente:

1 - Seja RADAR: esteja e mostre-se atento. A maior preocupação é agradar ao cliente. Para tal é necessário estarmos atentos, mostrarmo-nos disponíveis e interessados.

2 - Seja DETECTIVE: adopte uma atitude de investigação e diagnóstico. Imagine cada interacção com umcliente como o último e único momento em que está perante ele. É também necessário ouvir para reagir.

3 - Seja CIENTISTA: conheça bem o seu negócio. Argumentar muito não chega. É fundamental conhecer profundamente o produto e o negócio que queremos vender. As pessoas querem comprar Valor Acrescentado. A identificação de benefícios é o modo mais eficaz de o conseguir.

4 - Seja PSICÓLOGO: ajude a tomar consciência e a decidir. Tal com um Psicólogo, a função de um comercial é ajudar a decidir. Não é impingir! Nada mais agrada a um cliente do que sentir que foi ele que comprou e não o comercial que vendeu.

5 - Seja RELAÇÕES PÚBLICAS: ofereça experiências comerciais inesquecíveis. Depois de estar em sintonia com o cliente e compreender as suas motivações e expectativas, finalize o processo de venda sem esquecer que "cliente satisfeito volta sempre".
Uma das fases mais descuradas no processo de venda e nas formações a comercias é o acto da despedida. Não arrisque. Os negócios só são bons se garantirmos a sua continuidade.

Comunique mais, comunique melhor.... e venda!

Bons negócios.

Texto de Nuno Batista. Adaptação do INV.

sexta-feira, 13 de julho de 2007

Marketing olfactivo


A procura de resultados crescentes e satisfatórios pede gestores e colaboradores sem medo de inovar. Enfrentar desafios futuros e destacar-se no panorama empresarial pode ser difícil, no entanto, as organizações devem estar preparadas para ir mais além.

Muitas são as técnicas de marketing utilizadas para conseguir vender um determinado produto, contudo, as mais frequentes nem sempre são as mais eficazes e por isso, existe a necessidade de encontrar novas formas de vender um produto ou um serviço.

A novidade é, sem dúvida, uma grande aliada do sucesso, visto que ao adoptar uma ideia nova, ou uma diferente forma de abordagem, pode conseguir captar a atenção do seu público-alvo.

A empresa Superideias trouxe para Portugal uma nova forma de marketing: trata-se do "marketing" olfactivo. Aromatizar lojas, cartões-de-visita, salas de reunião, exposições ou hotéis são algumas das potencialidades desta ferramenta que foi adoptada internacionalmente por marcas como a Sony ou os hotéis Sheraton.

"Este produto é oferecido através de uma parceria que estabelecemos com a empresa italiana Oikos Fragrances. Trata-se de uma novidade no País, pois os ambientadores vendidos actualmente têm solventes e são difundidos no estado líquido, enquanto os nossos estão no estado puro, sólido", salientou Ana Peres, directora comercial da Superideias, em declarações ao Diário de Notícias.

Hospitais e transportes colectivos são outros locais onde se pode aplicar a aromatização. No caso dos hospitais, está a ser estudado, actualmente, um aroma que servirá para tranquilizar os doentes.

No nosso país, este conceito é pouco conhecido, mas a Superideias já fez trabalhos para exposições, feiras temáticas e andares-modelo de imobiliárias. Avança o Diário de Notícias.

De acordo com Ana Peres "o marketing olfactivo é um fantástico recurso que visa criar empatia entre os nossos clientes e os seus consumidores, transformando ambientes em situações coerentes ao conceito do seu negócio". Trata-de de "uma potente ferramenta de marketing directo, promoção e de relações públicas".Prepare-se para uma nova era de marketing!


Exemplos de sucesso:

A Nike testou o mesmo modelo de ténis, colocando-o em duas salas com a mesma ambientação, porém uma com fragrância floral mista e outra neutra. Resultado: 84 por cento das pessoas disseram ter gostado mais do calçado da sala perfumada. Os estudos mostraram que os cheiros de baunilha e lavanda são eficientes contra insónia e o cheiro de maçã verde, contra a enxaqueca.

No Casino do Hotel Hilton, de Las Vegas, a equipa do Smell Institut observou a quantidade de dinheiro apostado em três áreas diferentes, durante três fins-de-semana e constatou que com a introdução da fragrância certa, de aroma estimulante de confiança, as apostas cresceram 45,1 por cento e quando aumentada a intensidade da fragrância, 53 por cento.


Fonte: Diário de Notícias

sexta-feira, 6 de julho de 2007

10 fórmulas anti-stress


Um dos males do século XXI, e que afecta grande parte da população activa, chama-se stress e tem o poder de nos deixar de cabelos em pé.
Dores de cabeça, mau humor, esquecimentos, batimentos cardíacos muito acelerados, mau humor, choros, músculos doridos ou mãos frias e húmidas podem ser alguns sintomas. Já sentiu alguns destes sintomas? Então, se calhar, você é mais uma vitima desta doença tão actual e que afecta quase a totalidade da população activa em todo o mundo.
Mas diminuir os efeitos não é impossível, principalmente se adoptar algumas das nossas fórmulas anti-stress.

Mais de metade da população activa passa, pelo menos, um quarto do seu dia de trabalho a realizar actividades a alta velocidade e com prazos curtos e rígidos.

Se quer tentar começar o seu dia com menos stress, leia com atenção os seguintes conselhos:

1 - Acorde mais cedo
2 - Planeie o seu dia
3 - Defina prioridades
4 - Saiba dizer não
5 - Crie bom ambiente
6 - Aprenda a relaxar
7 - Mude de rotina
8 - Tenha vida social
9 - Dedique-se a uma actividade criativa
10 - Melhore a sua vida sexual

O melhor é começar já, antes que seja tarde demais.

Fonte: Expresso Emprego

quinta-feira, 5 de julho de 2007

Portugal tem um poder de compra 25% inferior à União Europeia


Os portugueses têm um poder de compra 25 por cento inferior à União Europeia (UE) a 27, de acordo com as estimativas preliminares referentes a 2006 divulgadas hoje pelo Eurostat.

Considerando a base 100, que é a média da União Europeia, Portugal apresenta um índice 25 por cento abaixo. O diferencial face à UE a 25 é ainda maior, com o índice da região a ascender a 104. Portugal surge assim como décimo segundo país com um poder de compra por habitante mais baixo, tendo sido, este ano, ultrapassado por Malta.

As estimativas são baseadas no Produto Interno Bruto (PIB) per capita e é expresso pelo índice de poder de compra standard, que funciona como uma unidade artificial que elimina as diferenças de preços entre os países. Com base no índice de poder de compra standard, é possível comprar o mesmo volume de bens e serviços em todos os países.

No final do mês de Junho de 2007, os resultados do Eurobarometro tinham dado conta que os portugueses estão entre os europeus mais pessimistas sobre a situação económica do respectivo país e apenas dez por cento consideram que é “muito boa ou boa”, contra os 52 por cento da média europeia.
Fonte: Revista Revismarket

segunda-feira, 2 de julho de 2007

Trade Marketing



O trade marketing é entendido, na maior parte das vezes, como a promoção dos produtos nos pontos de venda. Apesar de esta ser uma das «tarefas» essenciais do trade marketing, os seus objectivos começam muito antes do apoio à venda por parte dos revendedores.

Tendo em conta que, antes de qualquer passo, é essencial garantir que os produtos estejam disponíveis nos espaços comerciais, o verdadeiro trade marketing começa com a venda para o revendedor – não só de produtos, mas também de ideias e planos comerciais.

Roberto Lira Miranda, consultor empresarial brasileiro e autor de vários livros na área do marketing, defende que os «gestores de produtos e gerentes de categorias, incluindo as áreas de planeamento e desenvolvimento de produtos, têm de estar comprometidos com esse propósito, para gerar produtos capazes de encantar não só os consumidores, mas, também, os canais de revenda».

Todos estes elementos têm de se empenhar verdadeiramente em campanhas capazes de gerar entusiasmo junto dos canais de venda e impulsionar a procura. Os esforços de promoção nas lojas só obterão os resultados esperados se apostarem no amadurecimento das mensagens promocionais e publicitárias nos meios adequados.

O trade marketing deve procurar sempre os melhores aliados que se encontram ao longo de todo o processo de revenda. Os revendedores devem poder olhar para os fabricantes não apenas como meros fornecedores, mas sobretudo como parceiros do seu negócio, capazes de contribuir para o reforço da imagem dos seus produtos, das suas vendas e, consequentemente, dos seus lucros.

Saber comunicar


Nos dias de hoje, a comunicação é essencial para qualquer profissional.

Saber comunicar perante um público é uma tarefa complicada para algumas pessoas que, infelizmente, não têm o dom da comunicação.

Apresentar projectos, desenvolver ideias, divulgar dados são elementos inerentes a quem trabalha numa empresa, no entanto, nem todos os colaboradores estão preparados para fazê-lo.

Antes de mais, é necessário lembrar que o comunicador é um emissor que passa uma mensagem a alguém (receptor) e que essa mensagem é recebida por um indivíduo que a descodifica e a interpreta para que a possa compreender.

O que por vezes acontece, é que quem comunica acaba por fazê-lo de uma forma incorrecta ou menos explícita, levando o público a formular conclusões que podem não ser as pretendidas - daí a importância de saber expôr publicamente uma ideia ou um projecto.

Num processo de comunicação existem várias etapas que devem ser tidas em conta: em primeiro lugar, defina aquilo que pretende transmitir aos outros. Tenha tudo planeado na sua cabeça ou num rascunho (para não se esquecer dos principais pontos a abordar).

Em segundo lugar, escolha a melhor forma de o fazer – quando se faz uma apresentação pública, pode-se recorrer a apoios audiovisuais para clarificar a mensagem e permitir que as pessoas a compreendam mais facilmente.

Ser objectivo, claro e conciso são as características principais de um orador: nada de misturar assuntos e desviar-se do objectivo do discurso.

Depois de ter em mente alguns destes conceitos é só deixar fluir o seu raciocínio, deixando, obviamente, espaço para que os seus colegas ou chefes possam colocar perguntas e tirar dúvidas.

O principal objectivo de quem expõe uma ideia é que esta seja compreendida por quem a está a ouvir.

Por isso, evite falhas de comunicação e prepare-se para aquele momento.

Fonte: Edições Dashöfer