quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Crédito Incobrável: 90% das empresas do comércio são afectadas


Em Portugal, 90% das PME-PMI do sector do comércio têm créditos incobráveis, que representam, em média, 1,4 por cento do volume de negócios, segundo o Barómetro Eurofactor 2008 da Gestão de Clientes das Empresas Europeias.
As empresas demoram, em média, mais de três meses (94 dias) a receber os pagamento dos créditos cobráveis. Os resultados mostram ainda que, embora 87% das empresas iniciem processos de cobrança, apenas 33% facturam e recebem juros de mora. “O crédito em dívida é um problema grave do sector do comércio e a situação é particularmente preocupante face à conjuntura económica global. A boa saúde financeira destas empresas, que constituem já a maioria do tecido empresarial português, depende da capacidade de recuperar, atempada e eficazmente, o crédito que lhes é devido”, refere Rui Esteves, director geral da Eurofactor Portugal.
A confiança no ambiente económico é relativa para 57% das PME-PMI do comércio. Apenas 12% dizem estar confiantes, contra 31% que se mostram pouco confiantes e um por cento nada confiantes. Na verdade, quatro por cento admitem perder quota de mercado nacional, quatro por cento mundial e um por cento europeia.
As principais preocupações do sector são a concorrência dos países emergentes (23%), a evolução das taxas de juros a curto prazo (15%) e evolução do preço da energia (14%). As maiores oportunidades de negócio residem na China (33%), novos membros da União Europeia (23%) e Índia (13%). Mas, curiosamente, as maiores ameaças também são a China (63%) e a Índia (27%).
O recurso ao crédito de longo prazo não faz parte dos planos de 65 por cento das empresas. Apenas 14 por cento esperam ter que recorrer ao crédito e 22 por cento afirmam que provavelmente sim. A nível da tesouraria, para 71 por cento, as necessidades de financiamento estão estáveis e para 14 por cento em diminuição. Apenas 15 por cento afirmam que as necessidades a este nível estão a aumentar. Para não recorrerem ao crédito, 46 por cento utilizam o alargamento do prazo de pagamento a fornecedores, 30 por cento a descoberto, 22 por cento o desconto comercial e cinco por cento o factoring.
O negócio das empresas do comércio é sobretudo doméstico, com 86 por cento de clientes nacionais, oito por cento da zona Euro e cinco por cento fora da zona Euro. As empresas privadas são os maiores clientes (93%), seguidas do sector público (5%) e particulares (2%). Apenas 12 por cento detêm filiais noutros países europeus, contra 88 por cento que admitem não ter.


Fonte: Revismarket. Publicado em New@This por Nuno Batista.

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Enfrentar a crise: teoria económica à deriva


Como é que a teoria económica explica a actual crise das principais economias capitalistas do mundo?

A verdade é que se analisarmos a teoria económica que predomina nos bancos centrais e ministérios das Finanças, veremos que não nos pode explicar a crise. Mais: para essa teoria, a crise não deveria estar a verificar-se.

Para falar disto é preciso entrarmos no mundo arcano da teoria económica. Na década de 1970 apresenta-se uma dupla crise na teoria económica. Na chamada teoria microeconómica a crise é terminal: em 1974 já está demonstrado que não existe uma base científica para pensar que os mercados assinalam os recursos de uma sociedade de maneira eficiente. Isso deveria ter sido suficiente para declarar encerrado o programa de investigação teórica baseado na fé na bondade do mercado livre.

Mas os economistas no mundo académico preferiram ignorar os problemas e continuaram a torturas os seus alunos, ensinando-lhes a parte sem interesse da teoria do equilíbrio geral e evitando mencionar-lhes que com essa teoria não se pode demonstrar como se formam os preços de equilíbrio. Desde então, vemos sair das universidades legiões de economistas que acreditam (injustificadamente) que em alguma parte existe uma teoria rigorosa a qual demonstra que os mercados assinalam os recursos de uma sociedade de maneira eficiente.

Na teoria macroeconómica aconteceu algo pior. Na década dos 60 os economistas que se reclamavam de Keynes descobriram a chamada Curva de Phillips e pensaram que podiam utilizá-la para completar e defender o pensamento do seu mestre. Grosso modo, essa curva dizia que existia uma relação inversa entre desemprego e inflação: quando aumentava a inflação, o desemprego diminuía e vice-versa.

Mas nos anos 70 surgiu um episódio de inflação com desemprego. Como o modelo, isso não deveria estar a acontecer. A estagflação marcou a derrocada desta vertente do keynesianismo e o auge do pensamento monetarista. Sob a liderança de Milton Friedman surgiu uma visão da economia segundo a qual "a inflação sempre e em toda parte é um fenómeno monetário". De acordo com este raciocínio, a variável chave para estabilizar os preços seria a oferta monetária. Sem uma análise científica séria, Friedman concluiu que esse resultado (controlar a inflação) seria compatível com níveis adequados de emprego. A base de toda esta argumentação é a fé inquebrantável na estabilidade dos mercados numa economia capitalista (exactamente o contrário do que a teoria microeconómica havia descoberto em 1974).

Num ensaio publicado em 1968 Friedman concluiu com a ideia surpreendente de que para cada nível de pleno emprego há uma taxa "natural" de desemprego. Essa taxa natural corresponde ao que se chamou desemprego friccional (determinado pelo tempo que os trabalhadores passam a procurar emprego). Daqui derivou a NAIRU , acrónimo em inglês que corresponde à taxa de desemprego compatível com uma taxa de inflação sem aceleração no incremento de preços. Todo este edifício teórico servia para justificar que o objectivo único da política monetária devia ser o controle da inflação.

Nos anos 1990, economistas como Bob Eisner haviam destruído as bases analíticas da NAIRU. E no plano dos factos a taxa de desemprego reduziu-se várias vezes, sem que a inflação fosse disparada. Mais: a oferta monetária teve fortes variações e a inflação não aumentou. Tudo isso desmentiu brutalmente a crença dos monetaristas sobre a relação entre oferta monetária e inflação. Quanto à instabilidade nos mercados financeiros, a série de crises dos anos 90 devia pelo menos abalar a fé dos monetaristas na estabilidade dos mercados capitalistas e levá-los a concluir a necessidade de voltar a regular o sector financeiro. Não foi assim. Serão tontos? Não, o que acontece é que as autoridades monetárias vivem subordinadas aos interesses dos sector financeiro.

Hoje observamos que na Reserva Federal [dos EUA] continua a dominar um esquema monetarista. Por isso o problema para a política macroeconómica define-se como antes: há que encontrar o nível preciso de oferta monetária para controlar a inflação e manter o emprego num nível adequado. O Fed equivoca-se novamente: a origem da crise encontra-se na desregulamentação financeira e numa política monetária dedicada a alimentar bolhas especulativas. Por isso as teorias que dominam o Fed (e muitos bancos centrais) não podem dizer nada de relevante sobre a crise: nem sobre as suas origens, nem sobre a política para enfrentá-la.

O verdadeiro problema é que o mercado capitalista é intrinsecamente instável e a crise é a forma natural de vida deste sistema económico. Num quadro reformista haveria pelo menos que reconhecer que a resposta correcta de política é a regulamentação e a intervenção pública.


Publicado em New@This por Nuno Batista

Os custos económicos do desemprego em Portugal


Numa das muitas pesquisas que faço na internet para alimentar este blog, deparei-me com o estudo abaixo.

Trata-se de um trabalho elaborado por Eugénio Rosa, reportando a dados de 2004, mas que reflectem a realidade nacional dos dias de hoje, em Outubro de 2008.


Os custos económicos do desemprego em Portugal - Principais conclusões:

1- Em 2004, o País perdeu 14.050 milhões de euros de riqueza, ou seja, 10% do PIB desse ano e 1.040 milhões de euros de receitas fiscais só a nível do IVA devido ao desemprego. Esta riqueza não produzida contribuiu para a quebra do crescimento económico e as receitas fiscais perdidas contribuíram para o desequilíbrio das contas públicas.

2- Em 2004, os desempregados, por não terem podido trabalhar, não receberam 5.620 milhões de euros de salários, o que contribuiu para a retracção do mercado interno criando dificuldades ao escoamento da produção de milhares de empresas, o que arrastou muitas delas para a falência gerando mais desemprego.

3- Em 2004, o desemprego determinou elevados custos para a Segurança Social. E isto porque, por um lado, a Segurança Social perdeu receitas avaliadas em 1.953 milhões de euros e, por outro lado, teve de pagar subsídios de desemprego no valor de 1.662 milhões de euros.

4- Se a análise incidir no período compreendido entre 2001 e 2004, o desemprego teve as seguintes consequências económicas:
(a) Fez perder ao País riqueza avaliada em cerca de 44.159 milhões de euros ( 88.318 milhões de contos), ou seja, o equivalente a 31,9% do PIB de 2004, o que determinou a quebra do crescimento económico;
(b) Receitas fiscais perdidas só a nível do IVA ( e estas são apenas uma parcela daquilo que o Estado perdeu) avaliadas em 3.268 milhões de euros (653,6 milhões de contos) o que contribuiu para o desequilíbrio das finanças públicas;
(c) Os desempregados deixaram de receber salários avaliados em cerca de 17.663 milhões de euros (3.532 milhões de contos), o que determinou não só o agravamento das condições de vida de milhares de famílias mas também impediu o escoamento da produção de milhares de empresas, gerando falências e mais desemprego;
(d) Causou elevados custos à Segurança Social porque, por um lado, fez perder receitas avaliadas em 6.137 milhões de euros (1.227 milhões de contos) e, por outro lado, teve de suportar despesas com o pagamento de subsídios de desemprego calculadas em 4.988 milhões de euros (1.000 milhões de contos).

5- Os 150.000 empregos prometidos pelo PS, mesmo se fossem reais, não seriam suficientes para reduzir o desemprego em Portugal. Em primeiro lugar, porque o PS já esclareceu que se for governo tenciona reduzir o emprego público em 50.000 postos permitindo a entrada na função pública de apenas um trabalhador por cada dois que se reformarem. Em segundo lugar, porque no período compreendido entre o 3ºTrimestre de 2001 e o 3º Trimestre de 2004 foram destruídos em Portugal nas profissões “agricultores e trabalhadores qualificados da Agricultura e Pescas”, “operários e similares” e “trabalhadores qualificados” 197.900 postos de trabalho e é de prever que esta destruição maciça de postos de trabalho continue porque a única proposta apresentada pelo PS é o chamado “choque tecnológico” em que o emprego que eventualmente criará não absorverá os trabalhadores cujos postos de trabalho sejam destruídos, até porque os níveis de escolaridade e de qualificação exigidos são diferentes.


Publicado em New@This por Nuno Batista.

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Bolsa derrapa mais de 3,5% com receios de recessão


A Bolsa em Lisboa fechou a sessão desta quarta-feira a perder, numa Europa onde as descidas chegaram a ultrapassar os 6%, apesar de vários bancos centrais de todo o mundo terem anunciado um corte nas respectivas taxas de juro de referência, numa acção concertada para tentar travar a crise financeira.
O próprio Banco Central Europeu (BCE) reduziu a taxa de referência para a Zona Euro em 50 pontos base, ou seja, dos 4,25% para os 3,75%, mas os investidores não reagiram de forma positiva a este anúncio, a reflectir o receio de que a redução das taxas possa não ser suficiente para evitar uma recessão económica
A nível doméstico, o PSI20 caiu 3,64 por cento para os 6.620,51 pontos, com apenas três acções a negociarem no verde. Foi o valor mais baixo dos últimos cinco anos. Na restante Europa, as perdas variaram entre os 4,92% e os 6,31%, depois de já terem negociado em mínimos de pelo menos três anos. A bolsa francesa e russa chegaram mesmo a ser suspensas durante a manhã.
Na Ásia, os mercados encerraram uma vez mais a cair, tendo as perdas chegado a ser superiores a 9%. O Nikkei japonês recuou 9,38% e o Hang Seng de Hong Kong 3,66%, o que já fazia prever que este fosse mais um dia negro para as bolsas mundiais.
Em Lisboa, a empurrar para baixo estiveram os pesos pesados da praça: o BCP caiu 3,35% para os 0,98 euros (valor mais baixo da sua história), a EDP cedeu 4,41% para os 2,27 euros e a Portugal Telecom derrapou 8,67% para os 5,90 euros.
A liderar as perdas ficou a Sonaecom que tombou 9,93% para os 1,35 euros, mas a Zon Multimédia e a Galp também saíram penalizadas já que recuaram 7,54% e 6,46%, respectivamente.
Nos Estados Unidos, os mercados seguem a negociar em terreno negativo.


Fonte: Portugal Diário. Publicado em New@This por Nuno Batista.

Crise económica ajuda discount

As recentes divulgações de resultados dos grupos retalhistas que operam no discount, apresentando a maioria crescimentos de duplo dígito, fazem prever que o conceito aumente ainda mais o seu peso no retalho mundial. A ajudar estão a crise económica, os aumentos dos preços dos alimentos e combustíveis, bem como a percepção por parte do consumidor em relação a estas lojas.

O Planet Retail traçou, num dos seus últimos relatórios, um quadro bastante positivo para o conceito discount a nível mundial. Os grupos retalhistas que operam este conceito registaram crescimentos significativos e conseguiram entrar em mercados onde, até agora, a penetração era marginal.
Embora a Europa seja indiscutivelmente a “pátria” do discount, o conceito já atravessou as fronteiras do Velho Continente. Estados Unidos da América, Ásia, Rússia e demais mercados emergentes como, África e Médio Oriente, onde aliás as previsões dão conta de que o discount deverá duplicar a penetração nos próximos cinco anos, são países/regiões onde o conceito está a vingar.
Até 2012, os dados obtidos pelo Planet Retail indicam um crescimento nas vendas do discount na ordem dos 65%, passando globalmente de 237 mil milhões para 390 mil milhões de dólares (aproximadamente 280 mil milhões de euros). A Europa manter-se-à como principal mercado para e do conceito, prevendo-se que a quota de mercado das lojas discount na região ultrapasse os 10%.
As lojas discount tornaram-se, aliás, o principal foco de desenvolvimento de alguns grupos retalhistas europeus, especialmente na Europa Central e de Leste. Além dos “gigantes” Aldi e Lidl do Schwarz Group, apareceram, nos últimos anos, players de dimensão menor, mas com grande potencial, englobando-se neste grupo a polaca Biedronka do grupo Jerónimo Martins ou a turca BIM.

Polónia no centro
De acordo com as previsões do Planet Retail, a Polónia será o primeiro mercado mundial onde o discount será o líder indiscutível no panorama do retalho, pertencendo este feito à “joaninha” da Jerónimo Martins, deixando para trás grupos como Carrefour, Tesco ou Metro.
Na Europa Central e de Leste, em particular, o grande número de cidades de média dimensão representam um terreno fértil para o desenvolvimento a longo prazo deste conceito, enquanto na Europa Ocidental, a estagnação registada nos hipermercados, dando lugar a lojas com áreas de venda mais reduzidas, beneficia a política de expansão dos operadores de discount.
No palco europeu, a Aldi, criadora do conceito discount, continua a manter a liderança no ranking global, apresentando vendas, em 2007, de 43,7 mil milhões de euros, prevendo-se que este valor aumente para 52,3 mil milhões no final do actual exercício.
Apesar de aparecer como líder do discount na Europa por causa do número de lojas, o Lidl não consegue bater o concorrente Aldi, embora a aproximação entre os dois grupos seja real. A insígnia do Schwarz Group deverá registar vendas de 46,6 mil milhões de euros em 2008, muito devido à expansão a mercados como o australiano e norte-americano, onde inaugurou a primeira loja neste mês de Setembro.

A percepção do consumidor
O conceito discount tornou-se, de facto, numa “ameaça real” para os grupos de retalho, não só por causa da eficiente cadeia de distribuição e eficaz capacidade de trabalho, como por outros factores internos e/ou externos. O próprio consumidor mudou a percepção em relação ao discount e descobriu que preços mais baixos não significam obrigatoriamente menos qualidade.
Além disso, o consumidor utiliza cada vez mais o discount para efectuar compras selectivas, procurando, posteriormente, nos outros conceitos o que as lojas discount não oferecem.
No entanto, o discount está a responder e a expandir a gama de produtos e serviços. Exemplo disso mesmo, é o Lidl que no Reino Unido está a testar um formato de conveniência, sob a insígnia Lidl Express, oferecendo padaria, bem como café fresco.
Em França, a nova estratégia da ITM passa pela modernização do portfólio de lojas, com o lançamento de um novo conceito para a insígnia Netto, com o objectivo de transformar as lojas de hard discount em “supermercados discount”, com maior área de venda, alargamento da oferta de produtos e self-checkouts.
Além de todas estas alterações, as lojas discount estão a tornar-se cada vez mais atractivas para os consumidores através da oferta de serviços de entrega ao domicílio, cartões de fidelização ou viagens.

A conclusão do Planet Retail é simples: “está a nascer um novo conceito de discount”.
Fonte: Hipersuper. Publicado em New@This por Nuno Batista

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Portugueses preferem marcas nacionais mas olham ao preço

83% dos portugueses privilegiam a compra de produtos nacionais, segundo um estudo realizado pela AEP – Associação Empresarial de Portugal.
Contudo, para a maioria dos consumidores, o preço continua a ser o factor decisivo no momento de compra pelo que, se os preços dos produtos de origem portuguesa não forem competitivos, optam por estrangeiros.
A AEP inquiriu 26.999 consumidores que frequentam as grandes cadeias de supermercados e de hipermercados, concluindo que os consumidores com menor poder de compra, que frequentam cadeias com os preços mais acessíveis, são os que revelam maior apetência por produtos nacionais.
No entanto, muitos consumidores referem ter a dificuldade em identificar a origem dos produtos e sugerem que as empresas portuguesas tenham mais atenção na sua identificação.
Fonte: Revismarket. Publicado em New@This por Nuno Batista.

terça-feira, 8 de abril de 2008

Empresas obrigadas a controlar o peso dos seus colaboradores


Pode parecer uma medida um pouco estranha, se tivermos em conta que os japoneses são conhecidos pelos hábitos de vida saudáveis e pelos elevados índices de longevidade.

Mas a verdade é que estas ideias pré-concebidas estão realmente a mudar. Tanto, que o Governo Japonês decidiu obrigar as empresas do país a controlarem a medida da cintura dos colaboradores que tenham mais de 40 anos de idade.

O objectivo é evitar o aumento do número de japoneses com peso acima do normal.Assim, os colaboradores do sexo masculino que tenham a medida da cintura superior a 85 centímetros, tal como as mulheres que tenham mais de 90 centímetros de cintura serão considerados grupos de alto risco. De acordo com os especialistas japoneses estas pessoas são portadoras da síndrome metabólica.

Isto significa que estes funcionários têm uma maior probabilidade de vir a sofrer de problemas cardíacos, tensão alta ou, em casos mais graves serem alvo de um AVC.

A síndrome metabólica foi identificada em 2005 por investigadores de várias especialidades médicas - diabetes, obesidade e arteriosclerose – que, em conjunto, estabeleceram um padrão, por forma a controlar os comportamentos de risco.

A obesidade, o sedentarismo e uma alimentação pouco saudável são factores responsáveis pelo aumento do colesterol e, por conseguinte, de doenças cardio- vasculares. Após as empresas sinalizarem os casos mais importantes, os colaboradores deverão ser vistos por um médico que lhes fará um plano, com o objectivo de mudar os seus hábitos de vida: a alimentação saudável e o exercício físico são dois dos aspectos essenciais que os funcionários deverão incluir na sua rotina diária.

Reduzir em 10% o número de colaboradores com peso acima do normal nas empresas, é a meta que o Executivo japonês estipulou até 2012.

Apesar de algumas empresas se mostrarem surpreendidas com esta medida, a verdade é que no Japão tem vindo a aumentar o número de pessoas obesas.

Recorde-se que neste país, as doenças cardiovasculares são a segunda causa de morte mais frequente, ultrapassada apenas pelo cancro.

A nova medida do Governo entra em vigor já no mês de Abril de 2008.


Publicado em New@This por Nuno Batista

Especialistas em marketing na loja chegam a Portugal


Já são conhecidos os primeiros associados da recém-nascida Associação Portuguesa de marketing at-Retail, cuja principal missão é dar destaque e desenvolver as técnicas de marketing nos pontos de venda nacionais através do know-how alcançado nos mercados internacionais.

«O mercado português atingiu a maturidade e carece dos nossos conhecimentos», garantiu Richard Blatt, CEO da POPAI (The Global Association for Marketing at-Retail), na cerimónia de apresentação da associação. «O marketing no ponto de venda tem numerosas potencialidades que não estão a ser totalmente aproveitadas e desenvolvidas no mercado nacional», acrescentou Paul Miles, presidente da comissão instaladora da POPAI em Portugal.

Há dois objectivos principais a conquistar em dois anos, explicou Paul Miles: aumentar o grau de satisfação junto do consumidor, através de investigação e medição de resultados (perceber e quantificar qual a influência que exercem várias categorias de produtos junto do consumidor) e promover eventos e seminários de formação. O primeiro terá ligar dia 19 de Maio, nas instalações da AESE (Escola de Direcção e Negócios).

Entre os membros fundadores da POPAI Portugal, associação que nasceu nos EUA e está actualmente presente em mais de 45 países, destaca-se a Modelo Continente. «Em 2003, a empresa portuguesa foi agraciada com o Prémio Popai», disse Paul Miles.
AESE, Lactalis, Impression Portugal, CIMP, Up Partner, Pop Group, Media Impression e Xarevision, entre outros, constituem as empresas já associadas ao projecto.

A POPAI internacional representa mais de 1.800 marcas, entre empresas da grande distribuição, produtores e agências de marketing. Anheuser-Busch, Caterpillar. Coca-Cola, Kelloggs, Microsoft, Pepsi e Wal-Mart são apenas alguns exemplos.


Fonte: Jornal HiperSuper. Publicado em New@This por Nuno Batista.

quarta-feira, 2 de abril de 2008

Gestor a tempo inteiro: ser Pai


A profissão mais exigente do mundo é ser Pai.

Com a vida agitada que hoje todos nós levamos, por vezes esquecemos o papel de pais, principalmente os requisitos básicos: saber educar.

Numa das muitas pesquisa que faço pela internet, deparei-me com o texto abaixo, do famoso Roberto Shinyashiki.


EDUCAR DÁ TRABALHO

Muitos pais confundem amar com mimar e por isso fazem tudo o que os filhos querem pensando que assim manifestam o carinho que sua missão exige. Não percebem que amar é educar, e não simplesmente dar aquele sorvete de chocolate às onze horas da noite para que o filho pare de chorar.

Pais que limpam o bumbum do filho de 3 anos porque acham que ele não vai saber limpá-lo direito não ajudam esse filho a conquistar a autonomia. Talvez a mãe superprotetora venha dizer: "Mas, Roberto, se eu não limpar vai ficar sujo". O máximo que pode acontecer se ficar um pouco sujo é haver uma assadura, mas se não aprender desde agora a cuidar de si próprio o filho terá no futuro problemas bem mais graves. Estará sempre dependendo dos outros em coisas que lhe cabe fazer.

Os pais que sabem amar e educar não se assustam com a cara amarrada do filho que, por exemplo, na véspera da prova não foi autorizado por eles a passear. Esses pais sabem lidar com o mal-estar provocado pela chateação do filho, pois estão cientes de que o mais importante é sua formação para a vida.

*Você está educando de verdade seus filhos?
*Você está colaborando para que eles cresçam e saibam administrar a própria vida?

Quando os pais mimam seus filhos, contribuem apenas para que eles continuem a ser bebês de colo. Conheço pais que perguntam o tempo todo ao filho se quer água ou se está com fome. Não percebem que essa excessiva preocupação com o filho não o ajuda a buscar a própria comida...

Mimar é cansativo, mas é muito menos trabalhoso que educar.
Mimar é fazer tudo o que a criança quer.
É ficar à disposição do filho o tempo todo.
É protegê-lo de tudo temendo que algo de errado aconteça.
É não permitir que o filho experimente algo novo.
É não aguentar que a criança chore quando está contrariada.
É dar um presente ao filho toda vez que precisa pedir-lhe alguma coisa.
É querer que o filho esteja sorrindo o tempo todo.
Tudo isso cansa os pais e enfraquece os filhos. As mordomias fazem o filho imaginar que o mundo é um palácio em que ele, sentado no trono, será servido por todos ao menor estalo de dedos.

Educar, por outro lado, é mais trabalhoso. Mas cansa muito menos.
Os pais conscientes de que estão investindo no verdadeiro desenvolvimento dos filhos sentem-se mais firmes e mais seguros.
Educar é estimular a criança a agir por si própria.
É dar orientação para ajudá-la a desenvolver a autonomia e a responsabilidade.
É deixar que ela experimente a vida mesmo que tenha de arriscar-se um pouco.
É deixá-la viver, experimentar suas emoções, valorizar cada conquista.
É ajudá-la a superar desafios sem substituí-la nessa luta.
É conversar e conversar e conversar.
É escutar e escutar e escutar.
Educar é ver o filho aprender a subir a escada resistindo à tentação de levá-lo no colo.


De “PAIS E FILHOS – COMPANHEIROS DE VIAGEM”, de Roberto Shinyashiki

Para saber mais sobre Roberto, visite o site:

Publicado em New@This por Nuno Batista.

terça-feira, 1 de abril de 2008

Sucessão gera discórdia nas empresas familiares

Um estudo intitulado «Global Family Business Survey 2007/2008» realizado pela consultora PricewaterhouseCoopers, veio concluir que cerca de metade das empresas familiares nacionais não possui um plano de sucessão estudado. Embora 61% das empresas afirme que já tem um sucessor escolhido.

Jaime Esteves, Partner da Pricewaterhouse Coopers Portugal, refere que «a transmissão da empresa familiar para a geração seguinte é um processo difícil que requer uma adequada planificação, com uma antecedência mínima de 3 a 5 anos», acrescentando que «o facto de metade das empresas inquiridas não possuírem um plano de sucessão é uma lacuna grave, pois a experiência demonstra que a falta de consenso na família pode implicar a diminuição drástica da rentabilidade do negócio, a perda do controlo da empresa pela família ou, no pior cenário, colocar em perigo a sua sobrevivência. Tal facto é tanto mais grave quanto cerca de 22% das empresas familiares podem atravessar um processo de sucessão nos próximos cinco anos».

Das empresas inquiridas, mais de 60% afirmaram que prevêem, actualmente, a passagem do testemunho à próxima geração. Enquanto 17% colocam a hipótese de a empresa ser comprada pela equipa de gestão.

O estudo demonstra ainda que a nível internacional a principal fonte de discórdia na empresa familiar é a definição de uma estratégia para a empresa. Já em Portugal, o principal elemento causador de conflitos é o papel que alguns dos familiares devem ou não ter na empresa.

No que diz respeito aos negócios da empresa, a maioria dos entrevistados espera expandir o negócio e aposta em novos investimentos.

A pesquisa refere também que cerca de metade dos inquiridos não conhece as implicações fiscais da transmissão da propriedade da empresa familiar: «as empresas ou os seus proprietários, podem vir a ser onerados com impostos com que não contam e ver o seu património reduzido por encargos fiscais inesperados».

O estudo foi baseado em inquéritos efectuados a 1.450 empresas de 28 países, incluindo Portugal, onde participaram 50 empresas.

segunda-feira, 31 de março de 2008

Confiança dos consumidores cai para mínimo de Junho de 2003

O indicador de confiança dos consumidores continuou a diminuir, em Março, registando o nível mais baixo desde Junho de 2003, divulgou o INE. No entanto, o indicador de clima económico recuperou ligeiramente, situando-se no nível registado em Dezembro.
O indicador de confiança dos consumidores prolongou a tendência negativa iniciada em Novembro de 2006, registando o valor mais baixo desde Junho de 2003, revela o INE.
"Para a evolução observada no mês de referência contribuíram negativamente as expectativas sobre a evolução económica do país e financeira das famílias", explica o insituto de estatística.
As expectativas sobre a evolução económica do país apresentaram o contributo negativo mais expressivo para a evolução do indicador pelo sexto mês consecutivo, atingindo o mínimo desde Maio de 2003.
As expectativas sobre a evolução da situação financeira do agregado familiar atingiram em Março um novo mínimo histórico para a série iniciada em Junho de 1986.
Pelo contrário, as perspectivas sobre a evolução do desemprego recuperaram, depois de se terem agravado continuamente entre Julho e Fevereiro. As expectativas de poupança recuperaram nos três primeiros meses do ano, após terem alcançado o mínimo histórico no final de 2007.
O indicador de clima económico subiu para 0,9 pontos, em Março, recuperando ligeiramente face à leitura de 0,8 pontos registada em Fevereiro, divulgou o Instituto Nacional de Estatística (INE).
No sector da Construção e Obras Públicas, o indicador de confiança recuperou nos três
primeiros meses do ano, registando o valor mais elevado desde Outubro de 2002.
No Comércio, o indicador de confiança recuperou em Março, mais do que compensando a diminuição dos dois meses anteriores.
Nos Serviços, o indicador de confiança recuperou ligeiramente em Março, devido à evolução positiva das perspectivas de procura, interrompendo o movimento descendente dos três meses anteriores.
Já na Indústria Transformadora, o indicador de confiança agravou-se, devido à diminuição do saldo das respostas extremas (SER) das opiniões sobre a procura global, interrompendo o movimento ligeiramente ascendente dos dois primeiros meses do ano.

Famílias gastam 17 mil euros por ano em consumo de bens e serviços

Alimentos levam 2.700 euros e transportes 2.200

A despesa média anual dos agregados familiares em bens e serviços foi de 17.607 euros em 2005/06, revelam dados do Instituto Nacional de Estatística (INE).
De acordo com o Inquérito às Despesas das Famílias, os gastos relativos a Habitação, incluindo as despesas com água, electricidade, gás e outros combustíveis foram de 4.691 euros por agregado, seguindo-se as despesas em Produtos Alimentares e Bebidas não alcoólicas (2.736 euros) e em Transportes (2.272 euros).


Lisboa e Algarve com níveis de despesa superiores à média nacional

Por região, apenas duas regiões apresentavam níveis de despesa média por agregado familiar superiores à média nacional: Lisboa com 20.715 euros, 18% acima da média do país, e o Algarve com 18.319 euros, 4% acima da média nacional.
Para as regiões abaixo da média nacional, evidencia-se a região do Alentejo com uma despesa média por agregado familiar de 14.067 euros, o mais baixo nível de despesa, distando 20% da média nacional.
Tendo em conta a dimensão média dos agregados familiares de cada região, constata-se um aumento da disparidade inter-regional das despesas médias per capita: Lisboa, com o maior nível de despesa per capita (8.854 euros), situa-se 27% acima da média nacional e a Região Autónoma da Madeira (5.288 euros).
Por outro lado, os agregados familiares residentes em áreas predominantemente urbanas detêm um nível de despesa média de 19.137 euros, 9% acima da média nacional e 1,6 vezes superior à despesa média dos agregados residentes em áreas rurais (12.102 euros).

Famílias com crianças gastam mais 50%

O INE conclui também que os agregados com crianças ou jovens dependentes tiveram um nível de despesa média por agregado (21.829 euros) 1,5 vezes superior à despesa média dos agregados familiares sem crianças (14.551 euros).
Assim, a despesa média por indivíduo dos agregados com crianças constitui agora 4/5 da despesa média per capita das famílias sem crianças ou jovens dependentes.
O padrão da despesa média per capita reflecte não só as diferenças entre as várias despesas médias, mas igualmente as economias de escala associadas à dimensão dos agregados. Em termos de elementos distintivos do padrão de despesa, verifica-se que embora os agregados familiares sem crianças ou jovens dependentes tenham tido um nível de despesa média por agregado inferior à média nacional e à média dos agregados com crianças ou jovens dependentes, aqueles destinaram uma maior proporção da sua despesa à Habitação (29%) e à Saúde (8%), enquanto os últimos afectaram uma maior fracção da sua despesa a Transportes (14%) ou a Ensino (3%).
No contexto dos agregados familiares constituídos exclusivamente por adultos, verifica-se que a despesa média é sistematicamente inferior quando nestes agregados existem idosos. O caso extremo ocorre na situação de um idoso a viver só: a respectiva despesa (7.812 euros) representa 54% da despesa média dos agregados familiares sem crianças (14.551 euros).


Fonte: Agência Financeira. Publicado em New@This por Nuno Batista.

quarta-feira, 26 de março de 2008

Marketing Multinível ou Marketing em Rede


O conceito de vendas em rede surgiu na década de 40 quando o químico norte-americano Carl Rhenborg idealizou um sistema de vendas, através do qual cada revendedor recebia uma percentagem sobre os lucros que chegassem à empresa para onde trabalhava, através de outros distribuidores que eram recrutados por esse mesmo revendedor.

O Marketing em Rede ou Marketing Multinível utiliza o conceito de venda directa, que se baseia na venda de produtos e serviços diretamente aos consumidores, através da contratação de inúmeros trabalhadores independentes, evitando-se os intermediários e os gastos com os meios de comunicação.

Surge a partir de um sistema de passar a palavra por meio de colaboradores que não assumem qualquer tipo de vínculo com a companhia e trabalham por objectivos, sem horário ou locais fixos.

Os ganhos do revendedor são determinados por percentagem de acordo com os esforços e objectivos por si cumpridos, tendo ainda benefícios com a recruta de outros colaboradores cujas vendas irão beneficiar a seu favor.

No Marketing de Rede os colaboradores não ganham dinheiro pela entrada ou saída de trabalhadores, mas sim pela movimentação de produto, o que assenta na ideia da criação de equipas que trabalham em prol de um objectivo em cadeia que beneficiará em percentagem cada um dos colaboradores.O principal fundamento deste tipo de marketing é o sistema de indicações e que se desenvolve através da captação em massa de novos participantes, em níveis progressivos, através de convites ou recomendações.

Este tipo de marketing foi adoptado por diversas multinacionais entre as quais se destacam a Avon, Natura, Tupperware, Yakult, Amway, Herbalife e Nu Skin.

Para diferenciar as hierarquias, o Marketing Multinível distingue os Downline e os Upline, termos utilizados para designar uma linha descendente de pessoas, que cresce e se desenvolve em múltiplos níveis geometricamente progressivos.

Os downlines são todos os colaboradores abaixo de alguém, assim como seus uplines são todas as pessoas que estão acima de desses mesmos colaboradores.


Publicado em New@This por Nuno Batista.

terça-feira, 25 de março de 2008

Motivação: factor essencial para o sucesso de uma empresa

Uma empresa é o reflexo da sociedade e do tempo em que se encontra. Na era actual, a globalização dos mercados e as constantes mudanças económicas exigem das empresas uma resposta rápida e eficaz para conseguirem marcar presença no mundo empresarial.

Por isso, os colaboradores de uma empresa desempenham um papel fundamental no que diz respeito ao sucesso de uma equipa: uma empresa motivada é uma empresa competitiva. No entanto, na gestão de Recursos Humanos muitas dúvidas surgem quando se pensa em motivação.

Como pode uma empresa motivar os seus funcionários?

Esta questão continua a inquietar muitos profissionais de Gestão e de Recursos Humanos. É do conhecimento geral que o sucesso de uma empresa depende do quanto os seus colaboradores se sentem ou não motivados. Adoptar uma estratégia voltada para a motivação é essencial, contudo existem aspectos fundamentais que não devem ser colocados de parte, se queremos uma equipa satisfeita no seu local de trabalho.

É necessário que os gestores tenham uma boa relação com os seus colaboradores e se demonstrem interessados no trabalho desenvolvido por eles. Todos os funcionários devem sentir-se acompanhados e, ao mesmo tempo, vejam o seu trabalho reconhecido pelas chefias. O que pode motivar, verdadeiramente, um funcionário é o facto de lhe ser dada a oportunidade de evoluir profissionalmente – ao ser dada a hipótese ao profissional de integrar um novo projecto ou subir na carreira, a motivação acaba por surgir quase instantaneamente. O que acaba por ser vantajoso para o colaborador e para a empresa que lucra com a nova atitude do funcionário.

Se um colaborador estiver feliz no seu local de trabalho, a motivação acaba por surgir. Daí que seja importante que as empresas saibam como incentivar os seus funcionários, cada um individualmente: para isso, as chefias devem conhecer os membros da sua equipa de trabalho, para que as necessidades de todos enquanto profissionais sejam ouvidas.

Investir na formação, atribuição de prémios, aumento de salário, subida na carreira e reconhecimento pelo trabalho desenvolvido – são apenas alguns dos elementos que podem determinar a motivação dos trabalhadores.

No entanto, um simples gesto pode marcar a diferença, tal como refere Adonai Zanoni, consultor em Gestão de Pessoas, em declarações ao «RH.com»: «acredito muito no aperto de mão e no abraço. São sempre bem-vindos e cheios de muito significado a qualquer hora e em qualquer lugar. É isso que nós, gestores de pessoas, chamamos de humanidade».


Publicado em New@This por Nuno Batista.

segunda-feira, 24 de março de 2008

A força do marketing

Esta notícia ilustra na perfeição a força que o marketing e o branding têm nos dias que correm.

O mercado está novamente a voltar-se para os "nichos".


A Pernod-Ricard lançará na próxima quinta-feira o Champagne mais caro do mundo, um Perrier-Jouet, vendido por caixa de 12 garrafas a 50.000 euros (77.000 dólares), reflectindo assim o sinal do êxito crescente desta bebida de luxo no mercado internacional.
A garrafa individual terá um preço de 4.166 euros, superando assim o recorde anterior de uma série limitada de 10 garrafas de uma Dom Perignon (grupo LVMH), vendida a 4.000 euros durante o Festival de Cinema de Cannes de 2005.
Esta série especial será distribuída unicamente nos Estados Unidos da América, Grã-Bretanha, Japão, China, Rússia, Suíça e França.
De referir que a Pernod-Ricard, segunda maior distribuidora mundial, passou a controlar as marcas Mumm e Perrier-Jouet depois de adquirir a britânica Allied Domecq.
Na categoria de Champagne, a multinacional francesa ocupa o quarto lugar num mercado mundial em franco ascendente, tendo registado, em 2007, segundo dados do Comité Interprofessionnel du Vin de Champagne (CIVC), um crescimento de 7,3% para 338,7 milhões de garrafas.


Com estes preços, há que aproveitar até à última gota...

Publicado em New@This por Nuno Batista.